Robert Rodriguez é um dos mais ativos cineastas de sua geração. Surgido em 1992 com o independente “El Mariachi”, onde obteve sucesso junto ao publico e a critica. Assim temos a saga do pistoleiro sem nome com seu violão a tiracolo, estrelado pelo Zorro Antonio Banderas em “A Balada de um Pistoleiro (1995)” e “Era Uma Vez no México (2003)”. Dai temos a parceria com o cool Quentin Tarantino no thriller “Um Drink no Inferno (1996)” e na série “Grindhouse”.
Uma homenagem ao gênero “Exploitation”, filmes de terror com baixo orçamento dos anos 60 e 70. Que tem como principal característica os cortes de cenas abruptos e som ruim. Rodriguez realizou “Planeta Terror (2007)” e Tarantino fez “À Prova de Morte (2007)”. Em meio a isso, se uniu ao mestre das histórias em quadrinhos Frank Miller (“Batman: O Cavaleiro das Trevas, 1986” e “Demolidor: A Queda de Matt Murdock, 1986”), para levarem juntos para a tela grande do cinema, sua mais celebre HQ “Sin City” em 2005.
A dupla trouxe três contos: “The Hard Goodbye”, “The Big Fat Kill” e “The Yellow Bastard”. Como bem seu nome diz é a cidade do pecado. Marcado pela violência extrema em suas ruas e a corrupção da policia local.
Assim temos a história do casca grossa Marv (Mickey Rourke, o vilão Whiplash de “Homem de Ferro 2, 2010”) que ao encontrar e ter a noite de seus sonhos com a mulher que derreteu seu coração de pedra Goldie (Jaime King). Mais tarde, vê que está morta ao seu lado da cama, sem que tenha percebido o ocorrido. Ascendendo dentro de si a chama da vingança para descobrir que cometeu tal ato. Do outro lado temos o fotografo Dwight (Clive Owen de “Projeto Gemini, 2019”) apaixonado por Shellie (Britanny Murphy).
Só que precisa lidar com dois problemas. Sua ex Gail (Rosario Dawson, a enfermeira Clair da serie Marvel / Netflix “Demolidor, 2015 a 2018”) não gostou disso e está no seu encalço. Ela é líder das prostitutas que dominam Old City. Junto a ela, o ex de Shellie, Jackie Boy (Benicio Del Toro, o DJ de “Star Wars: Os Últimos Jedi, 2017”). Obcecado por ela e inconformado com o fim do relacionamento. Por isso causa inconvenientes por toda cidade e atrapalhando os negócios entre a máfia e a policia de lá.
Enquanto isso, conhecemos o policial John Hartigan (o duro de matar Bruce Willis), preso por um crime que não cometeu. Isso porque prendeu Roark Jr. (Nick Stahl), um pedófilo que atacou a jovem Nancy (Mankenzie Vegas). Se não tivesse impedido, ela seria sua quarta vitima. Só mais tarde que o meliante é filho do influente senador Roark (Powers Boothe).
Por isso, Hartigan é preso por oito anos. Passado este tempo, ele vai à procura de Nancy (Jessica Alba). Para saber como ela está e descobre que se tornou uma dançarina de stripper aos 19 anos. Assim temos a trama para “Sin City: A Cidade do Pecado (Frank Miller’s Sin City, 2005)”.
Uma bela homenagem aos filmes noir e os conto Pulp dos anos 40, aliada ao que há de melhor em tecnologia. O enquadramento de cena faz com que o espectador tenha a sensação de estar lendo os quadrinhos. Incluindo as targetas. Rodriguez convenceu Miller, que estava reticente a respeito, após este ver o curta “The Customer It Always Right” baseado no conto de mesmo nome. Estrelado por Josh Hartnett (“O Poder e O Impossível, 2017”) e Marley Shelton.
Aí Frank se convenceu das intenções de Robert, onde juntos transportam para a sétima
arte o mundo fantástico e marginal de “Sin
City”. Em 2014, reativaram a parceria com “Sin City: A Dama Fatal”. Para
saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2014/09/a-dama-fatal-na-cidade-do-pecado.html
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