As aventuras
do ursinho Pooh ao lado de seus inseparáveis amigos Tigrão, Yó e Leitão sempre
encantaram as crianças. Criado por Alan
Alexander Milne & E.H. Shepard que se inspirou em seu filho Christopher Robin para se juntar a eles no Bosque dos 100 Acres em que viviam. O empreendedor
Walt Disney se apressou em adquirir os direitos para filmar a obra de Milne
sobre Pooh. Antes pertenciam a Stephen Slesinger. Após seu falecimento em 1953,
a esposa dele Shirley cedeu os direitos a Disney.
Um sucesso
mundial, Pooh e seus companheiros fizeram e fazem parte do imaginário infantil.
Agora eles saem do mundo das animações para ganhar sua versão live-action em “Christopher
Robin: Um Reencontro Inesquecível (Christopher Robin, 2018)”. Dirigido por
Marc Forster, o mesmo de “007:
Quantum of Solace (2008)” e “Guerra Mundial Z (2013)”. Aqui temos Christopher em
sua versão adulta, feita pelo cavaleiro jedi Ewan McGregor. Ele trabalha continuamente e sem tempo para a
família. A esposa Evelyn (Hayley Atwell, a Peggy Carter do Universo Cinematográfico
Marvel) e a filha Madeline (Bronte Carmichael) são negligenciadas.
Robin
vive para o trabalho, deixando seu lado “criança” de lado e se esquecendo de levar
a filha para o Bosque dos 100 Acres. Até que repentinamente, recebe a visita de
Pooh. Este precisa da ajuda de Christopher, pois se perdeu de seus amigos. Porem,
ele lhe diz que não fazê-lo e por não ser mais uma criança. E sim, um homem
adulto com responsabilidades e uma família para cuidar. Mesmo assim, ele
retorna ao Bosque deixou para trás quando era jovem.
Assim
temos o mote de “Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível”. Onde Forster aproveita a experiência anterior
no conto de fadas baseado em fatos reais, “Em
Busca da Terra do Nunca (2004)”. Onde ele conta a história do escritor J.M.
Barrie ao criar seu personagem, o menino que não quer crescer Peter Pan. Barrie
passa seu tempo ao lado dos filhos de uma mãe solteira. E pegando emprestando a
magia de Steven Spielberg que filmou o crescimento de Peter Pan em “Hook: A Volta do Capitão Gancho (1991)”.
Juntando
isso, temos um conto de fadas à moda antiga, com ar de modernidade. Crescer e amadurecer é necessário. Apesar de
adultos, não devemos deixar de lado a criança que há dentro de nós. Pois ela
nos humaniza e nos aproxima daqueles que amamos. Em especial, quando temos
filhos. Eles representam o futuro e é dever dos pais, mostrarem o caminho. Apesar
de todos os percalços, a honestidade e a verdade devem prevalecer. Não esquecendo,
de divertir um pouco durante o percurso.
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