O
Deus do Trovão (Chris Hemsworth) está de volta. Depois dos eventos vistos em “Vingadores: A Era de Ultron (2015)”, sua
falta foi sentida em “Capitão América:
Guerra Civil (2016)” e sua breve participação na cena pós-credito de “Doutor Estranho (2016)”. Agora ele
retorna para seu terceiro filme solo, “Thor:
Ragnarok (2017)”. Seguindo o final de “A
Era de Ultron”, ele está em busca das Joias do Infinito e acreditando que
as coisas estão em ordem no seu lar, Asgard, ao final de “Thor: O Mundo Sombrio (2013)”.
Sem perceber,
seu irmão adotivo Loki (Tom Hiddleston)
substituiu o pai Odin (sir Anthony
Hopkins) e o exilou na Terra. Enquanto isso, Thor percorre os Nove Reinos pelas
Joias, descobre que o Ragnarok pode ser despertado e destruir Asgard. Em uma
sequencia de abertura empolgante, Thor subjuga o demônio Sutur (responsável pelo
Ragnarok) ao som de “Imigrant Song”
do Led Zeppelin. Levando sua coroa (a fonte de seu poder) para os cofres de
Asgard.
Chegando
lá, descobre que Heimdall (Idris Elba,
o Pistoleiro de “A Torre Negra, 2017”) está foragido. Acusado de traição e a Bifröst
é controlada agora por Skurge (Karl
Urban, o novo dr. McCoy da franquia Star Trek). E vê seu lar, um caos
total, com Loki no trono e iludindo a todos como Odin. Ele é desmascarado e
Thor quer saber onde o pai está. Juntos vão até a Terra. Lá veem o asilo que Odin
morava, destruído. É o momento para a magia na película. Surge o Doutor
Estranho (Benedict Cumberbatch), os
levando para sua morada. Numa
cena cheia de bom humor e efeitos visuais, Estranho e Thor conversam a respeito
de Odin. Enquanto isso, Loki é deixado em um loop temporal que o faz cair por
mais de meia hora. Estranho lhes diz que o pai deles está em outro local e os
levará até ele. Atravessando um portal, chegando até Odin.
Dizendo
aos dois que sua jornada está no fim, que os nove reinos devem ser protegidos
pelos irmãos. Explicando que um novo perigo irá surgir assim que se for. É a
Deusa da Morte, Hela (a Rainha Elizabeth Cate
Blanchett). Com uma revelação bombástica, ela é irmã deles. A primeira primogênita
de Odin. Ela deseja vingança, quer dominar Asgard e os Nove Reinos. Ela e Thor
têm um embate e seu martelo Mjolnir é destruído. Thor chama Skurge para ativar
a Bifröst, que os leva de volta para Asgard. Hela, Loki e Thor lutam em meio à
viagem. Ela é muito poderosa e tira os dois de lá. Thor cai no planeta Sakkar. Governado
pelo Grão-Mestre (Jeff Goldblum, o
dr. Ian Malcolm da franquia “Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros”).
Thor
é capturado por Valquíria (Tessa
Thompson de “Creed: Nascido para Lutar, 2015”) e levado para a arena de
gladiadores que entretêm seus habitantes. E para conseguir sua liberdade
precisa lutar com o campeão do Grão-Mestre. Lá tem dois reencontros
inesperados. Loki também está lá, mas com uma vantagem. Com sua lábia,
conseguiu a simpatia do Grão-Mestre. E na arena, vê um velho amigo, o Hulk (Mark Ruffalo). Assim temos o mote de “Thor: Ragnarok”, agora dirigido por Taika Waititi.
Que optou
por sair do tom épico e serio dos primeiros filmes do Deus do Trovão (“Thor, 2011” e “Thor: O Mundo Sombrio”) para uma tirada mais cômica nesta nova
aventura. Lembrando em determinados momentos as películas dos Guardiões da
Galáxia. Bem como no seu visual futurista em Sakkar e vemos Asgard mais de
perto. Onde a magia e a alta tecnologia se misturam. Chris pode mostrar sua
veia cômica e deixando seu personagem mais solto e o fio condutor de sua história.
A interação entre ele, Mark, Tom e Tessa é a força motriz de suas ações. Juntos
não funcionam como um time, mas em separado ou em dupla, agem melhor.
Cate está perfeita como a vilã da hora. Apesar
das dificuldades em atuar com os efeitos de captura de movimento, seu talento
tirou isso de letra. E Jeff está
ótimo como o bon-vivant Grão-Mestre. Em “Ragnarok”
temos uma breve explicação de como o Hulk parou em Sakkar e o porquê dele e
Thor não estarem em “Capitão América:
Guerra Civil”.
Com “Thor: Ragnarok” é a despedida dos seus
filmes individuais. Dando uma nova direção ao personagem no Universo Cinematográfico Marvel. Deixando
a seriedade de lado, exibindo um lado mais engraçado e nos brindando com os
reais poderes do Deus do Trovão. Como é de praxe, temos duas cenas pós-créditos.
Se você não quer saber, PARE DE LER
AGORA! Senão, é por sua conta e risco.
A primeira, estamos no espaço. Thor e Loki estão numa nave espacial e enxergando em uma das janelas, outra de grande porte se
aproximando deles. Seria uma referencia a “Vingadores:
Guerra Infinita”? E a segunda é sobre o destino final do Grão-Mestre no
filme e se o veremos futuramente no UCM.
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