Na noite do último sábado (07.04.2012), aconteceu na primeira noite do festival Lollapalooza, em sua primeira edição em nosso país, uma avalanche sonora que fez tremer o Jockey Club da cidade de São Paulo. Estou falando da última apresentação da noite, ao encargo do FOO FIGHTERS. Depois de uma espera de mais de 19 anos aqui em São Paulo, como foi muito bem dito pelo próprio Dave Grohl quase no final do show, o que se viu no dito local foi uma catarse sonora sem qualquer tipo de precedente.
Para voltar no tempo, Grohl esteve por aqui com o Nirvana na edição paulista do finado festival “Hollywood Rock” em 1993. Portanto sendo a primeira vez da banda por aqui na capital paulista. Sendo que o primeiro show do Foo Fighters em terra brasilis foi no “Rock in Rio” em 2001. Agora vamos ao show propriamente dito. Começando pontualmente às 20:30hs, as luzes do Jockey se apagam e os membros da banda vão entrando um a um no palco e por último, seu líder empunhando a guitarra, caminhando pela passarela colocada no meio do público indo de uma ponta a outra e já dedilhando o riff de “All My Life”.
Sem
dar descanso, na sequência veio uma versão arrasa-quarteirão de “Times
Like These” como também “Rope”, “The Pretender” e “My
Hero” para agitar de vez a apresentação. Uma pequena pausa para dar um
alô ao público, brincar com ele falando se queriam um show de 1 hora, de 2
horas ou 2 horas e dez minutos e sendo imediatamente correspondido. E no final,
Grohl disse que eles iriam tocar até
não aguentar mais. É a deixa para “Learn to Fly” onde todos cantam e
pulam junto. A vez dos dois petardos do último álbum “Wasting Light (2011)”, “White Limo” e “Arlandria”.
Para
levantar de vez a poeira de lá tocam “Breakout”. E o momento muito
aguardado por todos, Grohl vai para
bateria e Taylor Hawkins vai para
frente do palco para cantar “Cold Day in the Sun”. É com “Long
Road to Ruin” e “Big Me”, as posições voltam ao
normal com Grohl na frente e Hawkins de volta à bateria. Daí vem “Stacked
Actors” meio em ritmo de jam com Grohl
e Chris Shiflett fazendo um duelo de
guitarras com direito a um blues com a participação do fotógrafo oficial do
festival tocando gaita e voltando à canção com um trecho de “Feels Good Hit of the Summer” do Queens
of Stone Age. Temos a seguir “Walk”, “Generator” e uma versão
matadora de “Monkey Wrench”.
Onde Grohl volta a brinca com o público parando a canção no meio e dizendo que não está cantando com toda força de sua voz. E de repente ele canta seu refrão gritado, contrariando tudo o que disse. Segue o show com “Hey, Johnny Park” e uma volta aos anos 90 com “This is the Call” e a versão deles para “In The Flesh” do Pink Floyd. Fazendo lembrar aquele show antológico e imaginando se a banda de apoio para Roger Waters fosse o Foo Fighters? É melhor ficar na imaginação. Na cola vem “Best of You”, com todos cantando e vibrando junto à banda. E no seu final, se vê o rosto de Grohl espantado e emocionado com tudo que está presenciando. Pausa para descanso e outra brincadeira de Grohl.
No telão, tem sua imagem negociando com o público quantas canções serão tocadas no bis, duas ou três e atrás dele temos Hawkins gesticulando que serão cinco. No final, cumprem mais do que foi prometido com “Enough Space”, “For All The Cows” e “Dear Rosemary”. A esperada jam com Joan Jett acontece com uma grata surpresa com a inclusão do clássico “I Love Rock’n’Roll” logo depois de “Bad Reputation”.E o final apoteótico com “Everlong”. ComGrohl prometendo retornar o mais breve possível e não demorar tanto para tocar aqui em São Paulo.
Como saldo final, o que se viu e ouviu foi um show de ROCK’n’ROLL de verdade e uma lição para ditos “roqueiros” de hoje. A máxima de 1 baixo, 1 bateria, 3 guitarras e 1 vocalista extremamente carismático vale para eles de modo inenarrável. Pois o que se vê é um grupo “dando o sangue” literalmente para fazer o melhor show de suas vidas. Uma vez perguntaram para Dave Grohl se o rock tinha salvação e ele apenas respondeu: “O Rock’n’Roll não precisa ser salvo. Ele está vivo e vai muito bem, obrigado.” E digo mais, palavras deste que vos escreve, o Rock’n’Roll só precisa de grandes representantes como ele, Taylor Hawkins (bateria), Nate Mendel (contra-baixo), Chris Shiflett (guitarra solo) e Pat Smear (guitarra base & solo).
Ao contrário do que se pode imaginar, o drama “ Rivais ( Challengers , 2024) ” não é um filme sobre tênis. Apesar do foi visto nos trailers e os vídeos promocionais, o filme discute a relação entre Tashi Duncan e os amigos de infância Art Donaldson e Patrick Zweig. Eles são interpretados pela musa Zendaya , Mike Faist (da refilmagem “ Amor Sublime Amor , 2021”) e Josh O’Connor (o Príncipe Charles da série Netflix “ The Crown ”, 2016 a 2023) respectivamente. Dirigido por Luca Guadagnino de “ Me Chame Pelo Meu Nome (2017)” a partir do roteiro escrito por Justin Kuritzkes . Zendaya é a jovem tenista com futuro promissor. Já os personagens de Mike e Josh almejam ser grandes tenistas. A princípio, o conto se mostra simples, só que não é. Tashi é uma mulher ambiciosa, que deseja aproveitar ao máximo seu talento para o esporte. Art e Patrick, tem interesses próprios. O primeiro quer conquistar todos os torneios que participar, já o segundo deseja fama e fortuna. Embora Patrick mostra
Aberta desde 01 de setembro, a exposição que celebra os 100 anos dos estúdios Warner Bros. , chamada “ Casa Warner ”. Localizada no estacionamento do Shopping Eldorado (Zona Oeste) na cidade de São Paulo. Ela nos traz seus personagens clássicos dos desenhos animados Looney Tunes como Pernalonga, Patolino, Frajola e Piu-Piu. Em especial, “ Space Jam (1996)” e “ Space Jam : Um Novo Legado (2021)”, ambos com as estrelas do basquete Michael Jordan e LeBron James respectivamente. Além da dupla Tom & Jerry. Filmes que marcaram a história da Warner também estão lá. Como a reprodução do cenário do clássico " Casablanca (1942)" estrelado por Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. Somado aos heróis do Universo Estendido DC que já estão na entrada da exposição. A Liga da Justiça surge em tamanho natural como estatuas de cera. O Cavaleiro das Trevas está representado pelo seu Batmóvel do antológico seriado estrelado por Adam West e ao seu lado o furgão Máquina do Mistério da turma do
Está ocorrendo na cidade de São Paulo desde o dia 06 de junho, o festival In-Edit . Em sua décima edição, ele traz as melhores produções sobre a música mundial. Sendo no formato de documentário ou filme biográfico. Passando por gêneros como música clássica, eletrônica, world music e chegando até o bom e velho rock’n’roll. Na ultima segunda-feira (11 de junho de 2018) tivemos a estréia do documentário sobre um dos ícones mais controversos do rock brasileiro dos anos 80, o vocalista da banda paulistana Ira! , Marcos Valadão Ridolfi. Mais popularmente conhecido como Nasi . Com o título de “ Você Não Sabe Quem Eu Sou ”, conhecemos um pouco da sua personalidade forte. Dirigido pelo jornalista Alexandre Petillo (que escreveu a biografia de Nasi , “ A Ira de Nasi ” ao lado de Mauro Betting) e contou com a colaboração dos também jornalistas Rodrigo Cardoso e Rogério Corrêa . A estréia ocorreu no Cinesesc com a presença dos envolvidos e sua equipe da produtora Kurundu Filmes. Eles c
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