Atualmente temos nas telas dos cinemas da cidade, dois filmes que discutem sobre os atos que fizemos e faremos em nossa vida. Primeiramente, falemos sobre o novo filme de Terence Malick, “A Árvore da Vida (The Tree of Life, 2011)”. Em um tom mais filosófico e religioso, Malick discute através de seus personagens sobre o papel do ser humano no universo. Utilizando um tom não-linear, temos uma família lidando com a perda de um filho, onde o pai (Brad Pitt) se arrepende por tê-lo repreendido do modo que virava as páginas da partitura musical. É com esse dor que enxergamos a nós mesmos. O irmão mais velho (Sean Penn) vendo a sua vida adulta desmoronar com a perda do irmão e suas falhas como marido e filho.
Por
culpar o pai pela educação rígida e ao mesmo tempo, a mãe, um personagem frágil
que oposto do seu marido, oferece carinho e amor. Em meio a tudo isso, temos o
Big Bang, o nascimento e posteriormente a extinção dos dinossauros. E de
repente, voltamos ao personagem de Brad
Pitt como engenheiro militar se arrependendo por não ter seguido uma
carreira como músico. Subitamente vemos imagens de crianças brincando e o
personagem de Sean Penn perdido em
um deserto à procura do irmão e sua redenção pelos erros cometidos por ele e
por seu pai. Assim temos como reflexão, viver a vida plenamente e sem culpas.
Se houver percalços, não culpar os outros e sim a si mesmo.
Em contraponto temos “Planeta dos Macacos: A Origem (Rise of the Planet of the Apes, 2011)”, onde um cientista vivido por James Franco está à procura da cura para o mal de Alzheimer, por ser a doença que aflige seu pai (John Lithgow). Em seus experimentos com chimpanzés, apresenta-se César, que mostra uma inteligência quase humana com um raciocínio lógico impressionante. A partir daí, vemos César (Andy Serkis) evoluir e seus sentidos ficam mais aflorados (amor, raiva, tristeza). Como ponto de partida, temos o filme de 1968, “O Planeta dos Macacos”, que tinha uma conotação política devido aos tempos de Guerra Fria (Americanos & Russos) e a tensão racial vivida na época.
Vemos neste filme, quanto o homem pode interferir na ordem natural das coisas. A criação de um remédio que pode curar uma doença e ao mesmo tempo, aflorar a inteligência de um mamífero que é a imagem do homem, mas com uma força descomunal e um sistema imunológico mais forte que o nosso. Como reflexão, temos: a nossa interferência no nosso ecossistema é gritante. É preciso que haja a conscientização de todos para cuidarmos melhor do lugar em que vivemos. Não só agora, mas para as futuras gerações.
Comentários
Postar um comentário