O Superman foi o primeiro herói surgido das histórias em quadrinhos no dia 01 de junho de 1038. Criado por Jerry Siegel e Joel Suster. O jovem Clark Kent é na verdade Kal-El, filho de Jor-El e Lara do planeta Krypton. Foi enviado à Terra, já que seu planeta natal se autodestruiu. Foi criado por Jonathan e Martha Kent. Imbuído pelo sentimento de justiça e igualdade, protege nosso planeta azul. Com isso dito, o personagem foi introduzido na sétima arte em 1978 com “Superman: O Filme”. E estrelado, para muitos, seu interprete definitivo Christopher Reeve. Sendo um sucesso mundial, a franquia se expandiu com mais três filmes. Comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2016/03/christopher-reeve-o-eterno-superman.html
Retomado com “Superman: O Retorno” em 2006. Dirigido por Bryan Singer, que foi chamado pela bem sucessiva franquia mutante X-Men. Com Brandon Routh assumindo o uniforme azul. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2024/10/a-visao-de-bryan-singer-sobre-o-homem.html. A tentativa não teve o sucesso imaginado. Por isso, pausando o personagem até 2013, com a parceria da DC com a Warner para rivalizar com o Universo Cinematográfico Marvel e chamar Zack Snyder para iniciar o Universo Estendido DC. Com ele, tivemos “Homem de Aço (https://cyroay72.blogspot.com/2013/07/reinventando-o-homem-de-aco.html)”, “Batman vs. Superman: A Origem da Justiça (https://cyroay72.blogspot.com/2016/03/batman-vs-superman-origem-da-justica.html)” e “Liga da Justiça (https://cyroay72.blogspot.com/2017/11/liga-da-justica-coloca-dc-nos-trilhos-e.html)” com Henry Cavill assumindo o manto azul e vermelho. Apesar da boa recepção, o universo de Snyder não foi adiante.
James Gunn assumiu a responsabilidade para trazer uma nova visão ao universo da DC para o cinema. Dizendo a que veio em “Esquadrão Suicida (https://cyroay72.blogspot.com/2021/08/o-esquadrao-suicida-dc-por-james-gunn.html)” e a série do anti-herói “Pacificador (https://cyroay72.blogspot.com/2022/02/a-serie-hbo-max-peacemaker.html)”. E assumiu as rédeas da nova produção do homem de aço “Superman (2025)”. É um reboot que traz o herói vivendo e atuando entre nós. Trinta anos depois da destruição de Krypton. Enviado para a Terra por Jor-El (Bradley Cooper) e Lara (Angela Sarafyan). David Corenswet é o novo rosto do personagem. Pruitt Taylor Vince e Neva Howell vivem Jonathan e Martha Kent respectivamente.
Que o criaram como filho. Adulto, o Superman evitou o conflito entre as nações vizinhas e fictícias Boravia e Jarhanpur. Onde a primeira invadiu a segunda, com a desculpa que iria livra-la de um sistema ditatorial. Qualquer semelhança com a guerra da Ucrânia contra a Rússia não é mera coincidência. Destruindo a força militar da Boravia. É criticado pela ação, mas é admirado ao redor do globo. Ele surge ferido em meio ao Ártico. Assobia por ajuda, assim surge Krypto. Sim, o Supercão está entre nós. Clark pede que o leve até a Fortaleza da Solidão, onde vai se recuperar de suas feridas. Lá vemos os androides médicos liderados por Quatro (Alan Tudyk, o droid K2 de “Rogue One: Uma História Star Wars, 2016”).
Que o levam a uma cama medica para receber uma dose de raios do nosso sol amarelo. Sua fonte de energia e de recuperação física. De volta à Metropólis, Clark vai ao encontro de Louis Lane. Rachel Brosnahan (“The Marvelous Mrs. Maisel, 2017 a 2023”) é sua nova interprete. Os dois estão namorando, ela sabe sua verdadeira identidade. Discutem sobre sua interferência no mundo. Clark diz que está ajudando as pessoas. Foi esta missão dada pelos pais kryptonianos. Em meio a isso, seu arqui-inimigo, o megalomaníaco Lex Luthor (Nicholas Hoult) busca um meio para acabar com ele de uma vez por todas. Numa delas, encontra a Fortaleza da Solidão com o auxilio dos meta-humanos Engenheira (Maria Gabriela da Silva) e Ultraman. Destruindo Quatro e os droides, acessam os computadores para obter informações sobre Krypton.
E ainda conseguem traduzir totalmente a mensagem deixada pelos seus pais. Parte dela foi avariada durante a chegada de Kal-El. Fazendo uso dela para destruir sua imagem, Lex a divulga. A tradução foi verificada e sua natureza não tão nobre quanto o próprio Clark imaginava. Que ele foi enviado à Terra para ser seu regente. O nosso sol iria fornecer o que era necessário e a atmosfera terrestre, o tornaria indestrutível. O mundo inteiro se volta contra ele e como gesto de boa vontade, se rende. É levado para uma instalação militar subsidiada por Lex, que se revela uma prisão num universo compacto. Ele criou um portal interdimensional que o leva num vácuo temporal, lembra o Multiverso da Marvel.
Assim temos o mote inicial de “Superman”, Gunn traz uma nova perspectiva ao herói. Ao lado dele temos o descolado Lanterna Verde (Nathan Fillion), a jovem Mulher-Gavião (Isabella Merced) e o Senhor Incrível (Edi Gathegi) formam a Gangue da Justiça. Eles tentam ajudar a todos, como é bem exemplificado na luta contra o Kaiju. Ao estilo de James, muito bom humor e ação em perfeita sintonia. Somada ao intenso ato final, quando a invenção de Luthor cria uma rachadura no espaço tempo. Lex exige toda sua obsessão e insanidade para derrotar Clark. Estudando todos seus movimentos, passando à Ultraman o que aprendeu para lutar contra ele. Aqui vemos como Nicholas entrou de cabeça ao papel.
A imagem deixada pelo veterano Gene Hackman como “a maior mente criminal do mundo”, fica de lado. Agora é um homem de inteligência superior, mas egocêntrico ao extremo. Corenswet e Brosnahan caíram como uma luva em seus personagens. Ainda exibem cumplicidade em cena. Gunn aproveita para trazer referencias da película de 1978 como o icônico tema musical composto pelo maestro John Williams. Ouvida em momentos chaves e na sua totalidade nos créditos. Além de outras para o fã mais atento. Aqui temos duas cenas pós-créditos. No caso, Clark e Krypto veem a beleza do nosso planeta Terra, sentados numa cratera lunar. já a segunda, Clark e Incrível discutem sobre suas ações para salvar Metropólis. Antes disso, somos apresentados a Supergirl, feita por Milly Alcock (a Rhaenyra Targaryen de "Casa do Dragão", desde 2022). A prima de Kal-El, Kara Zor-El, seu filme vai estrear em junho de 2026.
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