Em 2009, James Cameron revolucionou o modo de fazer cinema com a aventura scifi “Avatar”. Além de trazer um mundo fantástico, apresentou a captura de movimentos dos seus atores. Proporcionando uma realidade sobre os personagens. No caso, os Na’vi. Habitantes do planeta Pandora, somadas às incríveis criaturas locais. Um deslumbre visual com a adição do efeito em 3D. O conto sobre o ex-fuzileiro Jake Sully, feito por Sam Worthington, que se rendeu à Pandora e a paixão por Neytiri, interpretada pela guardiã da galáxia Zoe Saldana. Para consumar a união, a consciência de Jake foi transferida para seu avatar. Comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2022/12/retornando-pandora-em-avatar-o-caminho.html
Passados treze anos depois, Cameron nos leva de volta à Pandora em “Avatar: O Caminho das Águas (2022)”. Jake e Neytiri estabeleceram família e criam os filhos Neteyam (Jamie Flatters), Lo’ak (Britain Dalton) e a pequena Tuktirey “Tuk” (Trinity Bless). Adotando a filha de Grace (a eterna Ripley Sigourney Weaver), Kiri, que é feita por Weaver. Se você acompanha a saga, a dra. Grace faleceu em “Avatar”. Jake tentou conectar sua consciência no avatar dela com auxílio da Arvore da Vida. Mas foi em vão, porem ela estava gravida. Aí que está a graça da ficção cientifica. Kiri nasce com uma forte conexão com Ewya. Ela seria a representação do nosso Deus para os habitantes de Pandora. Eles vivem pacificamente com a tribo Omaticaya. Até que essa paz é quebrada com a presença do Povo do Céu, como nós da Terra somos conhecidos.
Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2022/12/retornando-pandora-em-avatar-o-caminho.html. Agora em 2025 chegamos à “Avatar: Fogo e Cinzas (Avatar: Fire and Ash)”. O novo capitulo traz a família Sully vivendo o luto por Neteyam ao lado do Povo do Mar, os Metkayina. Liderados por Tonowari (Cliff Curtis) e Ronal (Kate Winslet). Esta e Neytiri estão sempre em desacordo. Já seus filhos Tsireya “Reya” (Bailey Bass) e Ao’nung (Filip Geljo) são próximos dos Sully. Reya e Lo’ak engatam um namoro. Em meio a isso, eles precisam enfrentar novo e velho conhecido. O coronel Miles Quaritch (Stephen Lang), que recrutou Jake no primeiro filme. Veio a falecer no embate contra ele. Mas foi feito o upload dos seus pensamentos pela RDA. Empresa que explora os recursos naturais de Pandora. Sendo incorporado ao seu avatar e revendo Jake para novo embate.
Este ganha uma nova motivação com a presença do órfão Spider (Jack Champion). Que é seu filho, fazendo parte da família de Jake e Neytiri. Ele e Kiri se aproximam. Ela vai desenvolvendo sua conexão com Eywa, que pode ser definitivo para o destino de todos em Pandora. Uma ameaça está à espreita. Quaritch, além de perseguir os Sullys, se alia à Varang (Oona Chaplin). Líder do Povo das Cinzas, os Mangkwan. Eles vivem na área mais desértica e vulcânica do planeta. Ela é uma espécie de bruxa. Possuindo conhecimentos de poções e sabe manipular o fogo. Mais uma vez, Pandora está em guerra. A RDA está atrás dos Tulkuns pelo controle marinho do planeta, além de subjugá-los.
Daí o mote de “Fogo e Cinzas”. Cameron com seu olhar visionário, ampliando os horizontes de Pandora. Trazendo os três elementos. A terra em “Avatar”, a água em “O Caminho das Águas” e o fogo em ‘Fogo e Cinzas”. Combinados trazem o equilíbrio para a natureza do planeta. Mas que pode ser perdido com o conflito entre as raças. No caso os Na’vi e o Povo do Céu. Uma reflexão com o que ocorre em nosso planeta azul. O exploração desenfreada de nossos recursos naturais e o conflito armada em regiões próximos. Somada ao corporativismo dos grandes conglomerados pelo seu controle. Seja agua, combustíveis fosseis e/ou energia limpa. Ao mesmo tempo, o preconceito racial e de gênero. Exemplificada com a presença de Spider entre os Na’vi. Visto como uma ameaça, que aos poucos vai ganhando a confiança deles. Desejando fazer parte da tribo, como vemos no emocionante ato final. Todos conectados à Árvore da Vida. Deixando bem claro que unidos formamos uma corrente inquebrável.
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