O cineasta Rian Johnson faz parte de uma nova geração de cineastas que traem frescor à sétima arte. Ao mesmo tempo, reverencia ao passado. Exemplificado com a scifi “Lopper: Assassinos do Futuro (2013)” e “Star Wars: Os Últimos Jedi (2017)”. Isso o impulsionou a começar sua franquia de mistério e suspense “Knives Out”. O primeiro episódio “Entre Facas & Segredos (2019)” alcançou grande sucesso de público e crítica. trazendo o peculiar detetive Benoit Blanc, interpretado pelo 007 Daniel Craig, ao melhor estilo dos romances da escritora Agatha Christie. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2019/12/o-suspense-moda-antiga-em-entre-facas.html. Em 2022, firmou uma parceria com o canal das redes sociais Netflix para a continuidade das aventuras de Blanc com “Glass Onion: Um Mistério Knives Out”. Craig retornando ao papel bem à vontade. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2022/12/o-detetive-benoit-blanc-esta-de-volta.html
Agora em 2025, chegamos ao terceiro episódio “Vivo ou Morto: Um Mistério Knives Out (Wake Up Dead Man: A Knives Out Mystery)”. Johnson nos traz o jovem pastor católico Jud Duplenticy (Josh O’Connor, “Rivais, 2024”), um ex-boxeador que se envolveu em uma briga com um dos frequentadores da sua igreja. Para evitar que seja expulso da Igreja, é enviado à Our Lady of Perpetual Fortilude, no interior de Nova York. Igreja ministrada pelo monsenhor Jefferson Wicks (feito pelo Thanos Josh Brolin), para ser seu assistente. É aconselhado pelo bispo Langstrom (Jeffrey Wright, o Isaac Dixon da série HBO “The Last of Us” desde 2023), a não se deixar influenciar por Wicks.
Chegando lá, Jud descobre que o local é possui poucos frequentadores. Já que as missões de Wicks chegam à discursos contundentes e com certa misoginia. É assessorado por Martha Delacroix, com a veterana Glenn Close no papel, e o zelador Samson Holt (Thomas Haden Church, o Homem de Areia da franquia Marvel “Homem-Aranha”). Com passar do tempo, Jud percebe que o monsenhor é o que o bispo lhe disse. Uma pessoa cativante e faz uso disso a seu favor. Durante as confissões dos poucos que se convencem com sua fala. Como o médico recém divorciado Nathaniel Sharp (o Gavião Arqueiro Jeremy Renner), o escritor Lee Ross (Andrew Scott), a violinista Simone Vivane (a Priscilla Presley Cailee Spaeny), a advogada Vera Draven (Kerry Washington) e seu irmão adotivo e influencer Cy Draven (Daryl McCormack).
Vera é sua advogada e assumiu o lugar do pai. Jud tenta convence-lo que Wicks é um charlatão. Mas é ignorado por eles, até que o destino vira contra ele. Durante a missão, Wicks vai a um closet para repousar e surge esfaqueado nas costas. A única pessoa testemunha e próxima do local é Jud. Sendo acusado como autor, eis que surge Blanc. Ele foi chamado pela xerife e amiga Geraldine Scott (Mila Kunis, a Jackie Burkhart do seriado “That’70s Show, 1998 a 2006”) para solucionar o caso. Ele e Jud conversam sobre o que ocorreu. Astuto e perspicaz, Benoit percebe que vai ser difícil do que imaginava quem assassinou o monsenhor. Dai a trama inicial de “Vivo ou Morto”.
Rian como habilidoso roteirista com o olhar cinematográfico apurado, nos conduz um conto cheio de mistério, suspense e recheado de viradas. O que o espectador imagina cai por terra, logo em seguida. Todos são suspeitos, não há inocentes. Cada um possui uma desavença com Wicks. E no segundo ato da película, descobrimos que ele usava a batina com outro intuito. Seu avô, reverendo Prentice (James Faulkner), possuía uma grande fortuna e a escondeu. Construindo a Igreja que ministra e lá alguma informação para descobrir seu paradeiro. Daí o mote ganha novos contornos, que até confundem Blanc. Mas com seu raciocínio rápido e muito sarcasmo, vai descobrindo as nuances do caso. E marcando o reencontro de Craig e Wright. Os dois trabalham juntos, quando o primeiro era James Bond e o segundo, seu melhor amigo e agente da CIA Felix Leiter.

Comentários
Postar um comentário