Surgida nos anos 80, a saga do atrapalhado detetive policial Frank Drebin nos trouxe muito bom humor regado com tom pastelão. “Corra Que Polícia Vem Aí’ deve muito ao carisma e talento de seu interprete Leslie Nielsen. Criada pelos irmãos Jerry e David Zucker ao lado de Jim Abrahams, comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2025/08/a-saga-corra-que-policia-vem-ai.html. Passados 31 anos do último episódio “Corra Que A Polícia Vem Aí 3 1/3: O Insulto Final (1994)”, Frank retorna com o filho Frank Drebin Júnior. Ele é interpretado pelo incansável Liam Neeson. Conhecido pela franquia de ação “Busca Implacável” e o mestre jedi Qui-Gon Jinn, assume o lugar do pai no departamento de policia que ele trabalhou em Los Angeles.
Tem ao seu lado, o fiel parceiro Ed Hocken Jr. (Paul Walter Hauser), filho de Ed Hocken, que também foi parceiro do pai de Frank. Juntos investigam o atropelamento ocorrido durante o assalto a banco que evitou na engraçadíssima sequência de abertura. A irmã da vítima Simon Davenport, Beth (Pamela Anderson) vai até o departamento. Querendo saber mais sobre o ocorrido. Os dois criam uma sintonia que os acompanha nos 84 minutos da película. As confusões acompanham a dupla. Frank Jr., como o pai é autoconfiante. Sem perceber que isso, o coloca em situações constrangedoras.
Durante a investigação descobrem que o empresário Richard Cane (Danny Huston). com o auxílio de Sig Gustafson (Kevin Durand), planeja uma ação para explodir pontos estratégicos de Los Angeles. Para conseguir o sistema operacional P.L.O.T. criado por Simon. E assim comete o crime do século na cidade, assim temos a trama inicial de “Corra Que A Polícia Vem Aí”, dirigida por Akira Schaffer. Que escreveu o roteiro ao lado de Dan Gregor e Doug Mand. Schaffer trabalhou no programa televisivo humorístico Saturday Night Live (2005 a 2011) e com Seth MacFarlane como produtor, o criador do ursinho de pelúcia sem noção Ted. Eles nos trazem de volta o humor sem limite e debochado da franquia anos 80. Além de várias referências que a marcaram.
Como a lendária abertura, com a sirene do carro de polícia trafegando nas ruas e dentro das casas. E seu melhor interprete não poderia ser que Liam Neeson. Por ter feito mais dramas e filmes de ação, era improvável que ele conseguiria fazer alguém dar uma risada. Ele prova exatamente o contrário. Podendo fazer o espectador mais desatento, rir de doer a barriga. A cara de durão e a pose de macho alfa dão lugar um grande homem grande, trapalhão e mais abestalhado que o próprio pai. Priscilla Presley retorna brevemente como sua mãe Jane Spencer-Drebin. Bem como o musico Weird Al Yankovich, que fez uma ponta nos filmes, ressurge na cena pós-credito. Juntamente com os créditos contendo várias surpresas e Liam cantando, é simplesmente impagável.
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