Quando foi anunciado que a saga “Corra Que A Polícia Vem Aí (The Naked Gun)” do abestalhado policial Frank Drebin interpretado por Leslie Nielsen, teria sua continuidade com o incansável Liam Neeson assumindo seu lugar, como filho. A expectativa era grande. Porem este será tema do próximo post, vamos relembrar como tudo começou. Em dezembro de 1988, a película estreava na terra do tio Sam. Drebin (Nielsen) é detetive do esquadrão de policia de Los Angeles.
Ele acaba de voltar das férias em Beirute. Após conseguir impedir os planos dos principais inimigos contra os EUA. Entre eles Fidel Castro, Yasser Arafat e Mikhail Gorbachev. Ele é encarregado pelo seu chefe, o capitão Ed Hocken (George Kennedy), para cuidar da segurança da Rainha Elizabeth II em visita à cidade dos anjos. Enquanto isso, seu parceiro Nordberg (O.J. Simpson) apreende drogas e é atingido mortalmente. Possui provas do envolvimento do empresário Vicent Ludwig (Ricardo Montalbán, o sr. Roarke do antológico seriado televisivo “Ilha da Fantasia, 1977 a 1984”) com o tráfico. Hospitalizado, Nordberg se recupera dos feridos e recebe a visita de Drebin. Que lhe jura descobrir a verdade.
Já que seu parceiro está sendo acusado pelo crime. Recebe um ultimato de 24 horas para limpar seu nome e voltar a cuidar da segurança da realeza. Vai ao escritório de Ludwig e conhece sua assistente pessoal Jane Spencer (feita pela esposa do rei do rock Priscila Presley). Esta jura a Frank que desconhece as atividades ilegais de seu chefe. Sendo encarregada por Vicent a seduzir Frank. Eles acabam se apaixonando e se unem para prenderem Ludwig. Assim temos o mote de “Corra Que A Policia Vem Aí”, dirigido por David Zucker. Que escreveu o roteiro com o irmão Jerry, Jim Abrahams e Pat Proft.
Os três primeiros são conhecidos por comedias como “Apertem Os Cintos! O Piloto Sumiu (1980)” e “Top Secret (1984)”. Que marcaram a história do cinema anos 80 com muito bom humor. Onde o besteirol e o humor pastelão são suas principais características. Leslie Nielsen está simplesmente impagável, vivendo situações inusitadas. E no mínimo, sem noção. Como a cena na coletiva de imprensa e Frank sai no meio para ir ao banheiro. Sem perceber, deixou o microfone ligado. Daí ouvimos sua ação. Desde o jato do xixi, sua cantoria e outros sons, de doer a barriga. Isto é, muitas Risadas.
A empreitada deu tão certo que tivemos as continuações “Corra Que A Polícia Vem Aí 2 ½” em 1991 e “Corra Que A Polícia Vem Aí 3 1/3” em 1994. Mantendo o alto nível do tom besteirol. Em “2 ½”, Frank precisa evitar uma crise mundial com a proposta de energia renovável. E em “3 1/3”, Drebin, vivendo ao lado de Jane, precisa sair da aposentadoria para evitar um ataque terrorista contra os EUA. Neste último episódio, David deixa a cadeira de diretor para Peter Segal e apenas assina o roteiro ao lado de Proft e Robert LoCash.
Comentários
Postar um comentário