Quando estreou em 22 de maio de 1996, “Missão: Impossível”, a versão para o cinema do clássico seriado televisivo dos anos 60 e 70, estrelada pelo galã do sorriso colgate Tom Cruise. Ele não imaginava o impacto que a franquia teria ao longo dos anos. Marcando definitivamente sua carreira como um astro dos filmes de ação do novo século. Em 2000 e 2006 tivemos as continuações “Missão: Impossível 2” e “Missão: Impossível III” respectivamente. Comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2015/08/tom-cruise-as-missoes-impossiveis.html. Em 2011, as missões ganharam subtítulos como “Protocolo Fantasma (https://cyroay72.blogspot.com/2011/12/missao-impossivel-protocolo-fantasma-o.html)”; “Nação Secreta de 2015 (https://cyroay72.blogspot.com/2015/08/missao-impossivel-nacao-secreta.html)” e em 2018, tivemos “Efeito Fallout (https://cyroay72.blogspot.com/2018/07/missao-impossivel-efeito-fallout.html)
Para 2023, o início da despedida do incorruptível agente Ethan Hunt em “O Acerto de Contas Parte I”. Para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2023/07/o-acerto-de-contas-de-ethan-hunt-em.html. Seguindo a linha traçada nos últimos filmes, onde os enredos estão interligados. A partir do ponto que terminou “Acerto de Contas”, Ethan (Cruise) está foragido e o governo dos EUA no seu encalço. A Inteligência Artificial “A Entidade” está dominando os principais arsenais do mundo. Na Rússia, China, Oriente Médio e se aproximando do sistema operacional norte-americano. Por ser uma ameaça virtual, as redes sociais e de wifi são evitadas, já que são totalmente monitoradas por ela. Num ato de desespero, a Presidente dos EUA Erika Sloane, com a rainha de Wakanda Angela Bassett no papel, lhe faz um apelo.
Ela foi diretora da CIA e ex-chefe de Ethan, lhe diz para devolver a chave. Ao mesmo tempo, encontrar um meio para deter “A Entidade”. Que tem espalhado o caos pelo mundo. No caso, a sua destruição. Ao seu lado, o hacker Benji (Simon Pegg), a ladra Grace (a eterna Peggy Carter do UCM Hayley Atwell), a assassina Paris (a guardiã da galáxia Pom Klementieff) e o fiel escudeiro e melhor amigo Luther (Ving Rhames). Este desenvolveu um vírus para acabar de vez com “A Entidade”. Chamada por ele, “Pílula do Veneno” em formato de pendrive. Eles precisam encontrar o modulo central do código-fonte que a criou. Que está no submarino russo Sevastopol, desaparecido em local desconhecido.
Ethan e Benji vão tirar Paris da prisão, pois ela sabe o paradeiro de Gabriel (Esai Morales). Na ação, ganham um aliado improvável, o agente Theo Degas (Greg Tarzan Davis). Juntos, buscam por pistas da localização do submarino. Encontram uma capsula que Gabriel usava para se comunicar com “A Entidade”. Ethan é chamado por ela para conversarem, já adentro tem uma visão nada agradável sobre o futuro. Mostrando que a humanidade deve ser extinta e os poucos sobreviventes devem ser obedientes a ela. Além da sua ciência, que o núcleo que a criou, veio do “Pé de Coelho”. Arma de destruição em massa vista em “Missão: Impossível III”, que Ethan recuperou e ao mesmo tempo, salvou sua ex-esposa Julie (Michelle Monaghan). Mais tarde revê seu antigo chefe Kittridge (Henry Czerny), lhe dizendo que tudo o que está acontecendo é culpa dele.
Suas ações no passado, culminaram nos acontecimentos recentes. Como a escalada no prédio em Dubai e a explosão do Kremlin na União Soviética era na verdade para atingi-lo, por exemplo. Gabriel ciente disso, se aproveita da situação para tentar controlar “A Entidade”. Para chantagear os líderes mundiais. Como é de praxe, Hunt corre contra o tempo para evitar o pior. Daí a trama para “O Acerto Final” dirigido por Christopher McQuarrie, que escreveu o conto ao lado do roteirista Erik Jendresen. Dando continuidade ao ritmo frenético de “Acerto de Contas”. Cruise, McQuarrie e Jendresen aproveitam para chamar atenção como o mal uso da IA pode ser danoso para as pessoas. Um discurso utópico que se aproveita da sua fragilidade. Bem como como os sistemas operacionais não são tão infalíveis como aparentam. A tecnologia de hoje nos interligou mundialmente.
Esta pode ser a última aventura de Ethan, com Tom se entregando totalmente ao papel. Carismático e superando os próprios limites físicos e psicológicos. A franquia é marcada por sequencias mirabolantes e praticamente “impossíveis” de serem realizadas. Cruise prova o contrário, como já fez anteriormente. Agora, ele literalmente vai ao fundo do mar em uma sequência claustrofóbica e com suspense que vai à flor da pele. Isso para entrar no submarino Sevastopol e recuperar o código fonte da “Entidade“. E mais uma vez, em voo num bimotor para perseguir Gabriel em meio a um desfiladeiro. Trazendo na memória, Maverick ao pilota-lo sem a mesma maestria para derrotar seu oponente. É adrenalina pura. Apesar do tom de despedida, como todo filme de espionagem e ação, deixa no ar que Ethan pode ressurgir a qualquer momento.
Isso é exemplificada na mensagem deixada por Luther: “Nós somos o que somos. Sempre prontos para salvar nossos entes queridos e aqueles que não conhecem”. E fechando o arco da primeira aventura de Ethan em 1996, onde a verdadeira identidade de Jasper Biggs (Shea Whigham) é revelada. Ele é filho de Jim Phelps (Jon Voight), seu mentor. Somada mensagem selada da Presidente Sloane à almirante Neely (Hannah Waddingham, a Rebecca Welson de “Ted Lasso, desde 2020”). Elas são amigas de longa data e ao abri-la, vemos “22 de maio de 1996”. Esta é umas das referências que o filme traz do que vimos ao longo da franquia. Além das participações especiais de Tramell Tillman (o Seth de "Severance, desde 2022") é o capitão Belsoe, do submarino norte-americano que dá uma carona à Ethan; e Rolf Saxon retorna como analista da CIA William Donloe, que dividiu cena com Tom na sua primeira "Missão Impossível".
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