Nos anos 80, tivemos uma febre de filmes que refletiam sobre a adolescência daqueles tempos na terra do tio Sam. Desde comedias como “Clube dos Cinco (1985)” e “Curtindo A Vida Adoidado (1986)”; e dramas românticos como “Digam O Que Quiserem (1989)”. Eles marcaram época, se tornaram cults. Entre eles, tivemos a franquia “Karate Kid: A Hora da Verdade”.
Estrelado pelo então jovem Ralph Macchio e o veterano Noriyuki “Pat” Morita. Eles foram uma dupla improvável como estudante Daniel LaRusso e Miyagi, o zelador do condomínio que os LaRusso vão morar, respectivamente. O destino cruzou seus caminhos e o senhor japonês se torna seu professor no karatê. Daniel acaba de se mudar para o Vale de San Fernando (Califórnia). Ele e sua mãe saíram da sua cidade natal Nova Jersey, porque ela teve uma nova oportunidade profissional. Sua adaptação não é fácil.
A nova escola se tornou um desafio maior do que ele imaginava. Apesar de ser bem recebido por Ali (Elisabeth Shue, que mais tarde ganharia o Oscar de Melhor Atriz pelo drama “Despedida em Las Vegas, 1995”). É praticamente maltratado pelo valentão Johnny Lawrence (William Zabka), é o campeão local do campeonato de karatê pelo dojô Cobra Kai. Este não gosta da aproximação entre Daniel e Ali, vai para cima dele. Junto aos seus amigos da escola e do dojô intimidam Daniel na entrada do condomínio em que reside. O que parecia seu fim, eis que surge Miyagi para salva-lo. Evitando maiores problemas, ele propõe treina-lo para o próximo torneio. Assim ele e Johnny tem o confronto definitivo, sendo a acertado com o mestre do dojô John Kreese (Martin Love).
Até lá, Daniel não deve ser incomodado. Assim temos o mote para “Karatê Kid: A Hora da Verdade (Karate Kid, 1984)”, que obteve grande sucesso e impulsionando a carreira de Macchio e trazendo uma mensagem otimista de superação e filosofia de vida plena. Daí um salto para a continuação “Karatê Kid II: A Hora da Verdade Continua (Karate Kid Part II, 1986)”. A partir do momento em que terminou a primeira parte com Daniel e Miyagi celebrando a vitória. Enquanto Kreese intima Johnny, isso incomoda Miyagi. Colocando um fim na situação. Em meio a isso, é avisado que seu pai está prestes a morrer. Tem que viajar imediatamente para o Japão. Mais precisamente para Okinawa, seu lar na terra do Sol Nascente. Daniel resolve ir com ele.
Lá conhece mais sobre as origens de seu velho mestre. Uma paixão de juventude foi o motivo de sua saída, Yukie (Nobu McCarthy). Ela ia se casar com seu melhor amigo Sato (Danny Kamekona). Vindo da família mais rica da cidade e ela vem da mais pobre. Miyagi e Yukie iam fugir, só que ele e Sato tinham que lutar até a morte. Por suas honras pessoais. Miyagi vai embora, por não acreditar em violência. Já em solo japonês, Daniel conhece Kumiko (Tamlyn Tomita). Chamando atenção do sobrinho de Sato, Chozen (Yuji Okumoto).
Ele desaprova a amizade deles, partindo para briga com Daniel. Daí a trama da segunda parte, focando como Miyagi aprendeu com o pai, a arte do karatê e se aproximando da cultura japonesa. Ambas foram dirigidas por John G. Avildsen (Oscar de Melhor Diretor por “Rocky: Um Lutador, 1976”) e história de Robert Mark Kamen. Que nos levam para a terceira parte em 1989, “Karatê Kid III: O Desafio Final (Karate Kid Part III)”. Um velho conhecido reaparece. Após os eventos da primeira parte, Kreese perdeu o dojô e vive na miséria.
Até que seu velho amigo e combatente do Vietnã Terry Silver (Thomas Ian Griffith) veio ao seu resgate. Eles preparam um plano para se vingar de Daniel e Miyagi. Passados cinco anos, o conto ganha novos contornos em “Karatê Kid 4: Uma Nova Aventura (The Next Karate Kid, 1994)”. Apenas Morita retorna como Miyagi, para ajudar uma jovem que teve uma perda pessoal.
Na reunião de veteranos na Segunda Guerra, revê a viúva de seu comandante. Ela lhe apresenta sua neta Julie (Hillary Swank, Oscar de Melhor Atriz por “Menina de Ouro, 2004”) não consegue superar a dor pela perda dos pais. Miyagi mostra a ela, o poder de cura através do karatê. Depois de uma pausa, os direitos da franquia foram adquiridos pelo carismático Will Smith, que assumiu a produção do reboot estrelado pelo filhão Jaden Smith como o pequeno Dre Parker. Ele se muda com a mãe Sherry (Taraji P. Henson) para China.
Pois ela conseguiu uma promoção no trabalho. Como na primeira versão, Dre demora a se adaptar. Além de colecionar inimizades que pode leva-lo a morte. Para evitar que isso ocorra, passa a ser treinado pelo senhorio do prédio em que mora, sr, Han (interpretado pelo elástico Jackie Chan). Ele é um mestre do karatê e se afeiçoa a Dre como se fosse seu filho. E prepara-lo para disputar o torneio local. A partir daí, a película passa a se chamar “Karatê Kid (The Karate Kid, 2010)”. Em meio a isso, produziu a série “Cobra Kai” que traz o pós dos eventos vistos na trilogia original. Como Daniel e Johnny levaram suas vidas.
Após seis temporadas de sucesso no canal das redes sociais Netflix, ela deixou um gostinho de “Quero Mais”. Comentamos a respeito no link: https://cyroay72.blogspot.com/2025/02/a-terceira-parte-da-temporada-final-de.html. Agora unindo os dois universos, teremos “Karatê Kid: Lendas (Karate Kid: Legends)” com Ralph Macchio e Jackie Chan reprisando seus personagens. Para juntos ajudarem o jovem Li Fong (Ben Wang) a superar os obstáculos à sua frente. O filme tem estreia marcada para o próximo dia 08 de maio de 2025 e será o tema do novo post.
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