Na madrugada da ultima sexta-feira (14 de fevereiro de 2025), o cinema brasileiro perdia um dos seus maiores expoentes. Estamos falando do cineasta Cacá Diegues. Ele faria um procedimento cirúrgico. Mas devido às complicações cardiocirculatórias, veio a falecer aos 84 anos de idade. O velório ocorreu no sábado (15 de fevereiro de 2025) na Academia Brasileira de Letras (ABL), onde era imortal ocupando a cadeira 7. Nascido em Maceió (Alagoas), aos seis anos se mudou com a família para o Rio de Janeiro. Criado no bairro do Botafogo, onde criou raízes de infância e adolescência.
Ao lado de Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni, Joaquim Pedro de Andrade, Diegues foi um dos responsáveis pelo movimento Cinema Novo Brasileiro. Com uma estética arrojado e certo tom político. Cacá chegou a sair do país em 1969, para fugir da ditadura. Por participar da resistência intelectual e politica contra a Ditadura Militar. Entre seus principais trabalhos temos “Xica da Silva” de 1976 estrelado pela eloquente Zezé Motta e a viagem pela nossa terra brasilis com o road movie a brasileira “Bye Bye Brasil” de 1979. Seu olhar apurado trouxe um país cheio de riquezas culturais e sua beleza natural, entre o agreste nordestino e o urbanismo da cidade maravilhosa Rio de Janeiro. Exemplificados nos citados anteriormente.
Bem como em “Um Trem Para As Estrelas (1987)” e “Veja Esta Canção (1994)”. Atingiu o sucesso nacional com “Tieta do Agreste” em 1996, adaptação do romance homônimo de Jorge Amado, estrelado pela nossa musa Sônia Braga; e “Deus é Brasileiro” de 2003. Uma reflexão sobre sua presença no Brasil tirando férias. E encontrar um substituto, enquanto estiver fora. Inclusive estava preparando o lançamento da continuação “Deus Ainda É Brasileiro” para este ano. Por causa dos problemas de saúde e da produção desde setembro de 2024, sua edição final segue parada. Cacá assinou mais de 20 filmes.
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