Em 1994, a empresa de Walt Disney nos trouxe a animação “O Rei Leão” que arrebatou a todos. Um sucesso de público e crítica que conta a jornada do jovem leão Simba pelo reino da Pedra do Orgulho. Trouxe pela primeira vez, a presença de um astro do rock para compor sua trilha sonora musical, sir Elton John. Em 2019 teve sua versão live-action por Jon Favreau, comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2019/07/o-rei-leao-esta-volta.html. A música foi revisada e ganhou o acréscimo da musa r’n’b Beyonce. A empreitada deu tão certo que se tornou um musical de sucesso na Broadway que viajou o mundo. Que incluiu nossa terra brasilis, discutimos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2023/10/o-rei-leao-esta-de-volta-ao-mundo-do.html
Agora estamos de volta à Pedro do Orgulho em “Mufasa: O Rei Leão (Mufasa: The Lion King, 2024)”. Um prelúdio do conto de Simba, focando como Mufasa se tornou o Rei Leão. Como sua voz temos Aaron Pierce na fase adulta e os gêmeos Braelyn & Brielle Rankins se dividindo na fase juvenil. Contado pelo ancião e conselheiro Rafiki (John Kani) aos atrapalhados Timão (Seth Rogen) e Pumpa (Billy Eichner) ao lado da filha de Simba e Nala, Kiara (Blue Evy Carter). Onde Musafa surge desgarrado do seu bando e é chamado por Taka, que mais tarde cresceria para se tornar Scar. Kelvin Harrison Jr. é a voz do personagem quando adulto e Theo Somolu quando criança.
Os dois se encontraram e se entendem imediatamente. Taka leva Mufasa até seus pais, Obasi (Lennie James, o Morgan da série “Fear The Walking Fear”) e Eshe (Thandiwe Newton). Ele é o rei e contrário a vinda de Mufasa, mas é convencido por Eshe e Taka a aceita-lo. Os jovens leões se tornam irmãos de coração e mente. Até que surge uma ameaça que pode causar a ruptura deste vinculo. Taka é o herdeiro natural do reinado de Obasi. O líder dos leões brancos chamados “Forasteiros”, Kiros (Madds Mikkelsen de “Indiana Jones & O Chamado do Destino, 2024”), busca vingança contra Musafa pela morte de seu filho. E ao mesmo tempo, conquistar o reino de Osabi.
Daí o mote inicial de “Mufasa: O Rei Leão”. Dirigido por Barry Jenkins (“Moonlight, 2016”) e com roteiro do experiente Jeff Nathanson, que adaptou a versão de 2019 e trabalhou com o mago Steven Spielberg em “Prenda-Me Se For Capaz (2002)”, “O Terminal (2004)” e “Indiana Jones & O Reino da Caveira de Cristal (2008)”, nos trazem como Mufasa se tornou o “Rei Leão”. O jovem que se separou dos seus pais e amadureceu com Eshe sendo sua principal referencia. Seus sentidos aguçados, sua coragem e o bom coração foram moldados por ela.
O surgimento do amor por Sarabi (Tiffany Boone) e a presença da ave Zazu (Preston Nyman). O início da rixa com o irmão e como ele ganhou o nome Scar. Esta é a conexão com o primeiro filme, onde Taka salva Mufasa de afogamento ao fincar suas garras nas patas do irmão. Se você recorda, Scar solta as patas do irmão para cair do desfiladeiro e ser atropelado pelos antílopes. É uma película que recorda o sentimento de família de “O Rei Leão” e reforçado com Musafa sentindo a falta de seus pais biológicos, Afia (Anika Noni Rose) e Masego (Keith David). Compartilhando o sonho deles em encontrar a lendária Milele.
Um local onde todos são aceitados e farto em recursos para sua sobrevivência. Aqui vemos a Pedra do Orgulho surgir e o reinado de Mufasa. Celebrado com a presença de Rafiki, Sarabi e Zazu. Donald Glover e Beyonce marcam seu retorno como Simba e Nala respectivamente, trazendo uma boa noticia para Kiara. Preservando o "círculo da vida". Como não seria diferente, a música enriquece a trama do filme. Para substituir Elton John temos o simpático Lin-Manuel Miranda, responsável pelas canções das animações “Moana (2016)” e “Encanto (2021)”, com o auxílio de Lebo M reforçam as raízes musicais sul-africanas do filme.
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