A Saga do Anel causou um impacto tão grande na sétima arte, repercutindo até hoje. Muitos acreditavam que a adaptação de “Senhor dos Anéis” era praticamente impossível. Coube a Peter Jackson, esta difícil tarefa, que realizou com êxito nos anos 2000. Conseguindo trazer o mundo fantástico de J.R.R. Tolkien com a mesma riqueza de detalhes da obra e uma estética de encher os olhos (Vestuário, Direção de Arte e Maquiagem). Os filmes bateram recordes de bilheteria e prêmios. Incluindo a quebra de um recorde na edição 2004 do Oscar.
Vencendo nas 11 categorias que foi indicado e levando para casa a estatueta como Melhor Filme e Melhor Diretor por “O Retorno do Rei (2003)”. Passados nove anos, Jackson retorna à Terra Média com a trilogia “O Hobbit”. Contando como Bilbo Bolseiro conseguiu o Anel, para saber mais no link: https://cyroay72.blogspot.com/2014/12/o-hobbit-batalha-dos-cinco-exercitos.html. Apesar de dividir opiniões, o conto do pequeno hobbit deixou sua marca.
Já nos anos de 2022 (https://cyroay72.blogspot.com/2014/12/o-hobbit-batalha-dos-cinco-exercitos.html) e 2024 (https://cyroay72.blogspot.com/2024/10/a-2-temporada-de-os-aneis-do-poder-o.html), tivemos as duas temporadas da série “Os Anéis do Poder”, que contam a origem do Anel, bem como Sauron trouxe o caos aos habitantes da Terra Média. Agora chegou a vez do conto “O Senhor dos Anéis: A Guerra de Rohirrim (The Lord of the Rings: The War of Rohirrim, 2024)”. A animação é dirigida por Kenji Kamiyama, conhecido por trabalhos como “Ghost in the Shell” e Star Wars: Visions (2021)”.
Produzida por Peter Jackson. Situada 200 anos antes de Bilbo Bolseiro encontrar o Anel, vemos o reino de Rohan regido por Helm Mão de Martelo, com voz de Brian Cox (o implacável Logan Roy da serie HBO “Sucession, 2018 a 2023”). Tendo ao seu lado os filhos Hama (Yazdan Qafouri), Haleth (Benjamin Wainwright) e a impetuosa Hèra (Gala Wise). A paz no reino é abalada com a presença de Freca (Shaun Dooley), regente dos Terrapardenses, que deseja para si a coroa de Helm. Diz que este favorece Gondor, oferecendo Héra ao seu príncipe regente em matrimonio.
Como alternativa para evitar uma guerra entre eles, Freca sugere a união de seu filho Wulf (Luke Pasqualino) e Hèla. Porem, ela recusa a proposta. Apesar da amizade de infância, os dois se distanciaram. Seus pais se desentendem e se desafiam. No confronto, Helm aperta um golpe mortal em Freca. Enfurecido, Wulf ameaça o rei e jura vingança. Passado certo tempo, numa ação surpresa o jovem terrapardense consegue aliados e ataca Rohan. Fazendo com que todos encontrem refugio na fortaleza Hornburg, antes de ser conhecida como “Abismo de Helm” na Saga do Anel. Aqui sua origem é revelada. Durante a ação, Helm é ferido e vê seus filhos assassinados por Wulf.
Ele e seus aliados cercam a fortaleza para acabarem com seu então rei. Helm afastou seu melhor soldado e sobrinho Fréaláf Hildeson (Laurence Ubong Williams) por falhar ao proteger Héra. Ela busca meios para salvar a todos com sua ama Olwyn (Lorraine Ashbourne) e o jovem Lief (Bilal Hasna). Dai o mote inicial de “A Guerra dos Rohirrim”. Um conto baseado em personagens criados por Tolkien, onde os roteiristas Jeffrey Addiss, Will Matthews, Phoebe Gittins, Arty Papageorgiou e Phillipa Boyers preocupados em honrar seu legado. E ao mesmo tempo, conseguiram introduz algo novo, engrandecendo o que vimos na tela grande do cinema. Uma animação ao melhor estilo anime japonês com as batalhas épicas que Jackson realizou com maestria nos seis filmes da saga.
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