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QUEEN revisa seu catálogo e traz uma caprichada edição (2024) do 1º Álbum Homônimo (1973)

Desde 2011, o guitar hero Brian May e o batera que parece o Papai Noel Roger Taylor abrem os arquivos musicais do Queen. Material que se mantinha inédito foi se tornando oficial na discografia da banda. Canções como “Feelings Feelings” gravada nas sessões de “News of the World (1977)” até então mantida em segredo. No ano de aniversario pelos 40 anos do grupo, todo catalogo foi lançado para a celebrar a data. Tendo como bônus, material nunca lançado oficialmente e canções que foram aproveitadas nos famigerados “Lado B” de singles como “Under Pressure” e “Radio Ga Ga”. Comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2011/11/ha-20-anos-uma-estrela-se-apagava-ha-40.html

Com isso dito, tivemos edições caprichadas de “News of the World (https://cyroay72.blogspot.com/2020/07/os-40-anos-de-news-of-world-1977-de-sua.html)” e “The Miracle (https://cyroay72.blogspot.com/2022/12/a-edicao-especial-de-miracle-do-queen.html)”. Além do catalogo de seu icônico vocalista Freddie Mercury, com autorização da companheira dele, Mary Austin. Coletâneas como “Never Boring (2019)” e versões remasterizadas de “Mr. Bad Guy (1985)” e “Barcelona (1992)”, parceria com a cantora lírica Montserrat Caballe. Este último foi acrescido a Orquestra Filarmônica de Praga para incrementar as canções do álbum. Agora chegou a vez da estreia fonográfica do Queen ganha uma caprichada edição para “chamar de sua”.

Lançado originalmente em julho de 1973. As gravações se iniciaram em maio, um ano antes. E no decorrer, Freddie, Brian e Roger foram desenvolvendo o conceito do álbum. John Deacon (contrabaixo), foi o ultimo a integrar o grupo em 1971, assinam contrato com a Trident Studios. Seus donos, os irmãos Norman e Barry Sheffield, gostaram das primeiras demos e concordaram em financiar o disco. E levá-lo para as gravadoras. Por lá passaram  Elton John ("Madman Across The Water, 1971") e David Bowie ("The Man Who Sold The World, 1970").  Aqui uma história engraçada: Eles só podiam tocar nos estúdios à noite.

O Trident Studios era usado o dia todo, sem espaço na agenda para o Queen. Os rapazes perceberam que à noite, não havia agendamento. Ao lado dos produtores Roy Thomas Baker e John Anthony conseguiram grava-lo no que eles chamavam “tempo de inatividade”. No caso, a madrugada toda. Após encerradas às gravações, eles não ficaram satisfeitos com o mix final. Aqui Brian lembra uma conversa que teve com Baker: “Esse não é realmente o som que queremos”. Thomas respondeu: “Não se preocupe, podemos consertar tudo na mixagem”. May recorda: “E acho que todos nós sabíamos que isso não ia acontecer”.

A oportunidade veio em 2024. As frustações deles, por causa das regras impostas pelo Trident para poder gravar o disco, deixaram bem claro. Por exemplo, “Keep Yourself Alive” de Brian é um grito de guerra que introduz o restante do repertorio: “Doing All Right”, “Great King Rat”, “My Fairy King”, “Liar”, “The Night Comes Down”, “Modern Times Rock’n’Roll”, “Son and Daughter”, “Jesus” e “Seven Seas of Rhye”. Aqui temos a inclusão de “Mad The Swine”. 

Que na época trouxe uma diferença de opinião entre o grupo e um dos produtores se ela entraria ou não. Agora é a quarta canção, entre “Great King Rat” e “My Fairy King”. Como bônus temos o Disco II com De Lane Lea Studio Sessions; o Disco III chamado Queen I Sessions, as primeiras demos no Trident e takes alternativos no De Lane Studio; o Disco IV, Queen I Backing Tracks; O Disco V, as BBC Sessions nos anos de 1973 e 1974 e o Disco VI, Queen I Live. Neste o destaque fica para a versão ao vivo de “I’m A Man” de Bo Didley, registro de 1970. Maiores informações no link: https://queenonlinestore.com/collections/cd/products/queen-1-super-deluxe-edition-boxset


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