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"LOLLAPALOOZA BRASIL 2019 (3º DIA: 07 DE ABRIL)"


Ao contrario do dia anterior, o sol se fez presente no ultimo dia do festival. O ecletismo faz parte dele. Indo do mais puro rock’n’roll passando pelo rap, soul, r’n’b, jazz e chegando numa nova geração que mescla todos os gêneros com perfeição. Essa foi a marca do final desta edição do Lollapalooza. Até o ano que vem.

PALCO PERRY’S BY DORITOS

Música eletrônica muito bem representada por Pontifexx, Kvsh, Groove Delight, GTA, Bhaskar, Don Diablo (este cancelou sua vinda na última hora. Devido a problemas de saúde na família), RL Grime e Dimitri Vegas and Like Mike.


PALCO ADIDAS

A cantora paulistana Luiza Lian se apresenta pela primeira vez no festival, trazendo seu repertorio calcado no mundo feminino. As duvidas e os questionamentos de ser uma mulher completa e feliz. Mais uma estreante, Letrux, antes conhecida Leticia Novaes, encanta os presentes tocam canções de seu elogiadíssimo disco “Letrux em Noite de Climão (2017)”. Usando um vestido vermelho, mostra que tem talento além da sua beleza natural. 


A festa funk com pitadas de hip hop chegou! A rapper Iza usa toda sua sensualidade e talento em cima dos palcos para alegria dos fãs. Seus principais hits estão presentes, “Ginga” e “Dona de Mim”. E direito a medley com “Bad Romance” de Lady Gaga e “What My Name” de Rhianna. No final, dueto com Marcelo Falcão (ex-Rappa) em “Pesadão”. 


O trio australiano Rüfüs do Sol, é um dos principais expoentes do tecnopop na terra dos cangurus. Junto ao Odesza, é uma das grandes do gênero. Ao contrario do duo norte-americano, que tocaram ontem, foi uma apresentação mais intimista e climática de acordo com a proposta musical deles. Mais um estreante no festival, o Years & Years fecha as atividades do Palco Adidas com muito dance music com forte influência dos anos 80 & 90.


PALCO ONIX

O grupo paulistano E A Terra Nunca Pareceu Tão Distante trouxe seu som instrumental para abrir o Palco Onix. Em seguida, o duo francês The Inspector Cluzo. Formado pelos fazendeiros de origem Laurent Lacrouts e Mathieu Jordain, eles trouxeram um ar de frescor ao dia. Sua formula jazz rock salpicada com o groove e blues, trouxeram na memoria a saudosa dupla The White Stripes. Dai temos Gabriel O Pensador com seu discurso politico habitual em meio ao seu cancioneiro como “FDP”, “Playboy” e encerrando com o hino “Até Quando”. 


Interpol volta ao festival, o grupo nova-iorquino tocou em 2015. Revisando seu repertorio desde o primeiro trabalho “Turn  on the Bright Lights (2002)” até o recente “Marauder (2018)”. Conhecidas como “Evil” e “Say Hello to Angels” se encaixaram bem com as novas como “The Rover”.  


Com um carro em chamas e uma tocha, a dupla Twenty One Pilots sobe ao palco, encapuzados, para apresenta seu aclamado trabalho, “Trench (2018)”.  “Jumpsuit” abre o show e é cantada pelo publico. Tanto eles quanto a galera, exibiram muita interação. Performáticos e efeitos a parte, como extintores de incêndio sendo acionados e chuva de papel picado no final. Eles transitam com perfeição entre o pop, o rock, o trance, o hip hop, o reggae e o r’n’b. 


PALCO BUDWEISER

O Aláfia, grupo formado por quinze pessoas, traz todo seu suingue para o Palco Budweiser. Lembrando os melhores da black music do nosso país tupiniquim. A cena rap brasileira vive seu melhor momento, BK’ ratifica isso. O rapper carioca entoa seus versos engajados em “Titãs”, “Gigantes” e “Vivos”. Esta ultima divide o microfone com Luccas Campos. 


Uma das surpresas do dia, os ingleses “The Struts”. Confirmados de ultima hora, seu som é calcado no hard rock anos 80 e forte influencia da fase glam rock do camaleão David Bowie e do Queen. Em sua primeira passagem por aqui, a banda surpreendeu todos os presentes, com um show competente e vibrante. Destaque para o carismático vocalista Luke Spiller. “Body Talks”, “Dirty Sexy Money” e a versão deles para o clássico oitentista “Dancing in the Dark” do Boss Bruce Springsteen empolgam a galera.


Greta Van Fleet, a sensação do momento finalmente está entre nós. Considerado a atual salvação do rock. Sem esquecer as comparações com o icônico Led Zeppelin. Em especial, a semelhança de seu vocalista Joshua Kiskza com o mítico Robert Plant. Tirando isso, eles fazem uma apresentação competente, nos moldes do mais puro rock’n’roll. É uma viagem no tempo. Parece que estamos nos anos 70, quando o rock viveu seu auge com LZ, Deep Purple e Black Sabbath. Com seu principal sucesso “Highway Tune” encerra um excelente show. Kendrick Lamar, não liberou as imagens do seu show para o festival.

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