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"BUMBLEBEE", a franquia Transformers se renova e amplia seus horizontes


Quando saiu o primeiro filme da franquia “Transformers” em 2007, dirigida pelo cineasta especializado em sequencias de destruição em massa Michael Bay, poucos imaginavam que seu sucesso seria estrondoso como se viu posteriormente. Comentamos a franquia nos links abaixo:

FRANQUIA TRANSFORMERS

TRANSFORMERS: A ERA DA EXTINÇÃO (2014)

TRANSFORMERS: O ÚLTIMO CAVALEIRO (2017)


Era de se imaginar que haveria spin off. Sendo confirmado com o filme solo do personagem mais adorado dos Autobots, Bumblebee (Bumblebee, 2018) ”. Bay retorna apenas como produtor, passando a cadeira de diretor para Travis Knight. Que realizou a excelente animação “Kubo & As Cordas Mágicas (2016) ”. Aqui ele conta como o robô veio para a Terra. Com a missão dada por Optimus Prime em protege-la e criar uma sede para os Autobots. Que lutam contra os Decepticons, já que seu planeta natal Cybertron vive sob a ditadura de Megatron.

Numa agitada sequência de abertura, vemos o auge da guerra em Cybertron, Com Optimus lutando bravamente ao lado dos Autobots. Em naves de fuga são enviados para outros planetas da galáxia, para depois se reunirem em um ponto estratégico. Em sua nave, Bumblebee vê Optimus os defendendo do ataque Decepticon. Chegando a Terra, é perseguido por Shatter e Dropkick. Ferido, perde sua voz e quase morto, consegue se transformar em um fusca e se desativa automaticamente. Passado certo tempo, estamos em 1987.


Vemos a jovem Charlie Watson (Hailee Steinfeld, a menina do western “Bravura Indômita, 2010”), vivendo o luto pelo falecimento precoce do pai e trabalhando no parque de diversões de sua cidade. Nas horas vagas, trabalha como mecânica em uma oficina. Lá pega peças para restaurar e consertar o carro de seu pai. Em meio a ela, enxerga um fusca amarelo bem desgastado com tempo e se encanta por ele. Pede para seu dono Hank (Len Cariou) o venda para ela, que reluta de inicio. Charlie diz que é seu aniversário. 

Ele faz um desafio, se der partida no carro e ele ligar, é dela. Como num passe de magia, dá sinal de vida e Charlie o leva para casa. Em sua garagem, ela vai mexendo nele. Quando de repente, Bumblebee revive. Porém sem memória e voz. Ela se apagou com os ataques sofridos em sua vinda. Ambos assustados, ele e Charlie iniciam sua relação de amizade. 

Aos poucos, Bumblebee vai relembrando seu passado e ela curando às feridas deixadas pela morte do pai. Assim temos a trama de “Bumblebee”. Sem o tom épico e destruidor da franquia, a película rendeu muito bem como uma aventura descompromissada, com timing cômico pontual e que nos mostra como Bumblebee chegou a Terra. 

                                         

Como ganhou seu nome, antes era chamado apenas por “B-127”. O motivo da perda de sua voz original e descobriu como se comunicar com Charlie através das ondas do rádio. E seu gosto refinado por música. Charlie é fã de Smiths. Coloca uma fita cassete da banda e ao ouvir “Girlfriend in a Coma”. 

Ele a cospe fora do aparelho. No seus 114 minutos, ouvimos os outros clássicos anos 80 como “Runaway (Bon Jovi), “Save A Prayer (Duran Duran)“, Bigmouth Strikes Again (Smiths)” e “Everybody Wants to Rule The World (Tears For Fears)”. Com isso relembrando as comédias adolescentes dos anos 80. Em especial "O Clube dos Cinco (1985)" do finado John Hughes (1950 - 2009), que se torna uma referência para Bee.

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