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Os Transformers e "O ÚLTIMO CAVALEIRO"


A franquia “Transformers” tem a marca registrada de seu diretor Michael Bay. Ação frenética acompanhada de explosões e tiros em profusão. Se tornando um sucesso desde o lançamento do primeiro filme em 2007 e a vindoura trilogia encerrada em 2011. Discutimos sobre ela, no link: http://cyroay72.blogspot.com.br/2014/07/a-saga-transformers-na-telona.html . Bay comentou que não voltaria à saga robótica, para se dedicar a outros projetos. Queimou a língua, retornou em “Transformers: A Era da Extinção” em 2014. A comentamos no link: http://cyroay72.blogspot.com.br/2014/07/transformers-t4-era-da-extincao.html . E lá ele de volta à cadeira de diretor em “Transformers: O Último Cavaleiro (Transformers: The Last Knight, 2017)”. Na sequência de abertura da película, fazemos a uma viagem no tempo, onde o passado entre a raça humana e os Transformers tem mais comum do que se acredita.


Estamos na Idade das Trevas, onde o Rei Arthur e seus cavaleiros da Távola Redonda lutam contra a invasão do exercito Saxão à Inglaterra. Eles estão no aguardo do feiticeiro Merlin (Stanley Tucci), que lhes prometeu um modo de acabar com o confronto. Ele se encontra com um refugiado Autobot que lhe oferece o “Cajado”. Que controla Dragonstorm e que os auxilia na luta. Merlin concordou com uma união entre as duas raças. Somente ele e seus descendentes podem manusear o “Cajado”.

De volta aos dias de hoje, vemos Optimus congelado em meio ao espaço infinito. E chegando ao que restou de Cyberton, lá encontra sua criadora, a Quintessa. É convencido por ela, que para seu planeta natal sobreviver é preciso destruir a Terra. Por este representar um antigo inimigo dele, Unicron. Enquanto isso na Terra, mais precisamente na devastada Chicago de “Transformers: O Lado Oculta da Lua”, ela está em parte de quarentena. Algumas crianças invadem uma área controlada e são interceptadas pelo TFR. Um grupo militar que luta contra os Transformers.


São resgastadas pela jovem Izabella (Isabela Moner). Vive sozinha desde a morte dos pais no ataque de Chicago. Atenta a tudo, ela tem conhecimento da tecnologia dos Autobots. Construindo o seu próprio, chamado Sqweeks. O TFR os encontra, daí surge Cade Yeager junto a Bumblebee e os tira de lá.

Mais uma vez estrelado pelo viril Mark Wahlberg, ele é Yeager. Um inventor empreendedor que se envolveu com Optimus Prime e Bumblebee. Seguindo os eventos vistos em “A Era da Extinção”, tanto os Autobots e os Decepticons são foragidos. Caçados pelas autoridades ao redor do globo. Yeager é um defensor da causa Autobot. Por isso, é perseguido também. Se escondendo no deserto em um ferro velho. Onde conserta os Autobots remanescentes ao lado de Bumblebee.


A Terra está repleta de robôs, que estão chegando e se espalhando nos quatros cantos do mundo.  Encontram asilo em Cuba. Lá vemos um velho conhecido da franquia, o agente Simmons (o ótimo John Turturro). Apesar da extinção do Setor Sete, ele ainda busca pelos  motivos da presença dos robôs por aqui. À distância, vemos um lorde inglês acompanhando tudo de perto, com um interesse peculiar em Yeager. Ele é sir Edmund Burton (Anthony Hopkins, Oscar de Melhor Ator por “O Silêncio dos Inocentes, 1991”).

Estamos na Inglaterra, ele também está de olho na professora da Universidade Oxford Viviane Wembley (Laura Haddock, a mãe do Starlord na saga Marvel “Guardiões da Galáxia”). Cética à lenda de Arthur e à magia de Merlin. Mais adiante na história, sua presença será determinante para o desfecho final do filme.


Assim temos o mote rocambolesco de “Transformers: O Último Cavaleiro”. Como em “Transformers: A Vingança dos Derrotados (2007)” e “Transformers: O Lado Oculto da Lua (2009)”, os dois mundos (Humano e Transformers) têm mais em comum do que parece ser. Wahlberg tem mais espaço para soltar sua veia cômica. Sendo sarcástico na hora certa. Hopkins é a ponta que une a história, explicando que os Transformers e a humanidade são semelhantes em suas motivações. Sejam ou não para o bem das respectivas raças.

Se conectando com a trilogia estrelada por Shia LaBelouf e explicando em parte seu desaparecimento. Trazendo velhos personagens de volta como o agora Coronel Lennox (Josh Duhamel), o General Morshower (Glen Morshower) e o já citado Simmons (que ajudará indiretamente na luta pela sobrevivência na Terra). E como é de praxe, temos uma cena pós credito que pode indicar o que está por vir na permanência dos Autobots e dos Decepticons no nosso planeta azul.

Comentários

  1. Uma decisão completamente hipócrita do texto, além do fato de a direção de Bay ser gritantemente sexista e exploradora dos corpos de ambas – e é preocupante se considerarmos que Izabella é uma menor de idade. Amei ver em Transformers a Isabela Moner, lembro dos seus papeis iniciais, em comparação com os seus filmes atuais, e vejo muita evolução, mostra personagens com maior seguridade e que enchem de emoções ao expectador. Desfrutei muito seu trabalho neste filme para crianças O que Será de Nozes cuida todos os detalhes e como resultado é uma grande produção e muito bom elenco.

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