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Lisbeth Salander está de volta em "MILLENNIUM: A GAROTA NA TEIA DE ARANHA"


A serie literária do jornalista sueco Stieg Larsson, “Millennium”, obteve grande sucesso no ramo. Contando com os títulos “Os Homens que não Amavam As Mulheres (2005)”, “A Menina que Brincava com Fogo (2006)” e “A Rainha do Castelo de Ar (2007)”. O obvio aconteceu com sua adaptação para a tela grande do cinema. Com a versão sueca estrelada por Noomi Rapace (do filme Netflix “Onde Está Segunda-Feira, 2017”) em 2009 e em 2011 com “Os Homens que não Amavam as Mulheres”. Dirigida por David Fincher com Rooney Mara e o 007 Daniel Craig. Comentamos este no link:https://cyroay72.blogspot.com/2012/02/millenium-os-homens-que-nao-amavam-as.html 


Infelizmente Larsson não viu e vivenciou o êxito da sua saga, por ter sofrido um ataque cardíaco fulminante em 2004. Seus editores percebendo que não poderiam perder o momento, contrataram o escritor sueco David Lagercrantz para dar continuidade a história da hacker e justiceira nas horas vagas Lisbeth Salander. Que tem ao lado o jornalista Mikael Blomkvist.  Já lançou dois livros: “A Garota na Teia de Aranha (2015)” e “O Homem que Buscava sua Sombra (2017)”. Sendo o primeiro a reintrodução da personagem na sétima arte. 

Contando com novo elenco e equipe para a empreitada. Lisbeth é agora interpretada por Claire Foy (a Rainha Elizabeth II da serie Netflix “The Crown, desde 2016”) e para ser Mikael temos Sverrir Gudnason. A direção ficou para Fede Alvarez, que realizou o reboot do clássico terror anos 80 “A Morte do Demônio (2013)” e o excelente suspense “O Homem das Trevas (2016)”. David Fincher retorna apenas como produtor. 


O conto de Lagercrantz foi adaptado pelo próprio Alvarez ao lado dos roteiristas Jay Basu e Steve Knight. Todos optaram por recontar o inicio da trajetória de Lisbeth. Antes ela agia misteriosamente, sem revelar sua identidade. Agora ela é conhecida na cidade em que vive, Estocolmo, como a justiceira que luta pelos fracos e oprimidos. Em especial, as mulheres que foram brutalizadas sexual e fisicamente. Na sua primeira aparição, ela está atrás de um alto executivo que espancou violentamente duas prostitutas e foi inocentado por isso.

Em seu suntuoso apartamento, também agride a esposa. Até que é interrompido por Lisbeth, que o pendura no teto e transfere toda sua fortuna para as prostitutas e a mulher. Esta sequencia é precedida, com Lisbeth ainda uma criança fugindo do pai opressor e deixando para trás a irmã Camila. Após isso, ela aceita um trabalho do programador da Segurança Nacional dos EUA, Frans Barber (Stephen Merchant, o Caliban de “Logan, 2017”). Este desenvolveu um programa chamado “Firewall”. Capaz de penetrar nos computadores das principais potências mundiais e disparar seu armamento nuclear.


Barber deseja que Lisbeth roube o programa dos computadores da Segurança Nacional norte-americana e o destrua. Durante a intervenção a distancia, ela é percebida.  E o responsável por impedir que aconteça algo ao “Firewall”, Edwin Neeham (LaKeith Stanfield) descobre a ação. Não chegando a tempo, mas consegue rastrear a localização dela. Sem perceber, Lisbeth é vigiada a distancia. Ela é atacada em seu esconderijo por um grupo de assassinos contratados.Acreditam tê-la matado e roubam o “Firewall” em seu tablete. Mais tarde, com o auxilio de Mikael, descobre que eles se chamam “Os Aranhas”. Uma organização criminosa que vendeM segredos militares para quem pagar por eles. 

É quando o passado de Lisbeth vem à tona, pois quem os lidera é sua irmã Camila (Sylvia Hoeks, a replicante Luv de “Blade Runner 2049, 2017”).  Assim temos a trama base de “A Garota na Teia de Aranha”. Alvarez aproveita a versão de Lagercrantz para nos mostrar o passado de Lisbeth, aprofundando suas relações familiares. E como foram determinantes para ela se tornar o que vemos na telona. O lado hacker das versões anteriores está lá. Sua aptidão física foi aprimorada. Claire Foy é mais ativa do que as interpretadas por Rapace e Mara. Elas não fugiam da luta, porém Foy já parte para a ação em si. Ou quando necessário, age para atingir seus objetivos. Não ficando apenas na frente do computador.

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