Filmes sobre a Segunda Guerra Mundial ganharam outro contexto desde que o mago Steven Spielberg realizou o épico “O Resgate do Soldado Ryan (1998)” e mais tarde com as series de TV “Band of Brothers (2001)” e “The Pacific (2010)” produzidas ao lado de Tom Hanks.
Com uma perspectiva mais
realista sobre o assunto, Spielberg filmou de perto a ação de seus atores no
campo de batalha, muito bem exemplificado na primorosa sequencia de abertura, que
reconstitui a invasão da Normandia pelo exercito aliado contra as forças
nazistas de Hitler. Conhecido como “O Dia D”.
Desde então tivemos
películas como “A Conquista da Honra (2006)” e “Cartas de Iwo Jima (2006)” do
mítico cowboy Clint Eastwood passando para filmes que contam sobre conflitos
mais recentes, como visto em “Falcão Negro em Perigo (2002)” de Ridley Scott, “Zona
Verde (2010)” com o Jason Bourne Matt Damon, “O Grande Herói (2013)” com Mark
Whalberg e os aclamados “Guerra ao Terror (2009)” e “A Hora Mais Escura
(2012)”, ambos de Kathryn Bigelow.
Para saber mais sobre o
assunto, leia os links abaixo:
O GRANDE HERÓI com Mark
Whalberg
FILMES DE GUERRA
Agora é a vez do
bonitão Brad Pitt fazer seu filme de
guerra. Chamado de “Corações de Ferro
(Fury, 2014)”. Dirigido por David
Ayer, que escreveu o roteiro do excelente policial “Dia de Treinamento
(2001)” com Denzel Washington, onde este ganhou o Oscar de Melhor Ator daquele
ano. Mais tarde, Ayer realizou como
diretor, os ótimos suspenses policiais “Os Reis da Rua (2008)” e “Marcados para
Morrer (2012)”.
Desta vez em uma
história autoral, sobre um grupo de soldados do exercito norte americano que
lutam em plena Segunda Guerra dentro em um tanque, que ganha o nome de Fúria
(alusão ao título inglês da película), liderados pelo sargento Don “Wardaddy” Collier
(Pitt).
Onde ele e seus comandados Bible (Shiah LaBeouf, o filho de Indiana Jones), Gordo (Michael Peña de “Marcacos para Morrer”) Grady (Jon Berthal, o Shane da serie de TV “Walking Dead, 2010 até hoje”) e o recém recrutado Norman “Machine” (o Percy Jackson Logan Herman) enfrentam os nazistas na África até chegarem à Europa e sua luta final na Alemanha, junto aos aliados.
Ao contrario de outros
filmes do gênero, baseado e/ou inspirado em fatos reais, “Corações de Ferro” é um trabalho inédito que foca na relação de Don
com seus soldados. Onde cada um tem seu drama pessoal e como a guerra os mudou
internamente.
Fazendo com que criassem uma espécie de couraça para se proteger dos horrores que ela coloca em seus
caminhos. Isso quer dizer, mata o seu próximo por um ideal de suposta liberdade
de expressão.
Isso é o que vemos especialmente no personagem de Lerman. Que de certo modo representa o olhar do espectador diante de tanta atrocidade dos dois lados da moeda. Seja do exercito aliado ou dos alemães.
Todo elenco masculino
se destaca. Com Brad, mostrando seu amadurecimento
artístico ao fazer uma pessoa que precisa demonstrar confiança e autoridade
diante de seu pelotão. E ao mesmo tempo, atormentado pela dor causada por seus
atos de guerra.
E Logan, provando novamente, que rende mais como ator dramático do
que sendo um jovem semideus. Comprovando isso, veja o drama adolescente “As Vantagens
de ser Invisível (2012)” e a película bíblica “Noé (2014)”.
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