Pular para o conteúdo principal

A Exposição "MÚSICA & CINEMA: O CASAMENTO DO SÉCULO?"


Em exposição desde o último dia 19 de setembro, no Sesc Pinheiros a mostra “Música & Cinema: o Casamento do Século”. Os fãs da sétima arte têm mais uma atração na terra da garoa. Com entrada gratuita e localizada no segundo andar do complexo, com o tema em que a musica e as imagens na tela grande se complementam. Você se recorda da cena final de “E O Vento Levou (1939)” onde Scarlett O’Hara faz uma promessa de reconquistar seu grande amor, Rhett Butler ao lado do pôr-do-sol em sua terra natal, Thara (Georgia). Ao som da musica composta por Max Steiner. Esta é a proposta da exposição como uma cena marca o filme de acordo com seu tema musical.

E O VENTO LEVOU

Realizada em parceria com a Cité de la Musique. A mostra já levou mais de 90 mil pessoas em Paris, quando ficou exposta de março a agosto de2013. Agora em nossa terra brasilis, para nos trazer o encanto do cinema aliado à boa musica contida nas películas. Retratando desde o inicio das filmagens de uma produção cinematográfica passando pela filmagem em si, quando a composição musical acaba ditando o ritmo da mesma até chegar à pós-produção com a mixagem da trilha e os efeitos sonoros do filme.


No ambiente, vemos entrevistas, fotos, storyboards, cartazes, instrumentos e partituras estão aos olhos e mãos do publico. Há um espaço interativo, onde o visitante tem como mexer na versão final da trilha musical de um filme. Vemos os documentários “Sympathy for the Devil” de Jean Luc Goddard dos Rolling Stones e “As Canções” de Eduardo Coutinho, que são retratados em um setor diferenciado da mostra. Onde há também uma área reservada para homenagear as parceiras como a do cineasta italiano Frederico Fellini e compositor Nino RotaBem como os brasileiros Cacá Diegues e Chico Buarque, onde tivemos “Bye Bye Brasil (1979)” e “Veja Esta Canção (1994)”.

FELLINI - OITO &MEIA

BYE BYE BRASIL


Telões ao redor da exposição, vemos trechos de filmes como “Jackie Brown” de Quentin Tarantino e “Um Corpo que Cai” de Alfred Hitchcock. Muitos sabem da relação que Tarantino tem com a música. Quem não se lembra da clássica cena de “Pulp Fiction: Tempos de Violência (1994)” com John Travolta e sua musa Uma Thurman participando de um concurso de dança em um bar temático ao som de “You Never Can Tell” de Chuck Berry.

PULP FICTION: TEMPOS DE VIOLENCIA


Ou a antológica cena do chuveiro de “Psicose (1960)” com a bela Janet Leigh é esfaqueada por Anthony Perkins ao som da música composta por Bernard Hermann.

PSICOSE

Entre as parcerias, uma das mais celebradas, a de Steven Spielberg e o maestro John Williams. Há uma foto no espaço com Spielberg cochichando para Williams em meio ao set de gravação nos anos 70. E daí surgiu momentos antológicos em filmes como “Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977)”, as sagas “Indiana Jones (1981 / 1984 / 1989 / 2008)” & “Jurassic Park (1993 / 1997 / 2001)”, “A Lista de Schindler (1993)” e o mais lembrado de todos, “E.T. – O Extraterrestre (1982)”.


E.T. – O EXTRATERRESTRE


A exposição conta com eventos paralelos como shows, concertos, projeções, palestras e oficinas. No caso, o acesso a eles é somente pago. Saiba mais, na programação no link: http://www.sescsp.org.br/programacao/42846_PROGRAMACAO+INTEGRADA+EXPOSICAO+MUSICA+CINEMA#/content=programação


Música e Cinema – o Casamento do Século?"
Quando: De 20 de setembro de 2014 a 11 de janeiro de 2015
Onde: Espaço Expositivo (2º andar) – Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 129, Pinheiros.
Próximo ao Metrô Faria Lima
Quanto: Entrada gratuita
Horário de funcionamento: De terça a sexta, das 10h30 às 21h30; Sábados, das 10h às 21h; e Domingos, das 10h30 às 18h30
Mais informações: www.sescsp.org.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Visita a "CASA WARNER"

Aberta desde 01 de setembro, a exposição que celebra os 100 anos dos estúdios Warner Bros. , chamada “ Casa Warner ”. Localizada no estacionamento do Shopping Eldorado (Zona Oeste) na cidade de São Paulo. Ela nos traz seus personagens clássicos dos desenhos animados Looney Tunes como Pernalonga, Patolino, Frajola e Piu-Piu. Em especial, “ Space Jam (1996)” e “ Space Jam : Um Novo Legado (2021)”, ambos com as estrelas do basquete Michael Jordan e LeBron James respectivamente. Além da dupla Tom & Jerry. Filmes que marcaram a história da Warner também estão lá. Como a reprodução do cenário do clássico " Casablanca (1942)" estrelado por Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. Somado aos heróis do Universo Estendido DC que já estão na entrada da exposição. A  Liga da Justiça surge em tamanho natural como estatuas de cera. O Cavaleiro das Trevas está representado pelo seu Batmóvel do antológico seriado estrelado por Adam West e ao seu lado o furgão Máquina do Mistério da turma do ...

Millie Bobby Brown é "ENOLA HOLMES (Netflix)"

Sherlock Holmes é um dos personagens da literatura mais adaptados, tanto no cinema quanto na televisão. O mítico ator Peter Cushing imortalizou o personagem e mais tarde o Homem de Ferro Robert Downey Jr. assumiu o cachimbo e o violino nos filmes “ Sherlock Holmes (2009)” e “ Sherlock Holmes: Jogo de Sombras (2011)”. Junto a ele, antes de se tornar o mago Doutor Estranho do UCM, Benedict Cumberbatch interpretou Holmes na serie britânica “ Sherlock (2010 a 2017)”.  Inclusive houve uma versão para os dias de hoje com o seriado “ Elementary (2012 a 2019)” com Jonny Lee Miller (o Sick Boy de “ Trainspotting: Sem Limites , 1996”) no papel.  Agora chegou a vez do Homem de Aço Henry Cavill dar a graça como o detetive mais perspicaz e inteligente do planeta.  Só que desta vez ele não é o principal. No caso, sua irmã mais nova Enola. Feita por Millie Bobby Brown , a Eleven da série Netflix “ Stranger Things (desde 2016)”. Onde ela retoma a parceria com o canal das redes socia...

O Provocativo "TITANE"

O cinema francês sempre surpreende, com obras que nos fazem refletir sobre a condição humana. Seja com François Truffault ou movimento Novelle Vague com Jean Luc Goddard, trouxeram um novo olhar sobre o que é ser uma pessoa na sociedade que vivemos. Estamos falando dos anos 60 e 70, onde tivemos uma revolução cinematográfica tanto no velho continente como nas Américas. Agora no século XXI, uma nova geração formada por Julia Ducournau com sua perspectiva sobre a humanidade em “ Titane (2021) ”. Ela se destacou no primeiro trabalho “ Grave ” em 2016, onde temos uma jovem estudante de medicina interessada em canibalismo.  Agora com “ Titane ”, Ducournau nos traz a pequena Alexia em viagem com pai e por distrai-lo, sofrem um acidente de carro.  Ela bateu a cabeça e precisou de uma cirurgia de emergência para colocar titânio para reconstruir seu crânio. Ganhando uma bela cicatriz acima da orelha. Após passar por uma longa recuperação, ao ver o carro que quase a matou, ela simples...