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O EXERCÍCIO DE BRUNO BARRETO EM "FLORES RARAS", COMO BOM CINEASTA QUE É


Em cartaz nas salas de cinema em sua cidade, temos o filme brasileiro “Flores Raras (2013)”, a nova empreitada cinematográfica de Bruno Barreto (“Dona Flor & Seus Dois Maridos, 1976)”. Estrelado por Glória Pires, Miranda Otto (da saga “O Senhor dos Aneís”), Marcelo Airoldi & Luciana Viana.

Flores Raras” conta a história do romance da arquiteta e paisagista Lota de Macedo Soares (Pires) e a poetisa americana Elizabeth Bishop (Otto), fato ocorrido entre 1950 e 1960, na cidade de Petrópolis (Rio de Janeiro).

O filme mostra o Brasil no período do governo JK, onde Lota idealizou o projeto para a criação do Parque do Flamengo na cidade do Rio de Janeiro. Em meio a isso, ela conhece Elizabeth, que se encanta pela sua personalidade forte, para assim iniciar uma relação com ela. Apesar de Lota, já estar vivendo com uma pessoa, Mary (Tracy Middendorf).


O foco está na relação conflituosa entre elas. Onde Lota, se faz como a persona dominante. Quanto o papel de Elizabeth se mostra mais resguardado. Porém, o desejo carnal entre elas se faz como a equação que equilibra o relacionamento delas.

Enquanto de outro lado, temos Mary. Como o ponto de segurança e estabilidade para Lota, no triangulo amoroso formado entre elas. Em meio a isso, Barreto mostra a ideologia da época como o Brasil era chamado de “o país do futuro” de uma forma que critica o momento atual vivido por aqui e de outros tempos.

O destaque fica para as atuações de Glória Pires & Miranda Otto que ditam a dinâmica de “Flores Raras”. Onde se vê porque Pires é uma das melhores atrizes da dramaturgia nacional e Otto como uma grata surpresa.


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