A cineasta norte-americana Kathryn Bigelow se tornou a primeira mulher a levar o Oscar como Melhor Diretor por “Guerra Ao Terror” em 2008. Antes havia realizado o policial “Caçadores de Emoção (1991)”, o suspense “K-19: The Widowmaker (2002)” e posteriormente o impactante “A Hora Mais Escura (2012)”. Ela se notabilizou por trazer uma sensação de tempo real em seus últimos trabalhos e uma ótica sobre como as operações militares da terra do tio Sam são complexas. Ao contrario deles que tinham um cunho verídico, agora nos traz o conto “Casa de Dinamite (A House of Dynamite, 2025)”. Onde vemos uma ameaça no território norte-americano. O que seria um dia comum para os cidadãos, se tornam o pior pesadelo para o governo e seu grupo militar.
Foi disparado em meio ao Oceano Pacifico, um míssil. Seu alvo, uma das principais cidades dos EUA, Chicago. A base militar na Alaska, é a responsável em localiza-lo e alerta as autoridades. Ao mesmo tempo, o órgão de vigilância localizado na capital Washington, também é notificado. Chamado “Salão da Situação”. Ele é liderado pela capitã Olivia Walker (Rebecca Ferguson, a espiã Ilsa da franquia “Missão Impossível”) e o almirante reformado Mark Miller (Jason Clarke da série HBO “Lakers: A Hora de Vencer”). O Secretário de Defesa Reid Baker (Jared Harris, o Hari Sheldon da série Apple TV+ “Foundation”) e o comandante das forças militares estratégicas, o general Anthony Brady (Tracy Letts) também são avisados. O Presidente norte-americano (Idris Elba) acompanha de perto e protegido em local não informado.
As forças miliares dos EUA ao redor do globo, já se posicionam para um possível embate com nações inimigas. Isso alerta a Rússia, a China e a Coréia do Norte. Esta última é a principal suspeita pelo ataque surpresa. Ou poderia ser um teste com misseis de seu armamento. Já que o sistema ICBM que detecta o disparo de tal artefato não conseguiu faze-lo. levantando as suspeitas de um ataque hacker e o responsável pela base no Alaska, major Daniel Gonzalez (Anthony Ramos), inicia uma investigação para descobrir como isso ocorreu. Enquanto isso, Brady discute uma resposta com o Presidente.
Este pede para o responsável pela Segurança Nacional, Jake Baerington (O Agente Noturno da Netflix Gabriel Basso) busca pela especialista em política da Coreia do Norte Ana Park (Greta Lee, de “Tron Ares, 2025”). Ela pode confirmar sobre as intenções do país asiático em relação aos EUA. Bem como, apaziguar a situação com os russos e os chineses para evitar um conflito que pode gerar a temida “Terceira Guerra Mundial”. Dai o mote inicial de “Casa de Dinamite”, Bigelow exibe todo clima tenso vivido por seus personagens nos 112 minutos da película. O clima claustrofóbico é evidenciado pelo ótimo trabalho do diretor de fotografia Barry Ackroyd e o editor Kirk Baxter. Já que o míssil pode atingir Chicago em tempo estimado de 20 minutos.
Com o ponto de Brady que defende uma resposta militar imediata, pode mostra o poderio armamentista norte-americano. DETALHE: sem a certeza de quem é o responsável pelo ataque. E o temor do Presidente em autoriza-la. Bem como Jake e Olivia precisam lidar com o momento e não se desesperar. Exibir uma segurança na frente de todos. Já que em seus corações e mentes, temem pelo pior. No caso, o fim da humanidade. Tudo aos olhos daqueles que devem nos proteger. Simultaneamente o pânico em não ver o que está ocorrendo. Um inimigo invisível que consegue desestabiliza-lo, trazendo um olhar de como os EUA e as principais nações do mundo não estão preparadas para lidar com a situação. Kathryn possui certa liberdade artística. Pois tal ação é realizada de forma sigilosa pelo governo norte-americano na vida real.


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