Hoje é celebrado os cinquenta anos de um dos melhores álbuns do rock de todos os tempos. Estamos falando do emblemático “Born to Run” de Bruce “The Boss” Springsteen. Gravado ao lado da E Street Band e lançado oficialmente em 24 de agosto de 1975. Foi seu terceiro disco, após os dois primeiros “Greetings from Asbury Park, N.J. (1972)” e “The Wild, The Innocent & The E Street Shuffle (1973)” chamarem atenção de publico e critica. O então jovem Bruce com 25 anos, nos traz uma reflexão daqueles tempos. O pós Guerra do Vietnã, o escândalo Watergate e a eterna busca pelo sonho americano. Composto por oito canções, Bruce diz que a inspiração para o refrão para a canção titulo veio quando estava deitado em sua cama.
Tendo como referencia o rock dos anos 50 e 60, feito por Elvis Presley, Roy Orbison, Beach Boys e Bob Dylan. Abrindo com “Thunder Road”, uma viagem musical sobre a relação. Deixando a solitária vida anterior e iniciando uma nova acompanhado. “Tenth Avenue Freeze-Out”, narra a história de Bad Scooter em busca de seu lugar no mundo. Bem como sua musicalidade. Mezzo biográfica, mezzo lenda. Já a rockabilly “Night” é sobre um homem que trabalha incansavelmente durante uma noite inteira. Em “Backstreets”, teve a influencia de Dylan e Orbison. Temos a conversa fictícia entre Bruce, aqui como o narrador, e Terry. Começa com a introdução de Roy Britan ao piano. A letra traz lembranças da infância de Bruce e suas referências cinematográficas.
A canção que dá nome ao disco, é um épico. Uma reflexão de como era viver na América naqueles tempos. O narrador está de volta ao lado de uma garota chamada Wendy. Um misto de desespero e esperança, exemplificado no refrão: “Nós temos que sair daqui. Enquanto somos jovens. Porque pessoas como nós, nascemos para correr”. “She’s The One”, Bruce comenta sobre uma garota na sua juventude que seria a mulher da sua vida. fontes não-oficiais dizem que seria Karen Darvin, namorada de Springsteen na época. Já “Meeting Across The River” possui um ar jazzístico, onde o Narrador e seu parceiro Eddie planejam um golpe. “Jungleland” é um rock vigoroso que encerra os trabalhos.
Contando sobre uma briga de gangues que foi interrompida pela polícia. Em meio a isso, o fim do romance entre o líder da gang Magic Rat e a garota descalçada. “Born to Run” está muito além do seu tempo. Reflete sobre a liberdade e a esperança. E que as vezes, ambas estão por um fio. Letras que nos tocam profundamente. Por uma coincidência do destino, elas podem contar a nossa própria história em determinado momento que estamos vivenciando. Para celebrar a data, Bruce e a Sony lançaram a canção “Lonely Night in the Park”. Ela foi tirada do tracklist oficial na última hora. Já era bem conhecida pelos fãs através do bom e velho bootleg. Agora ganha sua versão oficial. Ouça no link: https://www.youtube.com/watch?v=RRT846R0eho&t=277s
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