Enquanto a política mundial briga entre si, por causa de um tresloucado colocado como presidente da maior nação do mundo. Um pouco de bom humor entra em ação literalmente na nova produção Prime Video, “Chefes de Estado (Heads of State, 2025)”. Para ser o líder da nação da terra do tio Sam temos Will Derringer feito pelo Pacificador John Cena. Ele estou fazendo uma visita de estado ao Primeiro Ministro da terra do agora Rei Charles III, Sam Clarke, com Idris Elba (o Sanguinário do “O Esquadrão Suicida (2021)” de James Gunn) no papel. Existe uma rixa entre os dois e todos estão cientes disso.
Para tentar apaziguar os ânimos de ambos, seus assessores Simone Bradshaw (Sara Miles) e Quincy Harrington (Richard Coyle) sugerem que viajem juntos no Air Force One para a cúpula das nações que integram a OTAN. O que seria conveniente para ambos, se torna uma parceria involuntária quando a aeronave é abatida. Os dois se tornam alvos de um mercenário. No caso, o negociador de armas, Viktor Gradov (Paddy Considine). Este surge, na frenética sequência de abertura do filme em meio ao festival La Tomatina (Espanha). Obtém um arquivo que lhe possibilita acessar o ECHELON. Um sistema de vigilância mundial administrado pela organização Five Eyes. Ela faz parte de um esforço em conjunto entre Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Inglaterra e EUA.
Will e Sam conseguem fugir, pulando do avião em chamas. Caem em meio a Bielorússia e são declarados mortos. A vice de Will, Elizabeth Kirk (Carla Gugino) assume temporariamente o cargo. Já a agente do MI6 Noelle Bisset (Priyanka Chopra Jonas da série Prime Video “Citadel, desde 2023”) está desaparecida. Ela estava atrás de Gradov. Pois liderou uma parceria entre o MI6 e a CIA para prendê-lo na Espanha. Só que o perderam na ação em que ele obteve o ECHELON, que vitimou toda equipe. Ela foi a única sobrevivente. Enquanto isso, a dupla improvável busca meios para fugir do caos na região em que caíram. Pois há uma guerra local e outros mercenários foram contratados por Gradov.
Que lhes garantiu uma bela recompensa. Se forem levados vivos até ele. Assim temos o mote inicial de “Chefes de Estado”. Dirigido por Ilya Naishuller, a partir da história escrita por Harrison Querry. Com a colaboração dos roteiristas Josh Appelbaum e André Nemec. A experiência da dupla em filmes como “Missão Impossível: Protocolo Fantasma (2011)” e “Sem Remorso (2021)”, auxilia Ilya com ótimas sequencias de ação e luta. E a reedição da parceria Elba & Cena, como bem vimos em “O Esquadrão Suicida”, garante sua veracidade. Vindos do gênero, aliado com o carisma e competência de ambos, é pura diversão.
A dinâmica deles, exibe muita sintonia em cena. Idris aproveita para exibir um lado mais bem-humorado do que estamos acostumados a vê-lo. John com sua veia cômica, usa e abusa das caras e bocas. Seu personagem é livremente baseado no exterminador do futuro Arnold Schwarzenegger. Em especial quando ele foi governador da Califórnia (2003 a 2011). Um dos motivos da desavença com Sam, mas que acabou se tornando uma vantagem para lutarem por suas vidas. Literalmente "a vida imita a arte" com muitos tiros somados a socos e pontapés. Em tempos de ignorância política, precisamos rir dela em "Chefes de Estado".
Comentários
Postar um comentário