No ultimo sábado (03 de maio de 2025), tivemos um dos maiores shows realizados em nossa terra tupiniquim. Estamos falando da diva pop Lady Gaga. Ela cantou na praia de Copacabana e trouxe o que deve ser o tom para sua nova turnê para divulgar seu mais recente trabalho, “Mayhem (2025)”. Assim como a Rainha do Pop Madonna no ano passado, fez um show gratuito e nos brinda com uma performance eletrizante e hipnótica. O palco gigantesco como ela, lembra um teatro como o Municipal da Cidade Maravilhosa. Iniciando por volta das 22 horas, o vermelho toma conta do ambiente e ela surge numa plataforma para cantar “Bloody Mary”. Logo em seguida, desce. É a deixa para a pulsante “Abracadabra”. Ela tira o manto vermelho, para exibir um vestido como uma autocrata com as cores da sua nossa bandeira e o hit “Judas”.
“Scheibe” e “Garden of Eden” dão continuidade. É a vez da galera cantar junto em “Poker Face”. Ela divide sua personalidade entre a boa e a má. Sendo a primeira enterra nas areias de Copacabana. Encerrando o 1º ato chamado “Of Velvet & Vice”, a apresentação é dividida em cinco. O segundo “And She Fell Into A Gothic Dream”, ela aparece em meio a esqueletos com “Perfect Celebrity” e “Disease”. Já de pé, caminha pelo palco e olha para câmera. Manda um beijo para o publico, é o momento para “Paparazzi”. Com direito a um discurso emocionado por demorado treze anos para voltar ao país. Traduzido por um fã que subiu ao palco com ela e a nossa bandeira exposta.
A primeira vez foi em 2012 e ela tocaria na edição 2017 do Rock in Rio. Mas por motivos de saúde, teve que cancelar o show na ultima hora. Que sentiu fortalecida pelas mensagens de apoio que recebeu na época e já estava preparada para se apresentar no Brasil. A balada “Alejandro” faz a alegria de todos e “The Beast” fecha este ato. O terceiro “The Beautiful Nightmare That Knows Her Name” se inicia com canções que fazem parte de “Mayhem” como o funk “Killah” com o batera indo a frente do palco, “Zombieboy”, “Die With A Smile” e “How Bad Do U Want Me”. O quarto ato “To Wake Her Is To Lose Her”, é o mais emocionante. Abrindo com “Shadow of a Man” e o hit “Born This Way”, onde ela agradece ao publico LGBTQIA+ por todo apoio e a luta pelos seus direitos. Ela se dirige para o pequeno palco montado mais próximo do público para cantar “Blade of Grass” ao piano. Ela a dedica ao noivo Michael Polanski.
Logo em seguida, a balada das baladas “Shallow”. Tema do drama romântico “Nasce Uma Estrela (2018)”. Cantada por todos e mais uma vez, Lady Gaga agradece aos fãs a quem dedica, “Vanish Into You”. Em especial aqueles que ficaram na frente do Copacabana Palace, que tocaram as canções de “Mayhem”. Uma pequena pausa, ela ressurgir ao som de seu maior sucesso, “Bad Romance”. E anunciando que o “Monstro” não pode ser destruído. Como a própria se nomeia a “Mãe Monstro” de seus “Pequenos Monstros (Little Monsters)”. É o “Finale” de um show antológico e histórico. Segundo estatísticas, a cantora levou mais de 2,1 milhões de pessoas à Copacabana.
Um novo recorde, quebrando o de Madonna que levou 1,6 milhão. Se tornando também o maior público de uma apresentação de Lady Gaga. Guardada as devidas proporções, a cantora trouxe ao Brasil, um show digno dos grandes astros da música como David Bowie e Madonna. Exemplificado com “Serious Moonlight (1983)” e a “Blonde Ambition (1990)” respectivamente. Lady Gaga tem identidade própria, trazendo a estranheza que lhe é característica. Indo além do seu publico cativo. Abre o leque para as pessoas conhecerem seu trabalho autoral e original. E que respeita as referências citadas anteriormente e adicionando Freddie Mercury, Michael Jackson e Prince.
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