Os irmãos Anthony e Joe Russo fizeram seu nome no Universo Cinematográfico Marvel com os filmes do Capitão América, “O Soldado Invernal (2014)” e “Guerra Civil (2016)”. Ratificando seu legado dentro do UCM com os impactantes “Vingadores: Guerra Infinita (2018)” e “Vingadores Ultimato (2019)”. Isso os credenciou à novas produções como uma parceria com a Netflix com a franquia “O Resgate” e o thriller de espionagem “O Agente Oculto (2022)”. Sendo retomada com a aventura scifi “The Electric State (2025)”.
Estrelado
pela Eleven da cultuada serie “Stranger Things” Millie Bobby Brown
como a jovem órfão Michelle Greene que perdeu a família num acidente de carro, durante
a guerra entre a humanidade e os robôs. Numa época em que a Inteligência
Artificial foi ganhando espaço em nosso dia a dia. As unidades robóticas ganharam
consciência de seu status e deixando o modulo de servidão aos humanos. Isso ocorre
em um mundo onde as pessoas convivem com a tecnologia desde anos 50 e gerando o
conflito no final dos anos 80 e inicio dos 90. A guerra durou quatro anos, ela convive
com famílias adotivas.
Após um tratado de paz, os robôs remanescentes são enviados a uma zona de exclusão. Uma espécie de prisão e por determinação do governo dos EUA, são proibidos. A guerra foi vencida através de uma tecnologia criada pelo cientista Ethan Skate, feito pelo veterano Stanley Tucci. Que capacitou o exército do país a lutarem contra os robôs em pé de igualdade. Onde os soldados fazem uso de conexão neural com armaduras e o coronel Marshall Bradbury, com eterno Gus Fring Giancarlo Esposito no papel, se destaca e passa a ser conhecido como “caçador de robôs”. Enquanto isso, Michele tenta seguir com sua vida e relembrando seu irmão mais novo Christopher (Woody Norman). Um garoto com inteligência acima da média e tinha acabado de entrar em uma universidade. Sua rotina sobre uma virada com o surgimento do robô Cosmo.
Este lhe diz que Chris sobreviveu ao acidente, eles precisam ir até a zona de exclusão para salva-lo. De início, ela não acredita. Mas Cosmo têm provas do que está dizendo. Fazendo com que Michelle encontre um meio para chegar lá. Um contrabandista chamado John D. Keats, interpretado pelo guardião da galáxia Chris Pratt, um veterano de guerra que trafica material raro feito antes do conflito. Ele é acompanhado pelo robô Herman, com a voz do novo Capitão América Anthony Mackie, juntos tentam sobreviver a um mundo destruído pela guerra. Contrariado, Keats auxilia Michelle a um local dentro da zona de exclusão que encontrar Chris. Ao chegar, encontrar outros robôs exilados como líder deles, sr. Peanut (Woody Harrelson) e o medico que cuidou dela no hospital, dr. Clark Amherst (Ke Huy Quan, Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “Tudo Ao Mesmo Tempo Agora, 2022”). Ele tem uma triste notícia.
Chris está vivo! Mas somente sua consciência, ele se tornou uma IA e o modo de Skate manter o controle sobre os robôs. Assim temos o mote de “The Electric State”, que se baseou no livro de mesmo título (2018) escrito por Simon Stalenhag. Que foi adaptado por Christopher Markus & Stephen McFeely, a dupla voltar a trabalhar com os Russo, uma união de sucesso que realizou os filmes UCM já citados. Um filme de aventura com ar anos 90 e pitadas scifi com citações à “Eu, Robô (1950)” de Isaac Asimov e “Jogador Número Um (2011)” de Ernest Cline, onde temos uma sociedade praticamente dominada pela tecnologia. Uma clara reflexão do que estamos vivenciando nos dias de hoje, bem como governos extremos. Numa realidade alternativa, o mundo segue um caminho perigoso com a alta tecnologia nas mãos de pessoas inescrupulosas, podem causar mais mal do que bem à sociedade. Brown e Pratt entregam muito carisma e a competência característica de ambos em seus papeis.
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