Num mundo, onde a raça humana está extinta, o que leva um gato a se unir a um cão, uma graça, uma capivara e um lêmure? A região em que vive está prestes a sofrer uma inundação e sua morada a ficar debaixo da água, o Gato avista um bote e tentar embarcar nele. O desespero bate, já que como sabemos o felino não gosta de se molhar. Ele persevera e conseguir entrar no bote. Dai sua surpresa, encontra uma Capivara, os dois trocam olhares e o segundo vai para seu canto na pequena embarcação. Enquanto o primeiro vai para o outro lado, ressabiado. Durante a viagem, eles são sendo acompanhados pela Garça, o Cão e o Lêmure. As aventuras e desventuras dessa turma tão diferente em “Flow (2024)”. Dirigido por Gints Zibalodis e escreveu o conto com Matiss Kaza, ele também assumiu a edição final, fotografia e trilha musical.
Ele foca na perspectiva do gato, para acompanharmos sua jornada numa amizade inusitada. O Cão que deseja sua amizade, a convivência com a Garça e a Capivara se mostra conveniente já que um precisa do outro e o Lêmure exibe uma visão sobre o homem. Em sua morada, acumulou vasos, pequenas estatuas, talheres e bolas de plásticos. Que embarca com alguns itens mesmo assim, a inusitada convivência vai se mostrando pacifica. Já que cada um deles, respeita suas peculiaridades. O Gato se torna o líder e busca um modo de sobreviver ao lado deles, ao mesmo tempo, ampliar seus horizontes.
Obrigado a sair de sua “zona de conforto” e explorar o mundo com seus novos amigos. “Flow” exibe uma visão sobre o mundo sem humanos, que são citados num decorrer da viagem. Prédios e estatuas surgem. Ganha um tom de fantasia com a presença de uma Baleia-jubarte mutante que auxilia o Gato em seus momentos de dificuldade. Ao mesmo tempo, um tom crítico sobre as mudanças climáticas. Como na vida real, a natureza se faz presente. A tragédia no Rio Grande do Sul em abril de 2024, por exemplo. A contínua interferência do homem, coloca nosso mundo em risco. Somada ao discurso de igualdade entre as raças, onde “a união faz a força”.
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