Nos últimos anos, a saga do Criador George Lucas, Star Wars tem ganhando novos horizontes. Seja com a nova trilogia iniciada em 2015 com “O Despertar da Força” e passando por spin-offs como “Rogue One: Uma História Star Wars” de 2016. Chegando nas series streamings como a elogiada “The Mandalorian (2019 a 2023)” e animações como “Star Wars: Rebels (2014 a 2018)” e “Bad Batch (2021 a 2024)”. As mais recentes “Ahsoka (desde 2023)” e “The Acolyte (2024)” dividiram opiniões. Por isso, a mais nova série da saga, “Skeleton Crew”, era bastante aguardada pelos fãs. Criada por Jon Watts & Christopher Ford, que trabalham juntos desde 2014. Incluindo “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” de 2017.
Retomam a parceria para nos trazer um conto que ocorre nove anos depois dos eventos vistos em “Retorno de Jedi (1983)”. Nele temos as crianças Wim (Ravi Cabot-Conyers) e seu melhor amigo Neel (Robert Timothy Smith); a intrépida Fern (Ryan Kiera Armstrong) e sua amiga KB (Kyriana Kratter). Eles vivem seu cotidiano no planeta natal At Attin. Com Wim sonhando uma vida cheia de aventuras quando crescer. Desde pequeno, ouve as histórias sobre os jedi e tenta convencer Neel a acompanha-lo. Já Fern e KB vão arranjando confusão no capital. Apesar de estudarem na mesma escola, não se conhecem.
Até que o destino faz com que seus caminhos se cruzem. Após discutir com o pai Wendle (Tunde Adebimpe), Wim faz um caminho diferente até a escola. Caindo num desfiladeiro e encontra o que pode ser a entrada para um templo jedi em At Attin. Enquanto Fern precisa responder por suas ações â mãe Fara (Kerry Condon, “Os Banshees de Inisherin, 2022”), que é professora e trabalha na administração do planeta. De volta ao local, Wim ao lado de Neel percebem que não estão sozinhos. Surgem Fern e KB, onde a primeira ouviu a conversa de Wim sobre seu achado. Eles tentam achar um modo de entrar no templo.
E descobrem que na verdade é uma nave enterrada. Ao explora-la, acham esqueletos e um robô desativado. Já na sala de controle, Wim quer acionar um botão que está brilhando a sua frente. É alertado por todos para não fazer isso. Mesmo assim, o faz. A nave levanta voo acidentalmente e as crianças saem do planeta, em direção à uma galáxia muito, muito distante. E a aventura está apenas começando para o jovem quarteto. Perdidos no espaço literalmente. Eles ativam o robô que se chama SM-33 com a voz do comediante inglês Nick Frost.
Acreditam que possui informações de como voltar à At Attin. Sua memória foi apagada pelo seu antigo capitão. Fern assume a nave e pede para SM-33 vá a um local que possam encontrar alguém que os leve de volta para casa. Eles vão a uma estação espacial ocupada por piratas liderados por Brutus (Fred Tatasciore). São aprisionados por ele, por serem At Attin. Reza a lenda que o planeta produzia os créditos da Velha República. Sua localização é desconhecida.
Na cela, conhecem o pirata Jod Na Nawood, feito pelo veterano Jude Law (o jovem Albus Dumbledore na franquia “Animais Fantásticos”). Ele promete dar um jeito para leva-los de volta para casa. Desde que o ajudem a fugir e demonstrando certo habilidade com a Força. Quem mais se impressiona é Wim, que deseja para si uma vida cheia de desafios. Com o passar do tempo, as crianças descobrem as verdadeiras intenções de Jod. Em seus oito episódios, Wim, Neel, Fern e KB descobrem que a galáxia não é para poucos. Conhecendo seu pior lado com Jod.
A dupla Watts & Ford apostam no clima de aventura anos 80, tendo “Stranger Things” como referência. Eles dizem que a inspiração veio dos filmes produzidos pela Amblin do mago Steven Spielberg como “E.T.: O Extraterrestre (1982)” e “Os Goonies (1985)”. Além do drama adolescente “Conta Comigo (1986”). Retomando o tom de aventura da saga, em especial “Retorno de Jedi”. O quarteto juvenil é a força motriz da série. Uma amizade feita de última hora, que vai ganhando uma cumplicidade em cena. Exemplificada no episódio “Zero Friends Again”, dirigido por Bryce-Dallas Howard (a Claire da franquia “Jurassic World”).
Wim precisa ajudar KB que teve um colapso em seus componentes cibernéticos. Enquanto, Fern e Neel correm contra o tempo para recuperar sua nave e voltar para At Attin. Neste momento, vemos como eles se tornaram amigos de verdade. E marcando o retorno de Phil Tippett à saga. Ele foi responsável pelo xadrez holográfico na Millennium Falcon em “Uma Nova Esperança (1977)”. Como sua equipe, a Tippett Studio, criaram o monstro “Mama Crab”, um tributo a Ray Harryhausen. Este é considerado o mestre do efeito visual “stop motion”.
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