A atriz mexicana Salma Hayek se tornou mundialmente conhecida sendo a musa do cineasta mariachi Robert Rodriguez na saga do justiceiro sem nome personificado pelo galã Antonio Banderas em “Balada de Um Pistoleiro (1995)” e “Era Uma Vez no México (2003)”. Além de atuar do terror “Um Drink no Inferno (1996)”, ela é considerada uma das mulheres mais belas da sua geração. Fora a representação para o cinema mexicano. Comentamos no link: https://cyroay72.blogspot.com/2014/02/um-machete-conhecido-como-robert.html. Em determinado momento da sua carreira, Salma resolveu dar uma virada. Querendo sair da imagem de “linda mulher latina” produz e estrela a cinebiografia da controversa pintora Frida Kahlo, “Frida (2002)”.
Dirigido por Julie Taymor, com quem trabalhou posteriormente no musical “Across The Universe (2007)”. Indo além do trabalho transgressor de Frida, focando na conturbada vida amorosa com o também pintor Diego Rivera, feito pelo doutor Octopus Alfred Molina. Partindo do acidente que sofreu aos 18 anos de idade em 1925. Que lhe causou dores pelo corpo até o fim de sua vida. somado ao desvio na coluna, usando coletes ortopédicos. Isso a impulsionou na vida artística e se tornando a renomada pintora que viemos a conhecer. Baseado na biografia “Frida: A Biography de Frida Kahlo (1983)” de Hayden Herrera, adaptado por Gregory Nava, Clancy Sigal, Diane Lake & Anna Thomas.
Nos trazem como foi a vida de Frida, onde a vida real e a Revolução Cultural no México a inspiraram. Além do tumultuado relacionamento com Diego e os casos extraconjugais com o marxista Leon Trótski, com o capitão Barbossa da franquia “Piratas do Caribe” Geoffrey Rush no papel e modelos como Tina Moloti, feita por Ashley Judd. A fotografia de Rodrigo Pietro intercala a vida e a obra de Frida. Transformando o que vimos em cena como uma grande pintura ao céu aberto. Os autos-retratos se misturam perfeitamente coma as feições de Salma. Que a tornando na personagem, o trabalho da equipe de maquiagem a auxiliou. Especialmente na parte mais dramática ao lado de Molina.
Este um grande parceiro em cena. A tensão vivida pelo casal, as idas e vindas, entre Frida e Diego dão o tom da película. O amor e o ódio convivem uma linha tênue que os leva à loucura. Por sua atuação de corpo e alma, Salma foi nomeada ao Oscar daquele ano e o filme foi indicado à Melhor Desenho de Produção, Melhor Figurino, Melhor Canção, Melhor Trilha Musical (Elliot Goldenthal) e Melhor Maquiagem (John E. Jackson & Beatrice De Alba). Levando para casa, os dois últimos. respectivamente. O destaque é a canção “Burn it Blue”, dueto entre Caetano Veloso e a cantora mexicana Lila Downs.
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