Poucos imaginavam o impacto que a Saga do Anel “O Senhor dos Anéis (The Lord of the Rings)” trouxe para a sétima arte. Quando estreou o primeiro filme “A Sociedade do Anel (The Fellowship of the Ring)” em 2001, foi um sucesso de publico e critica. O responsável foi o neozelandês Peter Jackson que adaptou a obra de J.R.R. Tolkien ao lado de Fran Walsh & Phillipa Boyens. Juntos trouxeram seu mundo fantástico com o jovem hobbit Fodo Bolseiro, feito por Elijah Wood, vivendo pacificamente no Condado ao lado do tio Bilbo Bolseiro (Ian Holm) e os melhores amigos Sam (Sean Austin), Merry (Dominic Monaghan) e Pippin (Billy Boyd). Tudo ocorre dentro do cotidiano do Condado, mesmo com a chegada do mago cinzento Gandalf, vivido por Ian McKellen (o Magneto da saga mutante X-Men de Bryan Singer.
Este veio participar da festa de aniversário de Bilbo, porem ele descobre mais do que imaginava ao rever o velho amigo. Bilbo está de posse do Anel, que pertenceu ao lorde negro Sauron, que estava desaparecido por séculos. Galdalf o convence a destruí-lo, para isso é necessário levar o artefato onde foi criado. No caso, o Monte de Perdição em Mondor. Terra de Sauron e de seus discípulos, os orcs. Assim a Sociedade é montada com o peregrino Aragorn (Viggo Mortensen), o anão Gimli (John Rhys-Davis, o Salah da saga “Indiana Jones”), o elfo Legolas (Orlando Bloom) e o príncipe de Gondor, Boromir (Sean Bean). Reunidos com o auxilio do regente dos Elfos, Elrond (Hugo Weaving, o eterno sr. Smith de “Matrix”), com a missão de proteger Frodo e cumprir sua jornada para destruir o Anel. Ao mesmo tempo, somos apresentados a Arwen (Liv Tyler), filha de Elrond e paixão de longa data de Aragorn.
Em meio a isso, Galdalf vai falar com o mago branco Saruman, interpretado pelo veterano Christopher Lee, sobre o ocorrido. E descobrindo do pior modo, ele se aliou a Sauron. Assim temos uma corrida contra o tempo para Frodo e a Sociedade destruírem o Anel. Dai o mote inicial de “A Sociedade do Anel”, a riqueza de detalhes, tanto na história quanto na parte técnica, impressiona. Os vestuários, a direção de arte e a maquiagem. Isso é exemplificado quando a Sociedade chega ao reino de Galadriel, com a rainha Cate Blanchett no papel. É de encher os olhos O sucesso da empreitada trouxe o segundo episodio “As Duas Torres (The Two Towers)” em 2002. O conto se intensifica com a separação da Sociedade. Frodo e Sam se dirigem à Mordor, tendo a criatura Gollum (Andy Serkis) os acompanhando. Pippin e Merry são capturados pelos Uruk-hai e Orcs de Saruman, tendo no seu encalço Aragorn, Gimli e Legolas.
O caminho deles é cruzado por Éomer (Karl Urban) e seu exército. Ele os alerta que acabaram com os uru-kai e orcs e talvez os pequenos hobbits também teriam citados atacados. Usando suas habilidades para rastrear pessoas, Aragorn descobrem que eles adentraram na floresta negra. Um local amaldiçoado, encontram Gandalf. agora como mago branco. Que os leva ao reino de Rohan para conseguirem aliados para a batalha final na Terra-Média. Percebem o rei Theoden (Bernard Hill) está sob a influencia do feiticeiro Grima (Brad Douriff, a voz do boneco assassino dos anos 80 “Chuck”), que responde a Saruman. Gandalf consegue quebrar o feitiço e Theoden volta a si. Porém, ele resolve levar seu povo até o Abismo de Helm para protege-lo. De um possível das tropas de Sauron e tendo ao seu lado a intrépida jovem Éowyn (Miranda Otto). Aqui temos uma sequencia de batalha de tirar o fôlego.
Sendo a introdução perfeita para o episodio final “O Retorno do Rei (The Return of the King, 2003)”. Aragorn assume o manto que lhe é direito. Descendente de Isidur, regente dos homens que derrotou Sauron, conseguindo unir humanos e elfos para a luta que irá definir o destino da Terra-Media. Ao lado deles Faramir (David Wenham), irmão de Boromir e filho do rei Denethor II (John Noble). A escalada é épica, em meio a batalha vemos Frodo cumprindo seu destino e Gollum tendo sua redenção final. Destacando a atuação de Elijah do pequeno hobbit idealialista que vai entendendo seu papel para não só salvar o Condado e sim a todos. Aqui vemos também como Serkis se especializou na arte de interpretação com captura de movimentos, como bem vimos na franquia “O Planeta dos Macacos”. Se tornando uma referência.
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