A dupla de roteiristas Rhett Reese & Paul Wernick se notabilizou por ter escrito duas franquias de sucesso. No caso, a comedia apocalíptica “Zumbilândia” e o debochado anti-herói “Deadpool”. Isso os creditou a se aventurarem em outros gêneros, como o thriller de ação “Ghosted: Sem Resposta (Ghosted, 2023)”. Somado ao ar de comedia romântica, Reese e Wernick têm o auxílio de Chris McKenna & Erik Sommers, responsáveis pela última trilogia do amigo da vizinhança Homem-Aranha. Com isso dito, temos o conto sobre o encontro do fazendeiro Cole Turner, feito pelo Capitão América Chris Evans, e a misteriosa Sadie Rhodes com a musa Ana De Armas no papel. Um encontro às escuras que exibe como eles têm muito em comum e uma boa sintonia. Só que no dia seguinte, Sadie simplesmente desaparece e deixando Cole com a pulga atrás da orelha.
Procurando por Sadie, é alertado pela sua irmã Mattie (Lizze Broadway). Que ela lhe deu um “perdido”. Já que não responde suas mensagens no whatsapp. Assim a tradução de “Ghosted” para justificar o título da película. Convencido pelos pais (Tate Donovan e Amy Sedaris) a ir atrás dela, Cole descobre que seu inalador está na bagagem de Sadie. E que está indo para Londres. Querendo lhe fazer uma surpresa, Cole é quem acaba surpreendido.
Descobrindo que Sadie é uma agente secreta da CIA em missão na capital britânica. É sequestrado pelos inimigos dela, que o confundem com um informante chamado "O Fiscal". Que possui a senha de uma arma de destruição em massa. Quando finalmente se veem, a surpresa e a raiva surge para ambos. Uma situação perigosa para os dois. Assim o mote inicial para “Ghosted: Sem Resposta”.
Dirigido por Dexter Fletcher, conhecido por ter substituído Bryan Singer em “Bohemian Rhapsody: A História de Freddie Mercury (2018)”, que deixou o set de filmagem antes da sua conclusão (isto é um costume de Singer), e realizado a cinebiografia de sir Elton John, “Rocketman (2019)”. Aqui ele aproveita o carisma de Evans e De Armas para impulsionar o filme com boas sequencias de ação, mescladas com ares de comedia romântica. Apesar dos dois já terem trabalhado em “Entre Facas & Segredos (2019)” e “O Agente Oculto (2022)”, só agora realmente dividem a cena. Eles garantem a diversão do espectador, a tensão vivida é justificada da frase “arranjem um quarto”, ouvida em seus 116 minutos.
Chris está perfeito como desajeitado par romântico. Mas é impossível não vê-lo como o apaixonado Steve Rogers pela sua Peggy Carter. Aqui representada por Ana, que tem mais espaço para mostrar sua desenvoltura física, como a que vimos brevemente em “O Agente Oculto” e “007: Sem Tempo Para Morrer (2021)”.
Como vilão da vez, Leveque, temos Adrien Brody (Oscar de Melhor Ator por “O Pianista, 2002)”, numa performance caricata e estereotipada de dar inveja à Mike Meyers como Doutor Evil na franquia “Austin Powers”. Somada as participações especiais do Soldado Invernal Sebastian Stan, o novo Capitão América / Falcão Anthony Mackie e o Deadpool Ryan Reynolds. Parece, mas não é um filme da Fase V do Universo Cinematográfico Marvel.
Comentários
Postar um comentário