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A Primeira Temporada de "A MULHER DO VIAJANTE NO TEMPO"

Quando o assunto é viagem no tempo, automaticamente lembramos da saga “De Volta Para O Futuro”. Onde o jovem Marty McFly vai até o momento que seus pais se conhecem e interferindo diretamente no seu espaço tempo. E para colocar as coisas em ordem, corre contra o mesmo, com o auxílio de Doc Brown. Mais recentemente o Universo Cinematográfico Marvel fez isso em “Vingadores Ultimato (2019)” e “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa (2021)”. Aproveitando o tema a HBO produziu o seriado “A Mulher do Viajante do Tempo (The Time Traveler’s Wife, 2022)”, baseado no romance de mesmo nome escrito por Audrey NiffeneggerEle já havia sido adaptado em 2009 e foi estrelado por Rachel McAdams e Eric Bana, por aqui ganhou o titulo "Te Amarei Para Sempre". 


Agora Steve Moffat, um dos responsáveis pela série scifi mais duradoura na terra da Rainha, “Dr. Who”, e “Sherlock” que nos trouxe o Doutor Estranho Benedict Cumberbatch e o hobbit Martin Freeman. Como novo trabalho, temos o conto de amor entre Clare Abshire e Henry DeTamble, agora interpretadas por Rose Leslie (Ygritte de “Game of Thrones”) e Theo James (o Four da franquia “Divergente”) respectivamente. Onde é o viajante do tempo do título e não sabe como adquiriu seus poderes. Indo ao próprio passado e futuro incerto, interagindo com seu eu de cada tempo e momento. Interferindo direta e/ou indiretamente no próprio destino. Ele não sabe como controla-lo, simplesmente viaja. Indo e volta, despido todas as vezes. O vemos com 41 anos, de repente, ele se vê como testemunha da morte da própria mãe quando era apenas uma criança.  


Em meio a isso, conhece Clare. Mas não a versão adulta com quem acaba se casando, mas quando ela era apenas uma menina de seis anos de idade (Caitlin Shorey). A interação dos dois é imediata. Com o passar do tempo, ela vai nutrindo um sentimento de amor por Henry. Ao mesmo tempo, ele a auxilia na lição de casa, história e matemática por exemplo. A cada momento no tempo, Clare o aguarda ansiosamente. Quando chega à puberdade, deseja que Henry seja o primeiro a se deitar com ela. Algo que ele não deseja, apenas lhe diz para viver a própria vida. Pois o Eu dele da mesma linha do tempo de Clare, está fazendo isso. Assim temos o mote inicial de “A Mulher do Viajante do Tempo”.  Com direção de David Nutter, conhecido por seu trabalho em “Game of Thrones”, acompanhamos as idas e vindas de Henry e como seu destino se cruzou com o de Clare. 


A química do casal formado por Rose e Theo funciona perfeitamente. Com o passar dos seis episódios, eles se tornam a síntese do “amor verdadeiro e incondicional”. Como toda história de amor, ela é sempre colocada à prova. Para manter sua continuidade, os dois gravam vídeos. Em tom de documentário, Henry e Clare falam abertamente do relacionamento. As dúvidas e as certezas. As brigas e as reconciliações. As viagens de Henry, com idade média de 36 anos, podem confundir o espectador mais desatento. Mas são elas que mantem o interesse do mesmo. Em especial quando interage com seu Eu de 28 anos, bibliotecário, o orientando como agir, ao conhecer Clare de 19 anos, estudante de arte. Somada as visões de como irá morrer. Neste caso, pés cortados e poças de sangue. 


Apesar da sua condição, Henry consegue se relacionar com Clare. Ela, consciente dos poderes dele, compreende a situação e vai vivendo este intenso amor. Tendo o auxilio de amigos como o casal Gomez (Desmin Borges) e Charisse (Natasha Lopez), e o pai de Henry, Richard (Josh Stamberg). Os dois conseguem lidar com que estão vivenciando. Destaque para o episodio que encerra a temporada com a sequência do casamento de Henry e Clare. Por causa do stress vivido, Henry de 28, viaja constantemente e sempre para a mesma linha do tempo. Se encontrando com seu Eu de 36 anos e por um acaso de destino, eles trocam de lugar. Antes discutem o motivo da briga com Clare. Sendo este um indicativo de uma futura segunda temporada ainda não confirmada. 


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