Os países da Normandia possuem uma cena rock muito forte. Em especial, heavy Metal e seus subgêneros como Death Metal e Power Metal. De lá temos Celtic Frost, Stratovarius, Hammerfall e Entombed, por exemplo. Desta última, surgiu The Hellacopters. Formada pelo batera Nicke Andersson, que assume os vocais e a guitarra em 1994. Ao seu lado o guitarrista Dregen, o contrabaixista Kenny Häkansson e o baterista Matz Robert Erricsson, sendo o primeiro trabalho como banda, “Supershity to the Max!” em 1996. Com “Payin’ the Dues” de 1997, a influência punk marcou os dois álbuns. Já em 1999 com “Grand Rock” definiram sua sonoridade. Tendo os Rolling Stones, Led Zeppelin, Deep Purple e Black Sabbath como referência.
Em especial os anos 70. Momento marcante destas bandas, por estarem no seu auge criativo. Musicalmente falando. Seguindo com “High Visibility (2000)”, “By the Grace of God (2002)” e “Rock’n’Roll Is Dead (2005)”, com os Hellacopters deixando sua marca. Depois lançaram o disco de covers “Heads Off (2008)”, as coletâneas “Cream of the Crap” Volume One (2002) e Volume Two (2004). Estas com canções que foram lado B de singles e que fizeram parte de EP lançados como vinil. Dregen saiu da banda em 1997 e formou o Backyard Babies. Foi substituído por Robert Dahiqvist e este veio a falecer em 2017. Em 2008, anunciaram o fim do grupo.
Andersson formou a Imperial State Electric e toca
com a esposa Johanna Sandonis na banda Lucifer. Nesta ele volta às suas origens
como baterista. Em 2016, o Hellacopters para celebrar os vinte anos do
lançamento de “Supershity to the Max!”,
desde então não pararam mais. Com Dregen
retornando apenas nas turnês, já tinha compromisso com sua banda Backyard
Babies. No ano seguinte, Kenny sai
oficialmente e Dolf DeBorst é
chamado para seu lugar em 2018. O
tecladista Anders Lindström toca com
eles desde 1999, sendo integrado oficialmente. Apesar de todos os projetos
paralelos de seus integrantes, eles anunciam um novo álbum, “Eyes
of Oblivion”. Após assinarem com
a gravadora Nuclear Blast e em parceria com a Shinigami Records teve sua versão
para nossa terra brasilis. Desde 2008, é primeiro registro autoral deles. Assim
foram quatorze anos sem lançar material oficial inédito.
Abrindo os trabalhos o primeiro single “Reap the Hurricane”. Um petardo bem ao estilo dos Hellacopters. Potente, rápido e contagiante. “Can I Wait”, desacelera um pouco, mantendo o padrão musical. “So Sorry I Could Die”, o blues vem a tona. A faixa-título é puro rock’n’roll. “A Plow and a Doctor”, um blues rock com certo swingue. “Positively Not Knowing”, esta traz na memória a melhor fase do DP, o órgão de Anders se faz presente. “Tin Foil Soldier”, destaque para os corais neste rock característico Hellacopters.
Seguida da pulsante “Beguiled”. “The Pressure’s On”, melódica e puro anos 70. Com “Try Me Tonight” encerrando os trabalhos. O saldo final é extremamente positivo. Mesmo com o tempo de inatividade, os integrantes da banda se mantiveram ativos e atentos a cena rock. Mesmo em seus projetos musicais distintos, isso foi adicionado a pegada sonora característica Hellacopters e nas palavras de Nicke sobre “Eyes of Oblivion”: Os Beatles encontram o Judas Priest ou Lynyrd Skynyrd encontram os Ramones”.
01.
Reap A Hurricane
02.
Can It Wait
03. So
Sorry I Could Die
04.
Eyes Of Oblivion
05. A
Plow And A Doctor
06.
Positively Not Knowing
07.
Tin Foil Soldier
08.
Beguiled
09.
The Pressure’s On
10. Try Me Tonight
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