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BON JOVI e seu novo álbum, "2020"

O ano de 2020 vai ser marcado pela pandemia do novo coronavirus e como isso afetou o planeta. O distanciamento social e as novas normas de higiene pessoal fizeram com que as pessoas precisassem deixar regras sociais como um abraço, um aperto de mão e um beijo de lado por hora. Até o momento que surgir uma vacina eficaz de conter a epidemia. Aos poucos isso vai se solucionando. Laboratórios ao redor do globo têm corrido contra o tempo, para que todos possam voltam a tocar suas vidas como antes. Isto é, a boa e velha rotina com novos hábitos. O mundo do entretenimento foi bastante afetado. 

Shows, filmes, peças de teatro e por ai vai, precisaram ser adiados. Exemplos recentes, Foo Fighters comemoram 25 anos de carreira e iam celebra-los com uma turnê mundial e um novo álbum, “Medicine at Midnight”. Os planos foram adiados para o fim de 2020 com o lançamento do disco para fevereiro próximo. No momento, planos para shows estão parados.  No mesmo barco, temos a banda de New Jersey Bon Jovi. Com um disco já gravado e pronto para ser lançado, Jon Bon Jovi (voz e guitarra), David Bryan (teclados e vocais), Tico Torres (bateria) ao lado de Hugh McDonald (Contrabaixo), Phil X (guitarra e vocais), o produtor John Shanks (guitarra e vocais) e o percussionista Everett Bradley tiveram que retardar o lançamento para outubro de 2020. Inicialmente planejado para maio. 

Gravado em 2019 nos estúdios Ocean Way Recording, duas canções faziam parte do tracklist, “Luv Can” e “Shine” (elas estão disponivéis na edição especial do álbum), foram substituídas por “Do What You Can” e “American Reckoning”. Estas compostas em meio à pandemia nos Estados Unidos. A primeira, um ar de esperança para aqueles que estão em isolamento social e a segunda, presta homenagem a George Floyd. Este assassinado por um policial branco onde diz a celebre frase “I Can’t Breathe! (tradução: “Eu Não Consigo Respirar!”). Ao mesmo tempo, fica ao lado do movimento Black Lives Matter, exibindo toda sua indignação contra o preconceito racial na terra do tio Sam.

Limitless” abre os trabalhos com os ares de Rock Arena dos tempos áureos do BJ, mesclado com a pegada rock de “This House Is Not For Sale (2016)”. “Beautiful Drug”, originalmente primeiro single e seria a faixa de abertura, agora ganha novo contexto. Canção no melhor estilo rock BJ que traz na memoria a fase “Keep The Faith (1992)”. “Story of Love”, balada que discute sobre o amor incondicional à família. Em especial aos pais e mães. Como eles cuidam e se preocupam com os filhos para mais tarde ser a vez destes cuidar deles. 

Let it Rain”, traz a maior referência de Jon na musica, Bruce Springsteen. “Lower The Flag”, balada acústica que reflete sobre a vida e a morte. “Blood in the Water”, balada poderosa no melhor estilo BJ de ser. Com solo inspirado de Phil X. Uma critica à xenofobia. Já “Brothers in Arms”, não é cover da clássica canção do Dire Straits, e sim um blues rock potente inspirado nas palavras do jogador de futebol americano Colin Kaepernick, que se pronunciou contra o preconceito racial. “Unbroken” composta para o documentário “To The Service (2019)”. Apesar do tom patriota americano, ela dá seu recado sobre os soldados norte-americanos que retornam do front de guerra sofrendo de stress pós- traumático. O saldo final mostra que Jon e grupo não tem medo de envelhecer. 


Mesmo após o auge vivido nos anos 80 com “Slippery When Wet (1996)” e “New Jersey (1988)” marcados com som mais hard rock e se renovando com “Keep The Faith (1992)” e “These Days (1995)”. Eles não têm medo de tocarem o estilo que os marcou. Ratificado nos discos “Crush (2000)”, “Bounce (2002)” e “Have A Nice Day (2005)”. Além do flerte com a country music em “Lost Highway (2007)”. Apesar de deixarem duvidas nos discos “The Circle (2009)” e o esquecível “Burning Bridges (2015)”, com canções que não foram lançadas oficialmente. Foi com “What About Now (2013)”, este ultimo a contar com as seis cordas da guitarra de Richie Sambora, e o penúltimo “This House Not For Sale (2016)”, onde eles deixam bem claro, a sonoridade que os define musicalmente nos dias de hoje. 


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