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"AS PANTERAS" estão de volta! Kristen Stewart à frente delas


Surgidos nos anos 70, o trio de espiãs “Panteras” vindas de uma agencia independente, elas atuam na Califórnia. Tendo como chefe, o misterioso Charlie Townsend. Só conhecem sua voz e são coordenadas por Bosley. Assim temos a premissa do seriado televisivo que estreou em 1976 e teve cinco temporadas, encerrado em 1981. Deles surgiram talentos com Jacklyn Smith, Kate Jackson, Cheryl Ladd e talvez sua maior referência Farrah Fawcett.

Nos anos de 2000 e 2003, elas retornam. Agora interpretadas por Drew Barrymore, Lucy Liu e Cameron Diaz em “As Panteras” e “As Panteras Detonando” respectivamente. Apesar do relativo sucesso, a franquia não pegou. Somente agora em 2019, elas ressurgem pelas mãos de Elizabeth Banks. Conhecida por seu trabalho a frente das câmeras na franquia Jogos Vorazes como a estilista de moda Effie Trinket e mais recente no terror “Brightburn: Filho das Trevas (2019)”. Estreou como diretora no segundo filme da sua franquia musical “A Escolha Perfeita” em 2015. Assumindo também seu roteiro a partir da história escrita por Evan Spiliotopoulos & David Auburn


Com ela, a trama ganha tom global. Saindo da ensolarada Califórnia e abrindo agencias mundo afora. Por isso temos a presença de varias pessoas que assumem a persona de Bosley. O mais velho deles, John (Patrick Stewart, o Professor X da franquia X-Men) está se aposentando. Sua substituta é Rebecca (Banks). Ela mesma era uma Pantera, sendo indicação dele. Seu trabalho é selecionar e treinar futuras agentes. Tendo como protegidas, a descolada Sabina Wilson (Kristen Stewart, a Bella da franquia Crepúsculo) e a mal-humorada Jane Kano, ex-agente do MI6 (a modelo britânica Ella Balinska).

Contam com o apoio de Edgar Bosley (Djimon Hounson), que supervisiona as ações de Jane. Onde criaram uma relação pai-filha. Atendendo o chamado da programadora Elena Houghlin (Naomi Scott, a princesa Jasmine de “Aladdin, 2019”). Esta trabalha para Brock, a empresa do magnata Alexander Brock (Sam Claflin de “Como Eu Era Antes de Você, 2016”). Ela criou Calisto. Uma inteligência artificial capaz de criar energia sem esgotar fontes naturais e ser autossustentável. Mas ainda é um protótipo. Nas mãos erradas, ele pode ser uma arma letal. É um pulso eletromagnético portátil, que pode causar a morte de pessoas ao seu redor. Elas precisam impedir que o artefato caia nas mãos erradas.


Dai a mote para a nova aventura de “As Panteras (Charlie’s Angels, 2019)”. Banks acerta no humor e nas referencias. Onde vemos imagens que relembram a serie e os filmes dos anos 2000. Se conectando a eles, mas não sendo diretamente uma continuação.  Por sua experiência cômica, as tiradas funcionam bem. E o timing de suas atrizes mostra isso. Em especial Kristen. Deixando os filmes alternativos, para fazer um papel mais voltado para a ação. Assim como Ella, sendo ela o termômetro para as melhores sequencias. Seus embates com o vilão da vez Hodak, o assassino (Jonathan Tucker) são de tirar o folego. Naomi está bem como a nerd da vez e ansiosa para se tornar uma das “Panteras”.

A voz de Charlie anteriormente era feita pelo veterano John Forsythe, agora substituído por Robert Clotworthy. E Patrick Stewart bem diferente do que conhecemos. Mesmo assim, com a competência de sempre. “As Panteras” cumpre o que promete, sendo uma ótima película de ação com pitadas de James Bond. DICA: Não saia da sala, seguindo o exemplo dos filmes da Universo Cinematográfico Marvel, há duas cenas pós-créditos. Recheadas de participações especiais como a lutadora Ronda Rousey, Hailee Steinfeld, Laverne Cox e Jacklyn Smith reprisando seu personagem na serie, Kelly Garrett.

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