De
volta após três dias de descanso, o festival Rock in Rio exibe uma diversidade
musical de dar inveja ao Lollapalooza Brasil que ocorre na terra da garoa. Iniciando
as apresentações no PALCO SUNSET,
temos uma das novas sensações da cena alternativa nacional, a banda Francisco, El Hombre. Que ao lado dos
colombianos Monsieur Periné. Para nos
mostrar a brasilidade da primeira junto à salsa cheia de swing da segunda. Mesclando
a tropicália de Caetano & Gil com a musicalidade de nossos hermanos
perfeitamente.
Logo
em seguida no melhor estilo “Grande
Encontro”. Projeto que reuniu Elba Ramalho, Alceu Valença, Geraldo Azevedo
e Zé Ramalho, que celebravam a musica regional do Noroeste, temos o Pará Pop.
Que reuniu Dona Odete, Fafá de Bélem, Jaloo e Lucas Estrela,
todos Paraenses de nascença. Celebraram a musicalidade do estado do Pará com
grandes sucessos de suas respectivas carreiras. Seja sozinho ou em dupla no
palco.
O rapper
Emicida sobe ao Palco Sunset para
trazer seu repertorio cheio de critica social e com muitas atitudes em canções como
“AmarElo” e “Levanta e Anda”. Ao junto deles, as irmãs gêmeas Lisa-Kaindé e
Naomi Diaz, que formam o duo Ibeyi. Delas
ouvimos “Bang” e “Deathless”. Com três juntam a batida hip
hop e o som caribenho se mostram uma ótima mistura, em “Hacia El Amor” e “Libre”.
Encerrando
as atividades no Sunset, temos o “Hip Hop Hurricane”. Projeto que
reuniu Rael, Baco Exu do Blues, Rincon
Sapiência, Agir e a Nova Orquestra, onde nos trouxe a união
do erudito com o hip hop e o funk. Canções como “Te Amo Desgraça”, “Envolvidão”
e “Hip Hop é Foda”, exemplificam como
foi essa fusão. Contando com a presença de 31 músicos no palco.
O Capital Inicial traz seu pop rock
padrão para abrir o PALCO MUNDO. É a
abertura perfeita para um dos ícones da música, o guitar hero Nile Rodgers. Líder da banda Chic, com eles literalmente voltamos no
tempo. Estamos nos anos 70 na Era Disco, com “Dance Dance Dance”, “Everybody
Dance” e “I Want Your Love”. Um tributo
ao seu trabalho como produtor em “Notorious”
do Duran Duran e “Let’s Dance” do camaleão
do rock David Bowie. Para manter-se conectado com as novas gerações agradece ao
duo Daft Punk por tê-lo chamado para tocar com eles e Pharrell Williams, “Get Lucky”.
Encerrando
uma apresentação com as antológicas “Le
Freak” e “Good Times”, com o
placo invadido por parte da plateia. E repetindo a ótima impressão deixada por
eles na edição de 2017 do Rock in Rio, quando tocaram no Palco Sunset. Com uma
contagem regressiva estampando o telão do palco, o Panic at the Disco de Brendon
Urie estreia no Rock in Rio com um setlist que privilegia seus principais
sucessos como “Victorious”, “Hallelujah”, “Crazy = Genius”, “The Ballad
of Mona Lisa” e “Nine in the
Afternoon”, esta com Urie no piano.
“I Write Sin Not Tragedies” faz a alegria
dos fãs. É a deixa para a inusitada versão para a antológica “Bohemian Rhapsody” do Queen. Com
“Say Amen (Saturday Night)” e “High Hopes”, Panic at the Disco se despede do festival. Em sua quarta passagem no Rock in Rio,
os californianos do Red Hot Chilli
Peppers já mandam a pulsante “Can’t
Stop” e a psicodélica “Zephyr Song”.
Anthony Kiedis carismático como sempre,
Flea é um show a parte. Incansável,
dançando e pulando com seu contrabaixo a tiracolo. Tocam “I Wanna Be Your Dog” de Iggy Pop & The Stooges.
E tiram
do baú musical “Sikamikanico”, canção
punk que foi B side do single (quem se lembra???) “Under The Bridge (1991)”. Tocada a pedido do guitarrista Josh Klinghoffer, que estava fazendo
aniversário na noite. Com “Just What I
Needed” prestam tributo ao líder da banda anos 80 The Cars Ric Ocasek,
falecido em 15 de setembro deste ano. Terminam a primeira parte do show
com “Aeroplane”, “The Power of Equality” e “By The Way”. O bis começa com Josh cantando “I Don’t Wanna Grow Up” dos Ramones. “Goodbye Angels” e o hit “Give it Away” finalizam o show com a bandeira do Brasil estampada no telão.
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