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A DIVERSIDADE MUSICAL DOMINA O 4º DIA DO ROCK IN RIO (03.10.2019)


De volta após três dias de descanso, o festival Rock in Rio exibe uma diversidade musical de dar inveja ao Lollapalooza Brasil que ocorre na terra da garoa. Iniciando as apresentações no PALCO SUNSET, temos uma das novas sensações da cena alternativa nacional, a banda Francisco, El Hombre. Que ao lado dos colombianos Monsieur Periné. Para nos mostrar a brasilidade da primeira junto à salsa cheia de swing da segunda. Mesclando a tropicália de Caetano & Gil com a musicalidade de nossos hermanos perfeitamente. 


Logo em seguida no melhor estilo “Grande Encontro”. Projeto que reuniu Elba Ramalho, Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho, que celebravam a musica regional do Noroeste, temos o Pará Pop. Que reuniu Dona Odete, Fafá de Bélem, Jaloo e Lucas Estrela, todos Paraenses de nascença. Celebraram a musicalidade do estado do Pará com grandes sucessos de suas respectivas carreiras. Seja sozinho ou em dupla no palco.


O rapper Emicida sobe ao Palco Sunset para trazer seu repertorio cheio de critica social e com muitas atitudes em canções como “AmarElo” e “Levanta e Anda”. Ao junto deles, as irmãs gêmeas Lisa-Kaindé e Naomi Diaz, que formam o duo Ibeyi. Delas ouvimos “Bang” e “Deathless”. Com três juntam a batida hip hop e o som caribenho se mostram uma ótima mistura, em “Hacia El Amor” e “Libre”.


Encerrando as atividades no Sunset, temos o “Hip Hop Hurricane”. Projeto que reuniu Rael, Baco Exu do Blues, Rincon Sapiência, Agir e a Nova Orquestra, onde nos trouxe a união do erudito com o hip hop e o funk. Canções como “Te Amo Desgraça”, “Envolvidão” e “Hip Hop é Foda”, exemplificam como foi essa fusão. Contando com a presença de 31 músicos no palco.


O Capital Inicial traz seu pop rock padrão para abrir o PALCO MUNDO. É a abertura perfeita para um dos ícones da música, o guitar hero Nile Rodgers. Líder da banda Chic, com eles literalmente voltamos no tempo. Estamos nos anos 70 na Era Disco, com “Dance Dance Dance”, “Everybody Dance” e “I Want Your Love”. Um tributo ao seu trabalho como produtor em “Notorious” do Duran Duran e “Let’s Dance” do camaleão do rock David Bowie. Para manter-se conectado com as novas gerações agradece ao duo Daft Punk por tê-lo chamado para tocar com eles e Pharrell Williams, “Get Lucky”. 


Encerrando uma apresentação com as antológicas “Le Freak” e “Good Times”, com o placo invadido por parte da plateia. E repetindo a ótima impressão deixada por eles na edição de 2017 do Rock in Rio, quando tocaram no Palco Sunset. Com uma contagem regressiva estampando o telão do palco, o Panic at the Disco de Brendon Urie estreia no Rock in Rio com um setlist que privilegia seus principais sucessos como “Victorious”, “Hallelujah”, “Crazy = Genius”, “The Ballad of Mona Lisa” e “Nine in the Afternoon”, esta com Urie no piano. 


I Write Sin Not Tragedies” faz a alegria dos fãs. É a deixa para a inusitada versão para a antológica “Bohemian Rhapsody” do Queen. Com “Say Amen (Saturday Night)” e “High Hopes”, Panic at the Disco se despede do festival. Em sua quarta passagem no Rock in Rio, os californianos do Red Hot Chilli Peppers já mandam a pulsante “Can’t Stop” e a psicodélica “Zephyr Song”. Anthony Kiedis carismático como sempre, Flea é um show a parte. Incansável, dançando e pulando com seu contrabaixo a tiracolo. Tocam “I Wanna Be Your Dog” de Iggy Pop & The Stooges. 


E tiram do baú musical “Sikamikanico”, canção punk que foi B side do single (quem se lembra???) “Under The Bridge (1991)”. Tocada a pedido do guitarrista Josh Klinghoffer, que estava fazendo aniversário na noite. Com “Just What I Needed” prestam tributo ao líder da banda anos 80 The Cars Ric Ocasek, falecido em 15 de setembro deste ano. Terminam a primeira parte do show com “Aeroplane”, “The Power of Equality” e “By The Way”. O bis começa com Josh cantando “I Don’t Wanna Grow Up” dos Ramones. Goodbye Angels” e o hit “Give it Away” finalizam o show com a bandeira do Brasil estampada no telão.

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