Com "VELOZES & FURIOSOS: HOBBS & SHAW", a franquia ganha seu 1º spin-off

O improvável sucesso da franquia “Velozes & Furiosos” pegou de surpresa a Universal Studios, bem como seus produtores. Seu ator principal Vin Diesel ganhou fama mundial e hoje faz parte do Universo Cinematográfico Marvel. Desde que surgiu em 2001, já tivemos oito filmes sobre Dominic Toretto, conhecido por ser um grande piloto de corridas ilegais, e sua família. Para saber mais nos links:VELOZES & FURIOSOS 7 (https://cyroay72.blogspot.com/2015/04/sete-vezes-velozes-furiosos.html) e VELOZES & FURIOSOS 8 (https://cyroay72.blogspot.com/2017/04/8x-velozes-furiosos.html)

Agora a franquia se expande com “Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw (Fast & Furious presents: Hobbs & Shaw, 2019)”, onde vemos a impossível união do detetive Luke Hobbs (o carismático Dwayne Johnson) e o terrorista Deckard Shaw (o mercenário Jason Statham). Os dois precisam lutar juntos para salvar o mundo de um vírus letal que uma empresa biotecnológica, a Eteon, desenvolveu e deseja acabar com parte da humanidade. Junto a isso, a irmã de Deckard, Hattie (Vanessa Kirby de “Missão Impossível: Efeito Fallout, 2018”), uma agente do serviço secreto inglês, o MI6, é acusada de ter roubado tal artefato e assassinado a equipe que cuidava dele. Quando na verdade, ela foi emboscada por Brixton (o Heimdall Idris Elba), que trabalha para a Eteon.

Brixton com implantes cibernéticos é quase indestrutível. Enquanto Hattie fugiu com o vírus, incubado em seu corpo. Fazendo com que as agências internacionais corram atrás dela. A CIA pede a Hobbs e Shaw para encontrarem Hattie antes de todos para evitar o caos no mundo. Eles não gostam da ideia e nem um do outro. Daí o mote para “Hobbs & Shaw”. Uma historia rocambolesca escrita por Chris Morgan, que assumiu o papel e a caneta da franquia desde “Velozes & Furiosos: Desafio em Tóquio (2006)”, que teve o auxilio de Drew Pearce.

Este que escreveu o roteiro de “Homem de Ferro 3 (2013)”. Dirigido por David Leitch, que realizou o excelente thriller de ação “Atômica (2017)” e a continuação do anti-herói Deadpool, “Deadpool 2 (2018)”. Aproveitando a boa sintonia da dupla Johnson & Statham visto em “Velozes & Furiosos 7”, aqui vemos os dois bem a vontade em seus papeis. Sem a sombra de Dom Toretto, eles têm a liberdade para desenvolver uma amizade inimaginável e junto a Vanessa, formam um trio que enche a tela de carisma e humor. 

Por ser ex-dublê, Leitch pode usar sua experiência para inovar em sequencias de ação de tirar o folego. Não devendo nada ao que já foi visto nos filmes anteriores. Destaque para o ato final da película, onde nossos heróis precisam ir aos seus limites para derrotar Brixton. E pegando o tom familiar de Dom, temos uma aproximação das famílias de Hobbs e Shaw. Onde conhecemos mais profundamente seus respectivos passados. “Hobbs & Shaw” conta com varias participações especiais.

O retorno da rainha Helen Mirren como a matriarca dos Shaw, Quennie; Cliff Curtis (“Megatubarão, 2018”) como o irmão mais velho de Luke, Jonah; Kevin Hart (que trabalhou com Johnson em “Um Espião e Meio, 2016”) é o abestalhado agente federal Dinkley e o eterno Deadpool Ryan Reynolds como o agente da CIA Locke. É com ele que temos duas cenas pós-créditos e ao final deles, uma terceira com um descontraído bate-papo entre Luke e Deckard.