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"O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO (NETFLIX)"

Historias reais sempre renderam bons e/ou grandes filmes como “Um Sonho Possível (2009)”, “Histórias Cruzadas (2011)” e “A Hora Mais Escura (2012)”, por exemplo. O canal das redes sociais Netflix aproveitando o tema, juntamente com Chiwetel Ejiofor, (o feiticeiro Mordo do filme Marvel “Doutor Estranho, 2016)”, para lançar o filme “O Menino que Descobriu o Vento (The Boy Who Harnessed The Wind, 2019”).

O conto verídico de um menino malawaino chamado William Kamkwamba, nascido em um vilarejo em Malauí, que viu a luta dos pais para cria-lo e a irmã Annie (Lil Banda) na situação de extrema pobreza em que vivem. Ejiofor levou algum tempo para preparar a adaptação do livro de mesmo nome de Bryan Mealer e Kamkwamba. Onde aprendeu a língua e a cultura Malawiana, sendo que 80% da película é falada na língua local, o nianja, e o resto em inglês por causa das escolas de lá. William é interpretado por Maxwell Simba.


Chiwetel faz seu pai Trywell e Aïssa Maïga é a mãe Agnes. Todos têm orgulho de William, por seu empenho escolar. Porem as coisas mudam em seu vilarejo, quando o governo local adquiri terrenos próximos e derruba arvores no seu entorno, para seu desenvolvimento industrial. O que prejudica o território com as fortes chuvas locais que devastam as plantações das fazendas e criando longos períodos de seca.

Prejudicando a economia deles, Trywell e Agnes buscam por recursos. Pois não querem tirar o estudo dos filhos. Bem como a sobrevivência deles e de seu povo. A situação aperta e William precisa deixar a escola, mesmo assim frequenta escondido às aulas de ciência e a biblioteca. E lá pode ter encontrado uma solução dos problemas para o pai e à comunidade. Assim temos a trama básica de “O Menino que Descobriu o Vento”.


Ejiofor, estreando como diretor e roteirista, traz esta historia verídica de modo tocante e edificante. Sem cair no tom piegas, o que é comum no gênero. O destaque fica para o empenho de William para conseguir ajudar o vilarejo e em especial, o pai. Muito bem interpretado por Simba. Ao mesmo tempo, a crítica social está presente. Onde vemos como um governo inescrupuloso não se preocupando com seu povo. O desenvolvimento do agronegócio e industrial, o desmatamento desenfreado acima das necessidades de uma população que já vive em condições de suprema necessidade, chegando ao estagio de fome total. 

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