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"THE POST: A GUERRA SECRETA"


Desde que o polemico empresário Donald Trump foi eleito ao cargo do homem mais poderoso do planeta, ou seja, Presidente dos Estados Unidos da América. Tanto o país como o mundo inteiro, tem vivido tempos atribulados. Seja pelas suas declarações sem qualquer sentido ou preconceituosas a determinado nicho da sociedade mundial. Ou pela atual politica adotada nos EUA.

A classe artística de lá, se opõe claramente a Trump. Há protestos em todas as vertentes. Seja musical ou programas de TV como o humorístico Saturday Night Live ou através da tela grande do cinema. Até o mago Steven Spielberg resolveu se pronunciar sobre o assunto em seu mais recente trabalho, “The Post – A Guerra Secreta (The Post, 2017)”. Que discute o vazamento de informações secretas sobre o verdadeiro envolvimento dos EUA na guerra do Vietnã. 


Onde o New York Times, através de uma fonte que estava totalmente a par do assunto, revelou tais documentos em 13 de junho de 1971. O governo da época do Presidente Nixon agiu rápido. Com uma ação na justiça, proibiu a circulação do periódico por quase uma semana. Daí o redator chefe do The Washington Post, Ben Bradlee, enxergou a oportunidade para não ficar atrás do fato. Com o auxilio de seus melhores repórteres e pesquisadores, entre eles Ben Bagdikian. Foram em busca de maiores informações a respeito. Em especial, a fonte do NY Times. Até aquele momento, o Washington Post só tinha circulação local. Só mais tarde, ganharia o país.

Bagdikian descobre que o funcionário do Departamento de Defesa Daniel Ellsberg, foi o responsável pelo vazamento. Os documentos ficaram conhecidos como “Papéis do Pentágono”.  Eles foram idealizados por Robert McNamara, ex-secretário de defesa norte-americana. Mostrando que a investida no Vietnã não seria o que prometia. Estava fadada ao fracasso completo. Mesmo assim, sancionada pelos presidentes John F. Kennedy, Lyndon Johnson e Eisenhower.


Bradlee precisa da autorização de sua chefe imediata, a Publisher Katharine “Kay” Graham. O Washington Post é uma herança de família. Passada de geração a geração. Seu pai deixou o marido de Kay dirigindo o negócio até seu falecimento precoce. Fazendo com que ela assumisse a frente do jornal.  Tendo conhecimento do tal “documento”, precisa tomar uma difícil decisão. Se os publica ou não e tendo que responder judicialmente por isso. Podendo perder tudo o que foi conquistado pela família.

Assim temos o mote inicial de “The Post – A Guerra Secreta”. Um thriller investigativo com a marca Spielberg. Como mestre do cinema, desenvolve uma trama envolvente com seu olhar apurado e rica em detalhes. Ao mesmo tempo, tem o apego familiar que lhe é característico. Em determinados momentos, a película nos lembra outro filme investigativo, “Todos os Homens do Presidente (1976)”, sobre o escândalo de Watergate. Que levou Nixon a renunciar a presidência dos EUA.


Bradlee e Kay são feitos pelos monstros Tom Hanks e Meryl Streep respectivamente. Hanks com a competência de sempre, é a mola propulsora que faz todos, e convence Kay, a seguirem em frente, mesmo que isso os leve à prisão. Streep exibe a fragilidade inicial da personagem. Se questionando sobre o assunto, porque McNamara é um amigo pessoal e a ajudou em seu pior momento em vida. Ao mesmo tempo, preocupada com o futuro das netas e dos filhos, caso seja processada pelo governo Nixon. Depois se convencendo que precisava ir adiante e mostrar a verdade para o povo norte-americano. 

Os dois possuem uma sintonia em cena, pouco vista nos dias de hoje. McNamara é interpretado por Bruce Greenwood (o capitão Pike da franquia Star Trek), Sarah Paulson (da serie de TV “American Horror Story desde 2011”) faz a esposa de Bradlee e Bob Odenkirk (o advogado Saul de “Breaking Bad (2008 a 2013)” e da serie Netflix “Better Call Saul desde 2015”) é Bagdikian. Apesar de pequenos, eles possuem papéis determinantes na trama.

Comentários

  1. O filme foi bom! Acho que The Post é um dos melhores filmes da historia. Desfrutei muito deste filme pelo bom enredo e narrativa. Faz pouco tempo que vi e fiquei encantada. Penso que é um dos melhores filmes de Meryl Streep esta muito bem feito e muitas das cenas que fazem são ótimas. Gostei muito da história por que não é tão previsível como outras. Realmente vale a pena todo o trabalho que a produção fez, cada detalhe faz que seja um grande filme. É uma historia que vale a pena ver.

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