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"KINGSMAN: O CÍRCULO DOURADO"

Quando estreou em 2015, o filme britânico “Kingsman: Serviço Secreto” levantou certa desconfiança no ar. Mesmo com o rei gago Colin Firth liderando o elenco e na cadeira de diretor Matthew Vaughn, que tem no currículo o excepcional “Kick Ass: Quebrando Tudo (2010)” e “X-Men: Primeira Classe (2011)”. Para surpresa de todos, inclusive dos envolvidos, foi um sucesso mundial de publico e critica.

Sua trama de espionagem parodiando os filmes de James Bond e do gênero agradaram. Baseada na HQ escrita por ele e Mark Millar sobre uma agencia de espionagem independente do MI6, como uma homenagem a Bond. Para saber mais no link: http://cyroay72.blogspot.com.br/2015/03/kingsman-o-servico-secreto.html



Passado certo tempo, vemos o jovem Eggsy (Taron Egerton) estabelecido como agente Galahad. Substituindo seu mentor (Firth), morto no primeiro filme. Sempre auxiliando por Merlin (Mark Strong, “O Jogo da Imitação, 2014”). Este é responsável pela logística e armamento. Seguindo a regra de “Serviço Secreto”, este novo episodio chamado “Kingsman: O Círculo Dourado (Kingsman: The Golden Circle, 2017)”, logo de cara uma sequencia de abertura de tirar ao folego com Eggsy reencontrando um antigo desafeto dos tempos de cadete no KINGSMAN, Charlie Hesketh (Edward Holcroft). 

Com “Let’s Go Crazy” de Prince rolando e estourando as caixas de som da sala de cinema. Mais tarde, descobre-se que Charlie trabalha para a maior traficante de drogas do mundo, Poppy (Juliane Moore, Oscar de Melhor Atriz por “Para Sempre Alice, 2014”). Com um pequeno porem, ninguém sabe disso. Fazendo com que crie uma droga, que na verdade é um vírus mortal. Aqueles que a usarem terão uma morte dolorosa. Poppy usa todos os recursos tecnológicos que dispõe e destruí todas as bases dos KINGSMAN na Inglaterra. Vitimando o novo Arthur (Michael Gambon, o Dumbledore da saga Harry Potter) e a melhor amiga de Eggsy, Roxy (Sophie Cookson) e cão de estimação JB.


Só sobreviveram Merlin e Eggsy, que descobrem que há uma filial dos KINGSMAN na terra do tio Sam chamada STATESMAN. Chegando lá, descobrem que a agencia está disfarçada como uma destilaria de whiskey. Seu primeiro contato é com o agente Tequila (o bonitão do momento Channing Tatum). O embate entre eles é inevitável. Tequila derruba os dois e os leva para uma sala de interrogatório. Ao lado de Tequila, a cientista Ginger (Halle Berry, a Tempestade da saga mutante X-Men). Lá matam dois coelhos numa cajadada só. Tequila e Ginger descobrem que Eggsy e Merlin são agentes KINGSMAN realmente.

Ao mesmo tempo, eles encontram Harry (Firth) vivo. Para seu espanto, entendem como ele sobreviveu ao tiro que o matou. Mas ele perdeu a memoria, não se lembrando de quem foi antigamente. Mais tarde, conhecem o líder dos STATESMAN, Champagne (o cowboy Jeff Bridges) e o agente Whiskey (Pedro Pascal, o Oberyn Martell de “Game of Thrones”). Para juntos, impedirem os planos malignos de Poppy contra a humanidade.


Assim temos o mote de “Kingsman: O Círculo Dourado”. Mais uma vez dirigida por Matthew Vaughn, que repetiu a parceria com a roteirista Jane Goldman para a nova história. Como no primeiro filme, sequencias de ação empolgantes de dar inveja, aos melhores filmes do gênero e os excessos do vilão megalomaníaco Valentine (Samuel L. Jackson) passaram para Poppy, com uma atuação convincente de Moore

Vaughn usa todas as referencias de “Serviço Secreto” e as leva à decima potencia. Quer dizer, a influencia de Bond, em especial aos filmes do Roger Moore, são vistas para o espectador mais atento. Como o sapato de Eggsy com ponta de faca e a sequencia que ele e Whiskey precisam se salvar com um paraquedas que tem a bandeira dos EUA no seu design.


O Círculo Dourado” conta com a participação mais que especial de sir Elton John. Como ele mesmo, raptado por Poppy. Ele a entretém com shows temáticos de suas personas mais conhecidas como “Captain Fantastic” e “The Bitch is Back”. O ato final da película é embalado pelo seu hit “Saturday’s Night Alright for Fighting” e os cães robôs de Poppy são chamados de Bernie e The Jet. 

Referência direta à canção “Bernie and the Jets”. E uma brincadeira com o atual Presidente dos EUA Donald Trump, que feito por Bruce Greenwood. Que revisa o papel feito anteriormente em “A Lenda do Tesouro Perdido 2:  Livro dos Segredos (2007)”. Foi sem querer é claro. Pois o filme foi feito antes do resultado final das eleições norte-americanas.

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