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A franquia "PIRATAS DO CARIBE"


O que você não imagina, acaba se tornando uma realidade. Isso é o que chamamos de “a magia do cinema”. Melhor dizendo uma atração do Parque da Walt Disney em Orlando (Miami), é hoje uma das franquias de maior sucesso da sétima arte.

No caso, estamos falando de “Piratas do Caribe”. Os executivos da empresa visualizaram seu potencial. Já que é uma das atrações mais visitadas pelo parque temático. Associaram-se ao produtor Jerry Bruckheimer, com quem trabalhariam mais tarde em outra franquia de sucesso, “A Lenda do Tesouro Nacional”. Dai surge à ideia para o primeiro filme sobre os piratas, que ganhou o título “Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra (Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl, 2003)”.

Aqui temos a história do abestalhado pirata, Capitão Jack Sparrows (Johnny Depp) em busca de seu navio, o Perola Negra. Que perdeu por causa de um motim de seu principal imediato, Hector Barbossa (Geoffrey Rush). Já este com a embarcação sob seu comando, saqueiam os sete mares. Até que cometam um erro, roubam um tesouro amaldiçoado dos astecas. Que os tornam em imortais. Com um porem: perdem a sensibilidade do toque e paladar. 


Chegam à cidade portuária Port Royal. Administrada pelo Governador Swann (Jonathan Pryce) e que tem uma filha chamada Elizabeth Swann (Keira Knightley). Barbossa e seus comandados estão atrás de outras peças astecas e que podem acabar com a maldição. Por isso, atacam a cidade. Em meio a isso, temos o ferreiro Will Turner (Orlando Bloom), que tem uma admiração secreta e correspondida por Elizabeth. Jack também está por lá, em busca de um novo navio e tripulação para recuperar o Perola Negra. Assim Barbossa sequestra Elizabeth por acredita que ela tenha a chave para resolver o problema deles.

Fazendo com que Will corra em seu socorro e fazendo uma união com Jack. Já que este busca recuperar seu navio e se vingar de Barbossa. Junto a eles, o Comodoro Norrington (Jack Davenport) que utiliza toda a frota naval de Port Royal para salvar Elizabeth. Já que o pai dela lhe prometeu em casamento.


Em uma trama rocambolesca criada por Terry Rossio, Ted Elliott, Stuart Beattie & Jay Wolpert têm a introdução perfeita para os "Piratas do Caribe" no cinema. Muito bem amarrada, conhecemos seus personagens. Destaque fica para Depp. Que criou seu papel a partir da figura mitológica do rolling stone KeithKeefRichards. Palavras do próprio. Seus trejeitos, sotaque, fala embaralhada e totalmente sem noção. Cativou o grande público e critica. Que lhe deu fama mundial e duas indicações para Melhor Ator no Oscar e no Globo de Ouro daquele ano.

Bloom, que já havia se destacado na saga do Anel como o elfo Legolas. Com “Piratas do Caribe” só ratificou seu carisma com o grande publico. Trazendo Keira Knightley, como uma das novas musas do cinema de sua geração. E Geoffrey Rush nos brindando um dos vilões mais cativantes do gênero capa e espada com seu Capitão Barbossa.

PIRATAS DO CARIBE: A MALDIÇÃO DO PEROLA NEGRA (2003)

Com o sucesso inesperado do primeiro filme, Jerry e os executivos da Disney já se prontificaram para realizar mais dois episódios para completar uma trilogia do despirocado pirata Jack Sparrow. Agora temos o casamento de Will e Elizabeth. Mas ele é interrompido pelo Lorde Cutler Beckett (Tom Hollander) da Companhia das Indias Orientais. Que possui um acordo com o governo britânico.

Ele manda prender o casal, porque eles ajudaram Jack a fugir. Bem como ex-Comodoro Norrington. Will consegue escapar e vai atrás dele. Já Elizabeth é presa. Seu pai é destituído do cargo em Port Royal. Will em sua viagem até a ilha dos piratas Tortuga. Encontra-se com o Holandês Voador, barco do pirata Davy Jones (Bill Nighy). Ele está encarregado de levar os marítimos mortos ao mar para o paraíso. Mas ele desvirtua esta lei e os recruta para sua tripulação.


Ele também está à procura de Jack. Pois tem uma divida de vida com ele. Na embarcação tem um reencontro inesperado com seu passado. Lá está seu pai, “Bootstrap” Bill Turner (Stellan Skarsgärd). Deixando Will numa saia justa. Preocupado em ajudar o pai e ao mesmo tempo, libertar a mulher amada. Ao mesmo tempo, Jack e Davy tem um encontro definitivo, que determinará o futuro dos dois mundos. O dos vivos e dos mortos. A segunda aventura ganhou o nome de “Piratas do Caribe: O Baú da Morte (Pirates of the Caribbean: Dead Man’s Chest, 2006)”.

PIRATAS DO CARIBE: O BAÚ DA MORTE

Iniciando de onde parou “O Baú da Morte”, com o retorno de Barbossa (Rush). Para auxiliar Will e Elizabeth a trazer de volta Jack do mundo dos mortos. Juntam-se a eles e à tripulação do Perola Negra formado pelo imediato Gibbs (Kevin McNally), a feiticeira Tia Dalma (Naomie Harris). Ela esconde de todos, um segredo sobre Davy Jones e sua verdadeira origem. Todos vão literalmente até o fim do mundo. Que é titulo da película que fecha a trilogia Piratas do Caribe, “No Fim do Mundo (Pirates of the Carribean: At World’s End, 2007)”.

Barbossa, Will e Elizabeth vão até os confins da China para verem o pirata Sao Feng (Chow Yun-Fat) que tem informações de como encontrar Jack, preso no Baú de Davy Jones. São emboscados pelas tropas de Beckett. Todos conseguem escapar e Barbossa deseja chamar todos os piratas para um confronto final contra a Companhia das Índias Orientais. Eles podem ser convocados quando os nove lordes piratas estão reunidos e cada um possui um amuleto. Juntos, pode evocar a deusa Calipso. Só que Jack está desaparecido e precisa ir atrás dele por ser um dos lordes. 


Já Will está no Holandês Voador com pai. Buscando encontrar um modo de ajuda-lo e se unir a Elizabeth conforme prometeu a ela. Dentro do baú de Davy Jones, há seu coração. Ele é sua fonte de vida e ratifica a lenda do navio: “O Holandês Voador precisa de um capitão”. Para fazer aquilo que Davy Jones deixou de lado. Guiar aqueles que foram levados pelo mar para seu descanso final.

Todos foram dirigidos por Gore Verbinski, vindo da comedia romântica “A Mexicana (2001)” e da refilmagem do terror japonês “O Chamado” de 2002. Ele soube aproveitar a história mesclando com perfeição romance, aventura, humor e uma pitada de terror. Aliado com o que há de melhor em termos de tecnologia no ramo de efeitos visuais, a cargo da Industrial Light and Magic. Levando o Oscar de Melhores Efeitos Especiais por “Piratas do Caribe: O Baú da Morte”.

PIRATAS DO CARIBE: NO FIM DO MUNDO

Quando imaginávamos que a jornada de Jack Sparrow havia se encerrado. Então que a Disney anuncia o lançamento de “Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas (Pirates of the Caribbean: On Strange Tides)” para 2011. Desta vez ele vai atrás da Fonte da Juventude. Ao final de “No Fim do Mundo”, ele ficou com um mapa que mostrava sua localização. Agora sozinho, ele precisa enfrentar um dos mais temidos piratas dos sete mares, o Barba Negra (Ian McShane) e encarar um amor do passado, Angelica (Penélope Cruz). Filha de seu algoz. Atrás dele, temos a Espanha e a Inglaterra. Esta representada por Barbossa, que deixou de ser pirata. Para se tornar um Comodoro a serviço da sua Majestade britânica. 


A cadeira de diretor passou para Rob Marshall do premiado musical “Chicago (2002)”, que manteve o ritmo alucinante dos filmes da trilogia. Que se destacava pelas loucas escapadas de Jack para se livrar dos problemas a sua frente. Juntamente com a trilha sonora musical vibrante composta por Hans Zimmer. E a participação mais que especial daquele que inspirou Johnny Depp a criar seu personagem mais emblemático e carismático, o rolling stone Keith Richards. Que faz seu pai, o Capitão Teague, que também é o Guardião do Código dos Piratas. Como bem vimos em “No Fim do Mundo” e em “Navegando em Águas Misteriosas”. E nos filmes do Universo Cinematográfico Marvel, a franquia se notabilizou com a famigerada cena pós-crédito. Em todos há uma, relacionadas direta ou indiretamente com a continuidade da história.

PIRATAS DO CARIBE: NAVEGANDO EM ÁGUAS MISTERIOSAS

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