Chega ao fim à expectativa criada em torno da equipe de vilões transformados em heróis da DC Comics. Estamos falando sobre o “Esquadrão Suicida (Suicide Squad, 2016)”, dirigido e escrito por David Ayer. Que escreveu o roteiro do aclamado policial “Dia de Treinamento (2001)”. Ganhando destaque na cadeira de diretor com “Os Reis da Rua (2008)”, “Marcados para Morrer (2012)” e mais recentemente no filme de guerra “Corações de Ferro (2014)”. A DC em parceria com a Warner nos trouxe uma nova versão do Superman com “Homem de Aço (2013)” e no ano passado lançou o filme em que o kryptoniano se encontra com o Cavaleiro das Trevas em “Batman vs. Superman: A Origem da Justiça (2015)”. Sendo a introdução para a vindoura película da Liga da Justiça (a estreia está prometida para 2017). No filme, vemos também a Mulher- Maravilha. Sem deixar de mencionar, a trilogia definitiva do Homem-Morcego de Christopher Nolan. Para saber mais nos links abaixo:
HOMEM DE AÇO
TRILOGIA DO CAVALEIRO DAS TREVAS por CHRISTOPHER NOLAN
BATMAN vs SUPERMAN: A ORIGEM DA JUSTIÇA
É
aonde chegamos ao “Esquadrão Suicida”.
Com a DC aproveitando o excelente
momento vivido pela Marvel e também está iniciando sua franquia na sétima arte
com o Universo Estendido DC. Para aqueles não estão familiarizados com a
história, um grupo de vilões é criado com o consentimento do governo dos EUA
para lutar contra possíveis ameaças em solo norte americano. Sua linha do tempo
segue os eventos vistos em “Batman vs.
Superman: A Origem da Justiça”.
A
agente Amanda Waller (Viola Davis, a
Annalise Keating da serie de TV “How to Get Away With Murder, desde 2014”) é a idealizadora
do projeto. Tendo ao seu lado, o comandante do exercito Rick Flag (o novo
Robocop Joel Kinnaman) que tem a
missão de liderar e ao mesmo tempo, controlar os vilões em suas ações. Ele os encontra
na prisão de segurança máxima Belle Reve. São eles: Pistoleiro (o MIB Will Smith), Arlequina (a musa Margot Robbie), Capitão Bumerangue (Jai Courtney, o filho do Duro de Matar
John McClane em “Um Bom Dia para Morrer, 2013”), Magia (Cara Delevingne, “Cidades de Papel, 2015”), Crocodlio (Adewale Akinnouoye-Agbaje) e El Diabo (Jay Hernandez).
Mais tarde se juntam a Flag sua segurança pessoal, a ninja Katana (Karen Fukuhara), e o mercenário Amarra (Adam Beach), que também foi selecionado por suas habilidades especiais. Todos foram escolhidos pelos seus poderes. Pistoleiro por sua mira perfeita, nunca erra um tiro. Arlequina, pela sua perspicácia e agilidade. Capitão Bumerangue, por ser um hábil assaltante de bancos e joalherias. Crocodilo, o nome já diz tudo. El Diabo tem o poder de controlar o fogo. E Magia é uma bruxa da primeira era da civilização na Terra. Que tomou o corpo da arqueóloga Juno Moone, como diz um velho ditado: “Estava na hora e no lugar errados”. Cada um é apresentado no melhor formato de quadrinho, com direito a tema musical. Por exemplo, Bumerangue por ser australiano toca AC/DC. Já Crocodilo ganha “Fortunate Son” do Creedence Clearwater Revival. Com isso, dito somos apresentados à Força Tarefa X. Assim são chamados pelo alto comando das Forças Armadas dos EUA.
Atendendo um chamado em Midway City, onde forças sobrenaturais estão atacando a cidade. O grupo vai até lá para descobrir o que está acontecendo e salvar as pessoas. Por detrás disso, está Magia. Que despertou o irmão Incubus, para juntos criarem uma arma de destruição em massa. Enquanto isso, a equipe vai se conhecendo e tentando interagir melhor entre eles. Temos a trama básica de “Esquadrão Suicida”.
Com
uma história que poderia ter sido melhor desenvolvida e aproveitar as aparições
pontuais do Ben Affleck como Batman
na ótima sequencia de perseguição com o Coringa (Jaret Leto, Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “Clube de Compras
Dallas, 2014”) e Arlequina. Ezra Miller,
o Flash, quando prende Bumerangue. Will
Smith mostra a competência de sempre. Um misto de assassino de aluguel e um
pai zeloso pela filha Zoe (Shailyn
Pierre-Dixon). Viola Davis se
mostra perfeita como Amanda Waller ao encanar a personagem da HQ.
Não
é possível comparar a performance de Leto
como Coringa com a de Heath Leger em “Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008)”.
Poucas cenas e quando surge, não parece a vontade no papel. Ayer acerta da ação frenética e no
repertorio musical. Além das citadas acima temos “Sympathy for the Devil” dos
Rolling Stones e encerrando a película com “Bohemian Rhapsody” do Queen.
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