Em tempos de Olimpíadas em nossa terra brasilis, entrando em cartaz nos melhores cinemas da sua cidade a história real de Michael “Eddie The Eagle” Edwards, o primeiro saltador de esqui britânico a competir os Jogos Olímpicos do esporte. Em “Voando Alto (Eddie The Eagle, 2016)”, com direção de Dexter Fletcher e tendo Taron Egerton, a jovem revelação de “Kingsman: Serviço Secreto (2015)”, como o biografado.
Desde criança, Michael sempre quis disputar uma olimpíada. Em
qualquer que seja a modalidade. Seu pai (Keith
Allen) nunca quis isso para ele, preferia que fosse gesseiro como ele. Já a
mãe (Jo Hartley) sempre o
incentivou. Em sua fase adolescente, Michael é interpretado por Tom Costello Jr. e Jack Costello.
Depois de vários altos e baixos, já adulto, ele é dispensado da equipe inglesa de esqui alpino de Downhill. Não conformado com isso, percebe que a Inglaterra não tem um representante na modalidade de salto em esqui. Largando tudo, vai até Alemanha em busca de um treinador e apesar de seu despreparo físico e financeiro, segue em busca de seu sonho.
Lá enfrenta o preconceito de outros competidores e da liga do esporte. Até que encontra Bronson Peary (o Wolverine Hugh Jackman), um ex-atleta promissor do esqui. Que agora vive bêbado e trabalha como motorista de trator. Apesar dos percalços, Eddie e Bronson se entendem. O segundo vê uma oportunidade de redenção ao treinar o jovem. Iniciante no esporte, Eddie sofre. Sua determinação o faz seguir em frente. Este é a trama básica de “Voando Alto”.
O roteiro escrito pelos iniciantes Sean Macaulay e Simon Kelton nos traz o melhor dos anos 80. Em especial, o ano de 1988. Quando ocorre a principal competência do salto em esqui em Calgary (Canadá). Vemos como o jeito atrapalhado de Eddie e sua perseverança, cativam a todos. Graças a Taron que incorporou o personagem até fisicamente.
Ao final do filme, temos as fotos reais de Eddie. Hugh Jackman com a competência de sempre. Mostra que sabe se desvencilhar de seu papel mais marcante no cinema. Como o mentor de Eddie, dosando na medida certa o tom dramático e cômico de Bronson. O veterano Christopher Walken (Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “O Franco Atirador, 1978”) faz uma breve e comovente aparição como o antigo treinador de Bronson.
“Voando Alto” como todo bom filme sobre
esportes, o momento de superação se impõe, não importando o tamanho do
obstáculo à frente. Pontuado por uma trilha musical com canções do melhor pop
rock dos anos 80 como “Two Tribes
(Frankie Goes to Hollywood)”, “Make My
Dreams (Hall & Oates)” e “Jump
(Van Halen)”.
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