E começa a maratona do
Festival Lollapalooza na cidade de
São Paulo no autódromo de Interlagos. Contando com mais de 50 atrações
nacionais e internacionais dos mais diversos estilos musicais que existem no
planeta. Esta diversidade é o lema do festival.
No dia de hoje (12 de
março de 2016), as atrações se dividiram nos cinco palcos temáticos do
festival. O Skol Stage com The
Baggios, Matanza, os punk
rockers do Bad Religion, a
psicodelia do Tale Impala e o principal
show da noite, o rapper enxaqueca Enimem.
No Onix
Stage tivemos Dônica, Eagles of Dead Metal, Of Monsters and Men e Mumford & Sons. Já no Axe Stage o Ego Kill
Talent, Vintage Trouble, Supercombo, The Joy Formidable, Cold War
Kids, Halsey, os rappers sul-africanos Die Antwoord e Marina and
the Diamonds deixaram seu recado. O Kidzapalooza é dedicado para crianças, os futuros
roqueiros. E o Trident
at Perry’s é o espaço da música eletrônica
com DJ’s como Zerb, Groove Delight, Matthew Roma, A-Trax, RL Grime, Flosstradamus, o brasileiro Alok
e Kaskade.
Segue abaixo um pequeno
relato de como foram às apresentações do dia.
Skol Stage
The Baggios: Banda de Sergipe (Pernambuco) que trouxe seu blues rock ao festival.
The Baggios: Banda de Sergipe (Pernambuco) que trouxe seu blues rock ao festival.
Matanza: Com sua filosofia de boteco de
esquina, Jimmy London e companhia
mostram a que vieram. Com seu misto de hardcore metal em canções como “A Arte
do Insulto”, “Clube dos Canalhas” e “Chamado de Bar”.
Bad
Religion: Greg Graffin exibindo seus cabelos
brancos junto à banda nos trouxe o melhor do punk rock do final dos anos 80 e
inicio dos 90 e atacando logo na abertura do show com os clássicos “Fuck You” e
“21th Century Digital Boy”. Literalmente lavaram a alma dos punk rockers
presentes e encerrando os trabalhos com “American Jesus”.
Tale
Impala: Som calcado
na psicodelia dos anos 60 junto a um ar atual com elementos eletrônicos. A
banda australiana chamou a atenção de todos com canções do seu último álbum “Currents
(2015)” junto a sucessos como “Elephant”, “Feels Like Only We Go Backwards e”Alter
Ego”.
Enimem: o rapper não autorizou a transmissão
do show pela TV paga e nem pela internet.
ONIX STAGE
Dônica: banda carioca com influencia da tropicália
de Gil & Caetano mesclado com rock progressivo dos anos70.
Eagles
of Death Metal: Depois
da apresentação no Bataclan do dia dos atentados em Paris em novembro Passado.
A banda liderada pelo vocalista e guitarrista Jesse Hughes mostra a que veio com seu rock’n’roll cru, direto e
reto. Hughes não para um minuto,
correndo de um lado para outro do palco. Destacando as canções “Cherry Cola”, “I
Want You So Hard”, “Wannabe In LA”, com direito a cover de “Save A Prayer” do
Duran Duran.
Of
Monsters and Men: A banda
indie islandesa em sua segunda vez no país bem como no festival. Tocou na
edição de 2013 e já chamou atenção naquela época. Foi considerado um dos melhores
daquele ano. A folk music é sua principal característica adicionado com sons étnicos.
Canções como “Empire”, “Dirty Paws” e “Yellow Light (há muito tempo não tocada
por eles)” fizeram a alegria dos presentes.
Mumford
& Sons: Em sua
primeira passagem em nossa terra brasilis, já atacam os hits “Babel” e “Little
Lion Man”. A grande duvida que pairava no ar, era como eles se apresentariam. Vindo
de trabalhos que tinham como referência, a folk music. Seu último disco “Wilder
Mind (2015)” é calcado nas guitarras.
O que vemos e ouvimos é
uma apresentação que se divide nos dois momentos. Agradando os presentes e o momento
que faz a alegria de uma fã chamada para subir ao palco pelo vocalista Marcus
Mumford. Ela traduz suas palavras dizendo que este foi o melhor show da
carreira da banda e que o Brasil é o seu novo país favorito. É a deixa perfeita
para o sucesso “I Will Wait”.
AXE STAGE
Ego
Kill Talent: Banda
brasileira recém-formada. Com canções em inglês e rock pesado deixam seu
recado.
Supercombo: A banda indie da Vitória da Bahia
mostra sua força como um dos expoentes da nova geração do rock brasileiro,
apresentando uma nova canção “Lentes” ao lado da musa do rap paulistano Negra Li.
Vintage
Trouble: banda com
calcado na soul music dos anos 50 e 60 com pitadas do melhor rock da época. Contando
com o carismático vocalista Ty Taylor e
uma banda e vestidos à caráter, apesar do forte sol deixaram seu recado com
canções como “Run Like The River”.
The
Joy Formidable: Indie
rock galês diz a que veio para o festival.
Cold
War Kids: Banda Punk
rock da California (EUA) em sua primeira vez na nossa terra brasilis.
Halsey: A nova sensação da pop music atual,
a cantora norte americana bem a vontade usando uma blusa transparente que
mostrava seu sutiã branca e um shortinho de dar inveja à Vanessa Popuzuda. Fez alegria
dos fãs com uma apresentação simples e direta com canções como “Strange Love” e
“Castle”.
Die
Antwoord: Dupla
rapper sul africana visto na ficção cientifica com consciência social “Chappie
(2015)”, trouxe seu rap engajado e recheado por referências sociais de seu país.
Empolgando a todos.
Marina
and the Diamonds:
Depois da furada na edição do ano passado, a musa galesa está finalmente no
Lollapalooza Brasil. Assim ouvimos seu pop rock eletrônico que faz a alegria do
publico com hits como “Hollywood”,”Teen Idle”, “How To Be A Heartbreaker” e “Primadonna”.
Pede desculpas pela “mancada” de 2015 e diz que seu show será dividido em três partes.
Como em suas apresentações regulares, não um setlist feito para festivais.
Exibindo uma excelente
forma física (no quesito curvas e não deixando de exibir seus belos atributos) além
da voz potente e ótima presença de palco. Sem necessitar de recursos de palco
como efeitos visuais. Só trocando de roupas para cada canção.
TRIDENT AT PERRY’S
O trace, o drum’n’bass
e o que há melhor na música eletrônica esteve presente neste palco. Que o
transformou numa verdadeira rave ao ar livre. Muito bem representado por
figuras como Matthew Roma, RL Grime, Flosstradamus, Alok e Kaskade.
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