A maratona musical da
edição brasileira do Festival
Lollapalooza chega ao seu final. Deixando a todos que foram ao Autódromo de Interlagos com sorrisos de
orelha a orelha. Como de praxe, os mais diversos estilos musicais fazem parte
de seu cardápio. Segue abaixo o relato das apresentações nos respectivos
palcos.
SKOL STAGE
Dingo
Bells: Power trio gaúcho
deixa seu cartão de visita no festival.
Marrero: Hard rock potente com forte
influencia de Led Zeppelin e Black Sabbath. O trio chama atenção por não ter
contrabaixista e seu vocalista de voz marcante Anderson Kratsch.
Twenty
One Pilots: Duo norte
americano que trouxe sua mistura de som ao festival. Rap, música eletrônica e
uma pitada de rock fazem parte dela. Chamam atenção por trocarem de vestuários a
cada canção e pelo ecletismo musical de seu líder e vocalista Tyler Joseph se revezando nos teclados,
piano, ukelele e contrabaixo junto ao baterista Josh Dun. “Stressed Out”, “Heavydirtysoul” e “Guns for Hands” empolgam
a galeria. Ao final da apresentação, Tyler
escala a estrutura do palco e agita lá do alto a bandeira do Brasil.
Noel
Gallagher’s High Flying Birds:
O British Pop chega ao festival. Com a cara sisuda de sempre, Noel sobe ao palco e já manda “Everybody
is in the Run” de seu disco homônimo de estreia. Dá continuidade com canções de
seu trabalho mais recente (“Chasing Yesterday, 2015”), “Look All The Doors”, “In
The Heat of the Moment” e “Riverman”. Manda um recado para os fãs do Oasis que
desejam sua reconciliação com o irmão Liam em “You Know We Can’t Go Back”. Junto
a isso, um sorriso sarcástico. Para fazer uma media com os mesmos, toca a lisérgica
“Champagne Supernova” e as obscuras “Listen Up” e “Digsy’s Dinner”. E terminando
o show com o jogo ganho tocando as clássicas “Wonderwall” e “Don’t Back in
Anger”.
Florence
and the Machine: A carismática
Florence Welsh prende a atenção de
todos com sua voz cortante e presença marcante de palco. Sem deixar de
mencionar o vestido esvoaçante e levemente transparente. O repertorio da banda também
ajuda. “What The Water Gave Me” e “Shake it Out” é cantada junto ao publico. Um
apanhado de soul music, música étnica e clássica mais uns bites eletrônicos.
Dedica e presenteia a canção “How Big How Blue How Beautiful” para os
presentes. Com “Dog Days Are Over”, seu maior sucesso, deseja que a felicidade
tome conta de todos.
ONIX STAGE
Maglore: Banda de rock da Bahia deixa seu
recado no festival.
Walk
The Moon: Banda nova
com som calcado nos anos coloridos anos 80. O vocalista Nicholas Petrica agitou o publico. Chamaram o grupo de percussão Meninos do Morumbi para tocarem juntos “Working
This Body”. E fechando o show com seus sucessos “Shut Up and Dance” e “Anna Sun”.
Alabama
Shakes: A líder e
cantora Brittany Howard solta a voz
em sua segunda passagem no festival e em nossa terra brasilis. Ela e a banda
tocam canções de seu último álbum “Sound and Colour (2015)” como o hit “Don’t
Wanna Fight”. Howard disse que amou
tocar por aqui da primeira vez. Falando estar apaixonada eternamente pelo
Brasil. Não faltaram sucessos como “Hold On”.
Jack
Ü: União dos dois
maiores DJ’s dos EUA, Skrillex e Diplo. Transformam o palco Onix em uma pista de dança a céu
aberto. Que contando com a participação especial do MC Bin Laden.
AXE STAGE
Versalle: Banda que participou do programa
Superstar da Rede Globo deixando uma boa impressão no festival.
Seeed: Grupo alemão que mistura sua língua nativa
com ragga muffin’, reggae e ska. Muito animados seus integrantes interagem com
os presentes. Fora a apresentação pessoal, todos em impecáveis ternos e
gravatas.
Albert
Hammond Jr.: O guitarrista
dos Strokes nos brinda com seu rock puramente vindo sua cidade natal, Nova
York. Há momentos que lembra sua banda, mas nada que tira o credito de seu
trabalho autoral. Onde também canta suas canções como “Caugh by the Shadows”, “Born
Slippy” e “Backto the 101”.
Odesza: duo norte americano de música eletrônica
que se diferencia dos demais ao usar instrumentos de sopros em suas canções.
Jungle: Banda vinda da Inglaterra que tem
como base sonora a soul music, o funk e reggae com elementos eletrônicos.
Planet
Hemp: Substituindo o
rapper da velha guarda Snoop Dogg, Marcelo
D2, BNegão e sua trupe do Planet voltam ao festival para tocar
suas canções politicamente incorretas. Contando com a participação especial do
Rato de Porão João Gordo, que
inclusive estava comemorando seu aniversário no dia.
TRIDENT’S at PERRY’S
Como na noite anterior,
a música eletrônica é muito bem representada por nomes como os DJ’s Jack Novak, Gramatik, Duke Dumont e Zeds Dead. Como muito trip hop, acid
house, trace, drum’n’bass e acid jazz. Com um pequeno diferencial, tivemos a
presença da nova estrela do rap nacional, a curitibana Karol Conka em seu momento “É nóis da favela” e o rapper de
consciência social Emicida.
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