Quem nunca sonhou em poder prever o próprio futuro ou daqueles que ama? Ou mesmo fazer uma graninha com este dom? Foi visto algo parecido no drama sobrenatural dirigido pelo mítico cowboy Clint Eastwood, “Além da Vida” com Matt “Jason Bourne” Damon. Com isso dito, o diretor brasileiro Afonso Poyart faz sua estreia no mercado internacional do cinema com o suspense policial “Presságios de um Crime (Solace, 2015)”. Chamando atenção com o excelente filme de ação tresloucado “Dois Coelhos (2012)” e agora trabalha ao lado do Hannibal Lecter sir Anthony Hopkins, Jeffrey Dean Morgan (o Negan da serie de TV “The Walking Dead” desde 2010), a belíssima Abbie Cornish (“Robocop, 2014”) e o garoto enxaqueca Colin Farrell (“Um Conto do Destino, 2014”).
Hopkins é o médium e medico aposentado John Clancy, é chamado pelo investigador do FBI Joe Merriweather (Morgan) para trabalhar em um caso que lhe está tirando o sono. De inicia, ele recusa a oferta. Vive isolado no campo, após a morte da filha por leucemia. Conhece a parceira de Joe, a psiquiatra forense Katherine Cowles (Cornish). Após ser tocado por ela, John começa a ter visões sobre o caso. Que envolve as vítimas, sobre a vida de Katherine e Joe. E consegue visualizar mesmo que parcialmente, o rosto do assassino. Resolve então ler os relatórios de suas vítimas. Percebe que ele e o serial killer podem ter relação em comum. Junto a isso, cada uma delas possui uma característica em comum e são atacadas por um golpe atrás das costas abaixo da nuca.
John decide se juntar a eles, para ajuda-los. São chamados, o assassino atacou novamente. Uma mulher é encontrada morta em seu apartamento, dentro da banheira cheia de água e flores. John toca nela e vê como foi ocorreu tudo. Não enxerga o rosto do serial killer, só vislumbres. Ele deixou pistas para o FBI, como por exemplo, a hora que chegariam lá (04:16 AM) e outra com a seguinte indagação: “Quem Sou Eu?”. Como um bom quebra cabeça, a trama de “Presságios de um Crime” se mostra envolvente. Sempre a frente de John e seus amigos, o assassino como vemos no seu decorrer é Farrell. Ele tenta se comunicar com John através de suas visões sobre o caso e seus colegas.
Junto
ao suspense crescente, ótimas sequencias de ação no ato final. Hopkins volta
a fazer um papel relevante. Com poucas e ótimas participações em “Noé (2014)”,
nos filmes Marvel “Thor (2011)” e “Thor: O Mundo
Sombrio (2013)”. Sem deixar de mencionar o misto de biografia com
making off em “Hitchcock (2012)”, que mostrava todos os percalços
do mestre do suspense para fazer o clássico “Psicose (1960)”. Morgan e Cornish fazem
bem seus papeis. Ele como o melhor amigo para todas as horas e ela é a antagonista
do personagem de Hopkins, por não acreditar no dom dele. E Farrell,
quando resolve atuar de verdade, mostra que sabe fazê-lo.
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