Chegamos ao
final da jornada de Katniss Everdeen (Jennifer
Lawrence) em “Jogos Vorazes: A
Esperança: O Final (The Hunger Games Mockinjay Part II, 2015)”. Seguindo de onde parou a primeira parte, a jovem que nunca quis ser o símbolo de
uma revolução, sendo medicada após o ataque de seu companheiro de luta nos jogos, Peeta (Josh Hutcherson). Comentamos no link: http://cyroay72.blogspot.com.br/2014/11/a-esperanca-nos-jogos-vorazes.html. Escondidos no subterrâneo,
onde era o Distrito 13. Katniss junto a Plutarch (Philip Seymour-Hoffman, Oscar de Melhor
Ator por “Capote, 2005”) e a presidente do 13, Alma Coin (Julianne Moore, Oscar de Melhor Atriz por “Simplesmente Alice, 2014”)
tentam ajudar Peeta a se recuperar da lavagem cerebral e das torturas sofridas
na primeira parte. Quando na verdade, eles têm planos para a heroína na luta contra
o presidente Snow (Donald
Sutherland).
Enquanto isso, Katniss
deseja assassinar Snow para justificar todas as mortes que vimos no decorrer da
franquia. Se sentindo culpada pelo ocorrido com Peeta, é consolada por Gale (Liam Hemsworth). Os dois partem em missão para tentar unir os
outros distritos contra Snow. Até que Katniss é atingida e acreditando estar
morta, Snow tenta usar os meios de comunicação para influenciar as pessoas
contra ela e a revolução. No hospital, ela se
recupera. Vê Finnick (Sam Claflin) e
Annie (Stef Dawson) se casarem. Influenciada
por Johanna (Jenna Malone), Katniss
resolve ir ao campo de batalha sem que ninguém saiba. Indo contra o conselho
dado por Plutarch e em especial Coin. Chegando lá, todos percebem sua presença
e fazendo o sinal que se tornou sua marca pessoal.
Liderando os distritos,
Katniss e seus amigos se encaminham em direção à capital Panem. Com as peças no
tabuleiro, Snow transforma a cidade em uma verdadeira armadilha até sua morada
no centro de Panem, o palácio governamental. Está é a trama básica de “Jogos Vorazes: A Esperança: O Final”,
mais uma vez dirigida por Francis
Lawrence de “Eu Sou A Lenda (2007)”.
Aproveitando
a experiência na aventura anterior, Francis nos traz um complemento da visão
utópica vivida por todos em Panem e nos distritos. O domínio das mídias sociais
para controle das informações. Uma nova ideologia, ao
utilizar a imagem de Katniss para influenciar a todos contra o domínio de Snow.
E ao mesmo tempo, ascender como uma renovada posição politica para todos. No
caso, ilusória, de uma republica mais aberta e democrática.
Apesar ser a mais nova
moda em Hollywood, dividir o episodio final de suas franquias em duas partes. Exemplo
recente, “Divergente”, “Crepúsculo” e “Harry Potter”. Neste caso, não era necessário.
“A Esperança” poderia ter sido um
filme mais longo e único, mostrando os eventos finais da revolução e ascensão
de Katniss como símbolo. Ao invés disso, Francis aproveita o tempo para exemplificar
que essa simbologia funciona exatamente ao contrario. A personalidade forte da
personagem se mostra incomodada com a situação e não acredita nisso. Se vendo
como manipulada por tudo e por todos. E como as mídias sociais podem ser
determinantes na opinião de quem está vendo, lendo e ouvindo.
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