Uma franquia que estava destinada ao esquecimento, onde o primeiro filme “Velozes & Furiosos (The Fast and The Furious)”, estrelado pelo Riddick Vin Diesel e bonitão Paul Walker em 2001, sobre corridas clandestinas e roubo de cargas de caminhões em meio à vastidão das estradas norte-americanas. Em 2003, tivemos o segundo episódio, "+ Velozes, + Furiosos (2 Fast 2 Furious)” só com Walker e somos apresentados a Roman (Tyrese Gibson da franquia Transformers), seu amigo de infância e aplicador de pequenos golpes. Já em 2006, veio o terceiro filme “Desafio em Tóquio (The Fast and The Furious: Tokyo Drift)”, um genérico sem qualquer tipo de ligação com os dois primeiros.
Mas
que teve uma pequena reviravolta no ano de 2009, com o elenco original do
primeiro filme voltando a se encontrar em “Velozes & Furiosos 4 (Fast & Furious)”. Diesel como
Dom Toretto, Walker é o policial do FBI Brian O’Conner, Michelle Rodriguez, a esposa de Don, Letty e a brasileira Jordana Brewster como a irmã de Dom e
interesse romântico de Brian, Mia. Onde Dom e Brian unem forças para irem atrás
de um traficante misterioso chamado Arturo Braga. Escondido na cidade do
Panamá, Dom é avisado por Mia, Letty foi assassinada em Los Angeles. Brian
descobre que Dom está na cidade e precisa da sua ajuda para descobrir quem é
Braga e Dom suspeita que este, está envolvido na morte de sua mulher.
Em 2011, temos “Fast Five: Operação Rio (Fast Five: Rio Heist)”. Dom, Brian e Mia vêm ao Brasil para se esconderem e acabam se envolvendo em um problema local. Onde em uma ação para ganhar um dinheiro, roubam o carro que pertence ao empresário corrupto do Rio de Janeiro, Hernan Reyes (Joaquim de Almeida). Dentro dele, há um chip que mostra todas suas falcatruas na cidade como tráfico de drogas e suborno para políticos locais.
Para
se livrarem dele, eles precisam criam uma equipe para roubar 100 milhões de
dólares e incrimina-lo de vez. Daí, temos de volta Roman, o hacker Tej Parker (Ludacris), o piloto Han (Sung Kang) e a bela Gisele (Gal Gadot). Tej apareceu em “+ Velozes, + Furiosos”, Han em “Desafio em Tóquio” e Gisele em “Velozes & Furiosos 4”. Atrás deles,
o oficial de campo do FBI Luke Hobbs (o Hércules Dwayne Johnson).
Ainda em fuga, Dom e equipe são procurados por Hobbs que precisa de sua ajuda. Ele está atrás de um criminoso inglês que usam carros potentes em suas operações. Em troca, Hobbs oferece a eles o perdão de todos os seus crimes. Ao mesmo tempo, dá a Dom um bom motivo para aceita-la. Mostrando uma foto de Letty, onde ela na verdade sobreviveu ao atentado.
Este é
o mote inicial de “Velozes & Furiosos 6 (Furious
6, 2013)”. Para saber mais, leia o link: http://cyroay72.blogspot.com.br/2013/05/na-sexta-marcha-com-velozes-furiosos.html
. É aonde chegamos ao sétimo episodio da franquia, simplesmente chamado de “Velozes
& Furiosos 7 (Furious 7,
2015)”. Dirigido desta vez por James
Wan de “Invocação do Mal (2013)”
e “Sobrenatural (2011)” substituindo
Justin Lin que está na série desde “Desafio
em Tóquio”.
Agora Dom e sua “família” vivem tranquilamente em sua cidade natal, Los Angeles. Com Brian tentando se adaptar à nova rotina familiar e cuidando do filho Jack, como leva-lo à escola em uma minivan por exemplo. Enquanto isso em Londres, Owen Shaw (Luke Evans), vilão do último filme, está invalido em um hospital e é visitado pelo irmão, Deckard (o mercenário Jason Statham). Que jura vingança contra Dom e seus amigos.
Ex-agente
secreto do governo britânico, agora trabalha como terrorista contratado. Ele
invade o escritório de Hobbs para obter informações sobre Dom em uma sequência
espetacular. A luta entre eles ganha proporções gigantescas. Onde Wan faz proveito da mais moderna
tecnologia ao usar câmeras inversas para acompanhar os movimentos muito bem
coreografados da luta entre eles.
Ele
consegue colocar Hobbs no Hospital, este chama Dom para avisa-lo sobre Deckard
e que todos estão em perigo com ele à solta. Começa um jogo de gato e rato
entre eles. Até que surge o agente Frank Petty (Kurt Russell, o Cobra Plissken. Quem se lembra?). Ele trabalha com
Hobbs e foi sugestão dele para proteger Dom e amigos.
Este encomenda um trabalho para Dom e assim pegar Deckard. Eles vão à procura de uma hacker chamada Ramsey (Nathalie Emmanuel) que criou um programa chamado “O Olho de Deus”. Capaz de localizar qualquer pessoa em qualquer ponto do planeta através de câmeras de transito, celulares, tablets e por aí vai. Eles precisam resgata-la de um terrorista (Djimon Hounsou, “Guardiões da Galáxia, 2014”) que deseja o programa também. Como já virou marca registrada da franquia, em uma sequência de tirar o folego (literalmente), eles conseguem salvar Ramsey. Ela lhes diz que não está com “O Olho de Deus”, que deixou com um amigo em Abu Dahbi. Só com um pórem, ele o vendeu para um príncipe, fazendo com eles precisem recupera-lo.
Mais um desafio para Dom, Brian e amigos. O príncipe mora em conjunto das torres mais altas da cidade e “O Olho de Deus” está instalado em um carro raro no último andar do prédio. Este é o mote da película que traz de volta os veículos mais rápidos e modificados que se tem notícia, belas mulheres junto à uma edição ágil com o diretor vindo do mundo sombrio da sétima arte e que se mostra um hábil maestro para cenas de ação que dariam inveja a Ethan Hunt com suas missões impossíveis. “Velozes & Furiosos 7” é também um tributo à memória de Paul Walker.
Como você deve saber ele faleceu em meio às suas filmagens em um acidente de carro (ironia do destino) em 30 de novembro de 2013. Fazendo com que o filme fosse interrompido, reeditado e reescrito com seus irmãos Caleb e Cody sendo chamados para personifica-lo em determinadas cenas. Se este sétimo capitulo realmente encerra a franquia, ainda não se sabe. Sem querer, mata dois coelhos numa cajadada só. Faz uma linda homenagem à Walker com seus melhores momentos na série e um até logo de seus companheiros de cena, em especial, Vin Diesel que o chama de “irmão”.
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